{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/acervo/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/acervo/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/acervo/", "name": "Acervo", "description": " ", "url": "/acervo/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/app/noticia/economia/2020/01/15/internas_economia,820489/nova-conjuntura-economica-eua-apoiam-brasil-na-ocde-antes-da-argentin.shtml", "name": "Nova conjuntura econômica: EUA apoiam Brasil na OCDE antes da Argentina", "headline": "Nova conjuntura econômica: EUA apoiam Brasil na OCDE antes da Argentina", "description": "", "alternateName": "Economia", "alternativeHeadline": "Economia", "datePublished": "2020-01-15-0306:00:00-10800", "articleBody": "<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2020/01/15/820489/20200115013925313765e.jpg" alt="dois homens se cumprimentando" />O governo dos <strong>Estados Unidos</strong> decidiu pedir que o<strong> Brasil </strong>seja priorizado na fila de países que tentam entrar como membros na <strong>Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)</strong>. A posição será formalizada nesta quarta-feira (15/1), em reunião do Conselho da OCDE com representantes dos países-membros, em Paris, segundo fontes envolvidas nas tratativas.<br /><br />Até hoje, o governo de Donald Trump vinha apoiando o pleito brasileiro de entrar na organização, mas sem indicar formalmente que posição o Brasil ocuparia na “fila” de candidatos, o que deixava o país no limbo. A mudança acontece depois de um ano em que o governo Bolsonaro mostrou alinhamento com os EUA, apesar de viver percalços na relação com a Casa Branca, e depois de o Itamaraty ter apoiado a ação americana no Iraque que gerou a mais recente crise entre Washington e Teerã.<br /><br />Nota divulgada pela embaixada norte-americana em Brasília e por um porta-voz do Departamento de Estado, em Washington, afirma que “os EUA querem que o Brasil seja o próximo país a começar o processo de adesão para a OCDE”. “Nossa decisão de priorizar a candidatura do Brasil agora como próximo país a começar o processo é uma evolução natural do compromisso assumido pelo secretário de Estado e pelo presidente Trump em 2019”, diz a nota.<br /><br />A promessa de que os EUA apoiariam a entrada do Brasil na OCDE foi feita em março, durante a visita do presidente Jair Bolsonaro a Donald Trump, na Casa Branca. Em agosto, no entanto, a agência Bloomberg revelou que o secretário de Estado, Mike Pompeo, enviara carta à organização na qual manifestava o apoio dos EUA à entrada da Argentina e da Romênia, sem menção ao Brasil. A posição frustrou o governo brasileiro na época.<br /><br />Agora, os norte-americanos afirmam que “apesar de desejarem que o Brasil seja o próximo país a começar o processo de o, os EUA continuam a apoiar as aspirações de entrada da Argentina e Peru”, segundo porta-voz do Departamento de Estado.<br /><h3><strong>Cronograma</strong></h3>Os EUA têm defendido um plano lento de expansão do organismo, contrário ao cronograma defendido pelos europeus, que abarcaria previsões e plano de adesão dos seis candidatos atuais. Depois que a carta de Pompeo veio à tona, o secretário de Estado e Trump reiteraram o apoio ao Brasil, mas novamente sem se comprometer com prazos ou o estabelecimento de um cronograma. Em outubro, o secretário-geral OCDE, Angel Gurría disse que o obstáculo à adesão do Brasil era a posição dos Estados Unidos.<br /><br />Desde então, o Itamaraty vem cobrando dos norte-americanos que somem às declarações de apoio à entrada do país na OCDE a um cronograma claro de adesão que contemple o Brasil. No final do ano ado, diplomatas brasileiros receberam de Washington o aceno de que o país teria boas notícias sobre a questão. Já se especulava, no governo brasileiro, que o processo de adesão da Argentina perderia força. A avaliação é de que o governo eleito ano ado, de Alberto Fernández, já não prioriza a entrada na OCDE como fazia o governo Macri, o que quase anula o desgaste dos EUA com o país ao ar o Brasil na frente.<br /><br />A discussão sobre a adesão à OCDE gira em torno da divergência entre norte-americanos e europeus sobre o tamanho da instituição. O governo Trump é contrário ao alargamento da entidade, enquanto os europeus pedem um cronograma de entrada que contemple um país da Europa para cada outro de fora.<br /><br />Na prática, o novo sinal dado por Washington é uma manifestação importante de apoio dos EUA ao Brasil, mas dá pouca esperança de que haja avanço significativo no processo de adesão se não houver consenso, entre os EUA e os outros 35 membros da organização sobre o cronograma de entrada de todos os candidatos. O processo de entrada pode levar cerca de três anos, segundo especialistas.", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgsapp2.correiobraziliense.com.br%2Fapp%2Fnoticia_127983242361%2F2020%2F01%2F15%2F820489%2F20200115013925313765e.jpg", "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgsapp2.correiobraziliense.com.br%2Fapp%2Fnoticia_127983242361%2F2020%2F01%2F15%2F820489%2F20200115013925313765e.jpg", "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgsapp2.correiobraziliense.com.br%2Fapp%2Fnoticia_127983242361%2F2020%2F01%2F15%2F820489%2F20200115013925313765e.jpg" ], "author": [ ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correiobraziliense5378" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "http://concursos.correioweb.com.br/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 401r11

