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Partindo desse princípio, surgiu a ideia de criar uma série documental tendo Milton Nascimento e o estúdio, em Minas Gerais, como base para relembrar os sucessos do Clube da Esquina. O projeto idealizado pelo diretor Vitor Mafra e pela produtora Gullane se chama <em>Milton e o Clube da Esquina</em>. A série, que será distribuída pelo Canal Brasil (na televisão e na plataforma de streaming), reúne Bituca (como Milton Nascimento é carinhosamente chamado pelos amigos) e a ilustre presença dos amigos Lô Borges, Márcio Borges e Ronaldo Bastos em mais um capítulo dessa jornada musical.<div><div> </div><div>Reunidos novamente em 2020, como na década de 1960, período em que o Clube da Esquina começou a se desenvolver, o quarteto relembra, em cena, histórias e momentos da época, além de gravar e cantar composições que fazem sucesso até hoje. Consolidado nome na música brasileira e internacional, Milton Nascimento foi o precursor do movimento e o artista que mais obteve sucesso na carreira musical. Mesmo assim, não perde a simplicidade e mantém os ideais de um jovem que andava pelas ruas de Belo Horizonte.</div><div> </div><div>O cantor esteve presente, ao lado de Lô Borges e Márcio Borges, no evento oficial de lançamento da série Milton e o Clube da Esquina, no Rio de Janeiro, e, sentado ao lado dos companheiros, ressaltou os ideais da carreira. "As coisas acontecem, pois a gente fez tudo baseado na verdade. Isso serve para a música e para os amigos. Nada mais do que isso. Se não fosse a verdade, eu jamais seria músico."</div><div> </div><div><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2020/01/30/824196/20200129172025391476u.jpg" alt="Milton e os amigos do Clube da Esquina: série revive a revolução mineira na música popular" /> </div><div> </div><div>O grupo de amigos, apesar de pouca idade, tinha muita disposição e talento. Nomes como Beto Guedes, Tavito e Wagner Tiso fizeram parte desse movimento antes de despontarem em outros projetos. Viviam de música e cinema, os programas favoritos da galera. E, mesmo muito jovens, engajaram-se nas lutas do movimento estudantil em um período ditatorial no Brasil. Tudo isso, em conjunto com o amor pela arte, era inspiração o suficiente para que Milton, Lô e Márcio desenvolvessem inúmeras composições, que viriam a se tornar sucessos e são exibidas no novo programa. Márcio Borges, o mais empolgado integrante durante o evento, acredita que nunca existirá um outro movimento que se equipare ao Clube da Esquina.</div><div> </div><div>"Era uma conjunção de coisas que dificilmente vão se reproduzir de novo. Acho que ninguém mais vai fazer isso. Jamais vão conseguir reunir essa quantidade de talentos e pessoas bacanas em um só lugar, em uma esquina, e contar com um artista tão talentoso como <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwczovL3d3dy5jb3JyZWlvYnJhemlsaWVuc2UuY29tLmJyL2FwcC9ub3RpY2lhL2RpdmVyc2FvLWUtYXJ0ZS8yMDE5LzExLzA3L2ludGVybmFfZGl2ZXJzYW9fYXJ0ZSw4MDQzNTEvbWlsdG9uLW5hc2NpbWVudG8tdm9sdGEtYW8tY2VudHJvLWRlLWNvbnZlbmNvZXMtY29tLWNsdWJlLWRhLWVzcXVpbmEuc2h0bWwiLCJsaW5rIjoiaHR0cHM6Ly93d3cuY29ycmVpb2JyYXppbGllbnNlLmNvbS5ici9hcHAvbm90aWNpYS9kaXZlcnNhby1lLWFydGUvMjAxOS8xMS8wNy9pbnRlcm5hX2RpdmVyc2FvX2FydGUsODA0MzUxL21pbHRvbi1uYXNjaW1lbnRvLXZvbHRhLWFvLWNlbnRyby1kZS1jb252ZW5jb2VzLWNvbS1jbHViZS1kYS1lc3F1aW5hLnNodG1sIiwicGFnaW5hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsIm1vZHVsbyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9wayI6IiIsImljb24iOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwiaWRfdHJlZWFwcCI6IiIsInRpdHVsbyI6IiIsImlkX3NpdGVfb3JpZ2VtIjoiIiwiaWRfdHJlZV9vcmlnZW0iOiIifSwicnNzIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIifSwib3Bjb2VzIjp7ImFicmlyIjoiX3NlbGYiLCJsYXJndXJhIjoiIiwiYWx0dXJhIjoiIiwiY2VudGVyIjoiIiwic2Nyb2xsIjoiIiwibm9mb2xsb3ciOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=">Milton</a>", argumentou. </div><div> </div><div>O compositor completou, ainda, fazendo uma crítica ao novo modelo de se fazer música, ressaltando que o estilo sertanejo vem tomando o espaço de outros músicos. "Isso não significa que o Brasil não esteja lotado de talentos. Apesar do mainstream e de a grande mídia rodar apenas um estilo de música, temos vários diamantes."</div><div><br /></div><h3><strong>Novos diamantes</strong></h3><div><br /></div>Na gravação musical de Milton e o <strong>Clube da Esquina</strong>, alguns cantores foram convidados para participar e dividir o espaço com um dos integrantes do grupo. Seu Jorge, Samuel Rosa, Gal Costa e Ney Matogrosso interpretam canções emocionantes e de muita intensidade ao lado de Milton Nascimento, Lô Borges, Márcio Borges e Ronaldo Bastos. Seu Jorge definiu o momento como "uma graduação na carreira". A nova geração musical, entretanto, não deixou nada a desejar em relação aos cantores que estão há mais tempo em carreira. Iza, Criolo e Maria Gadú também são convidados da série e cantam composições que surgiram quando ainda estavam no ventre materno.