Correio Braziliense
postado em 16/06/2020 08:15

De acordo com a Cecor, todos os investigados são integrantes de uma facção criminosa autointitulada Comando Sol Nascente. Eles são suspeitos de dar e aos grileiros de terras presos na fase anterior da Operação Horus, deflagrada em setembro de 2019.
O Comando Sol Nascente agia como o braço armado desses grileiros de terras, praticando ameaças e homicídios contra organizações criminosas rivais e intimidando moradores, além de buscar o domínio do tráfico de drogas na região.
As investigações, que vêm sendo levadas desde o início pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado (Draco/Cecor), tiveram início no ano de 2015 e remontam ao início da grilagem de terras na região, em 2009, apontando que nesse período - entre 2009 e 2015 - foram registradas 224 tentativas de homicídio; 205 homicídios consumados e 113 ocorrências de tráfico de drogas no Setor Habitacional Sol Nascente.
Segundo a Polícia Civil, grande parte desses crimes praticados pelo grupo, por rivais ou em decorrência de disputas por terras, tratam-se do período de atuação mais intensa da organização criminosa.
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