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MPDFT investiga homofobia após beijo gay em formatura da PM 6o2r50
Cidades

MPDFT investiga homofobia após beijo gay em formatura da PM 4ev66

Coronel da reserva da Polícia Militar fez comentários preconceituosos após a publicação de uma foto em que dois casais homossexuais recém-ingressos à corporação se beijam 581i48

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) vai instaurar um procedimento no Núcleo de Enfrentamento à Discriminação do MPDFT e uma apuração da prática homofóbica por conta da declaração de um coronel da reserva da Polícia Militar do DF considerada "homofóbica". Além disso, o órgão garantiu que irá adotar  medidas cabíveis em relação ao acusado. 


As declarações do policial vieram a público após formatura de Praças da Turma VI dos novos soldados da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), realizada sábado (11/1). As mensagens e áudios demonstram discriminação e repulsa às fotos publicadas em que dois policiais recém-formados (um homem e uma mulher), ambos homossexuais, beijavam os companheiros.

 

Em áudio divulgado em redes sociais, o coronel da reserva da PMDF critica a atitude dos novos militares: "nos nossos regulamentos nós temos.... aprendemos sempre que se deve preservar a honra e o pudor do policial militar. Então é isso que foi quebrado ali. Aquela avacalhação ali, aquela frescura ali poderia ser evitada."

 

"Esses aí eu acho que não se criam na Polícia Militar. Nós conhecemos bem como é nosso ambiente e o que deve acontecer durante a trajetória deles. Nós vamos ver que vai existir aquele esfriamento, o isolamento deles dentro da corporação. Eles não se criam. (...) Muito obrigado, senhores, os senhores conseguiram destruir a reputação da nossa Polícia Militar",  continua o coronel.  

 

Por meio de nota oficial, a Polícia Militar do Distrito Federal informou que não compactua ou apregoa quaisquer tipos de preconceito e que as declarações do coronel reformado não condizem com o ponto de vista do comando da Corporação. "Os áudios atribuídos ao coronel da Reserva Remunerada manifestam uma opinião pessoal dele e serão analisados. Nenhum integrante da Corporação está autorizado a dar entrevista sobre o assunto, para tentar evitar maiores exposições e controvérsias", afirma o texto.  

Apuração x343q

O deputado distrital Fábio Felix (Psol), comanda a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), enviou à Polícia Militar um pedido de apuração dos fatos. Também foi acionado a corregedoria da PM, pedindo que seja investigado o crime de LGBTIfobia por parte dos policiais. 

 

Segundo a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar (CDDHCEDP) da CLDF, o áudio do coronel pode configurar crime de homofobia, pois revela desprezo aos policiais pela circunstância de eles serem homossexuais. 

 

Em resposta, por meio de documento, a comissão de Direitos Humanos diz que o áudio é "de extrema gravidade, porque evidencia que o oficial acredita que o ambiente da PM-DF é tão homofóbico que os policias serão isolados e, eventualmente, deixarão a corporação. A declaração é expressa: homossexuais 'fora do armário' envergonhariam a corporação. Trata-se de entendimento que precisa ser rechaçado fortemente pelo comando da corporação, sob pena de se permitir firmar tal entendimento".

 

*Estagiário sob supervisão de Vinicius Nader