<div> </div><div>Fabiano Gullane, um dos responsáveis pela produção da série, sente-se realizado com o novo produto. "É um tributo para esses artistas que colocaram a amizade e a música no mesmo patamar. É uma obra que atravessa décadas. Tem 50 anos e continua atual, inspirando novas gerações."</div><div> </div><div>É o caso de<strong> Maria Gadú,</strong> que apareceu de surpresa no evento oficial de estreia e comparou a simbologia política e social envolvendo o lançamento do disco em 1970 e a estreia da série em 2020. "O disco e a revisitação surgem em momentos complicados do país como um todo. Esse desmonte que vem acontecendo há uns quatro anos torna esse trabalho que fala sobre união, local de fala e representatividade mais necessário. O Milton representa o povo preto e indígena. Essa é a voz que vem cantando e encantando com essas músicas que falam de amor. Como representante da geração nova, que aprendeu a fazer música ouvindo essas referências, acho que estamos muito bem. Temos Iza, Criolo, Liniker e Xênia França, por exemplo. A nossa geração entendeu o recado ado pelos anteriores e está se transformando dentro da própria fala. Essa mensagem está sendo repetida, pois ela ainda é necessária."</div><div><br /></div><h3><strong>Produção cinematográfica</strong></h3><div><br /></div><div>Responsável pela direção da produção, Vitor Mafra resolveu apostar em um formato diferente de documentário, baseado no livro Os sonhos não envelhecem - Histórias do Clube da Esquina, de <strong>Márcio Borges</strong>. Nos seis episódios da série, existe um momento musical que é atrelado a um bate-papo posterior envolvendo convidados, amigos e Milton Nascimento. "Não sou documentarista, nem ficcionista, mas, quando o assunto é música, eu tô dentro. O formato da série é interessante, diferente de um documentário. A música fica em primeiro plano e, a partir dela, partimos para as histórias. Levantei a pauta dos diálogos a partir de cada música, sendo que o impacto fica sobre o número musical. Podemos ver nas gravações que o Milton se sentiu à vontade com o repertório e com as conversas, que são agradáveis e naturais", explica.</div><div> </div>Eduardo Bidlovski (também conhecido como BiD), responsável pela direção musical de<em> Milton e o Clube da Esquina,</em> foi ousado ao não mudar nenhum conceito das músicas originais. Manteve os arranjos e acordes, apostando em uma banda de novatos para a reprodução. "Foi emocionante reproduzir cada música. É o projeto em que mais me emocionei de tudo que fiz até hoje, a troca de olhares deles inspira todo mundo. Montei uma banda e realizamos muitos ensaios. Foi uma oportunidade para novos músicos viverem essa experiência de tocar junto com o Clube da Esquina. Tentei recriar os discos da mesma forma que eles soaram há anos atrás, com timbres de guitarra e arranjos de corda originais, para causar uma sensação nostálgica. Fizemos igual para manter o respeito e o carinho que temos pelas músicas", destaca.<div><br /></div><h3><strong>Sempre atuais</strong></h3><div><br /></div><div>Apesar de terem se ado mais de 50 anos dos primeiros movimentos do Clube da Esquina, a musicalidade desenvolvida por eles continua se renovando. Em 2019, os músicos realizaram uma turnê comemorativa ao disco duplo Clube da Esquina, com shows de ingressos esgotados no Brasil e em outros nove países. A renovação, segundo Lô Borges, não surge com novas músicas ou novos integrantes, mas com uma mudança de público. "Esse trabalho com shows nos mostra que é possível fazer 20 anos várias vezes durante a vida. O público se renova. Os nossos contemporâneos estão na plateia, mas os filhos e netos, também. Isso se perpetua e nos dá a oportunidade de fazer mais aniversários. A renovação da chama da canção, da composição, isso é uma coisa que continua sempre presente nos shows e na nossa vida. É muito bacana estar dividindo, mais uma vez, com o Bituca, essa história linda que foi construída em Belo Horizonte", conta.</div><div><br /></div><div><strong>*Estagiário sob a supervisão de Severino Francisco.</strong></div><div><strong>*O repórter viajou a convite do Canal Brasil</strong></div><div><br /></div><div><strong>Serviço</strong></div><div><strong>Milton e o Clube da Esquina</strong></div><div>Novos episódios toda sexta-feira. Estreia nesta sexta-feira (31/1) no Canal Brasil, às 22h30. Classificação indicativa livre.</div><div>Horários alternativos: Sábado, às 13h; Domingo, às 2h e às 9h; Segunda-feira, à 0h15</div></div>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgsapp2.correiobraziliense.com.br%2Fapp%2Fnoticia_127983242361%2F2020%2F01%2F30%2F824196%2F20200129171937622592o.jpg", "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgsapp2.correiobraziliense.com.br%2Fapp%2Fnoticia_127983242361%2F2020%2F01%2F30%2F824196%2F20200129171937622592o.jpg", "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgsapp2.correiobraziliense.com.br%2Fapp%2Fnoticia_127983242361%2F2020%2F01%2F30%2F824196%2F20200129171937622592o.jpg" ], "author": [ ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correiobraziliense5378" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "http://concursos.correioweb.com.br/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 4i682b