Nova conjuntura econômica 4o636z EUA apoiam Brasil na OCDE antes da Argentina
Economia

Nova conjuntura econômica: EUA apoiam Brasil na OCDE antes da Argentina 4d6z4z

A posição será formalizada nesta quarta-feira (15/1), em reunião do Conselho da OCDE com representantes dos países-membros, em Paris, segundo fontes envolvidas nas tratativas 16s38

O governo dos Estados Unidos decidiu pedir que o Brasil seja priorizado na fila de países que tentam entrar como membros na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A posição será formalizada nesta quarta-feira (15/1), em reunião do Conselho da OCDE com representantes dos países-membros, em Paris, segundo fontes envolvidas nas tratativas.

Até hoje, o governo de Donald Trump vinha apoiando o pleito brasileiro de entrar na organização, mas sem indicar formalmente que posição o Brasil ocuparia na “fila” de candidatos, o que deixava o país no limbo. A mudança acontece depois de um ano em que o governo Bolsonaro mostrou alinhamento com os EUA, apesar de viver percalços na relação com a Casa Branca, e depois de o Itamaraty ter apoiado a ação americana no Iraque que gerou a mais recente crise entre Washington e Teerã.

Nota divulgada pela embaixada norte-americana em Brasília e por um porta-voz do Departamento de Estado, em Washington, afirma que “os EUA querem que o Brasil seja o próximo país a começar o processo de adesão para a OCDE”. “Nossa decisão de priorizar a candidatura do Brasil agora como próximo país a começar o processo é uma evolução natural do compromisso assumido pelo secretário de Estado e pelo presidente Trump em 2019”, diz a nota.

A promessa de que os EUA apoiariam a entrada do Brasil na OCDE foi feita em março, durante a visita do presidente Jair Bolsonaro a Donald Trump, na Casa Branca. Em agosto, no entanto, a agência Bloomberg revelou que o secretário de Estado, Mike Pompeo, enviara carta à organização na qual manifestava o apoio dos EUA à entrada da Argentina e da Romênia, sem menção ao Brasil. A posição frustrou o governo brasileiro na época.

Agora, os norte-americanos afirmam que “apesar de desejarem que o Brasil seja o próximo país a começar o processo de o, os EUA continuam a apoiar as aspirações de entrada da Argentina e Peru”, segundo porta-voz do Departamento de Estado.

Cronograma 2i572n

Os EUA têm defendido um plano lento de expansão do organismo, contrário ao cronograma defendido pelos europeus, que abarcaria previsões e plano de adesão dos seis candidatos atuais. Depois que a carta de Pompeo veio à tona, o secretário de Estado e Trump reiteraram o apoio ao Brasil, mas novamente sem se comprometer com prazos ou o estabelecimento de um cronograma. Em outubro, o secretário-geral OCDE, Angel Gurría disse que o obstáculo à adesão do Brasil era a posição dos Estados Unidos.

Desde então, o Itamaraty vem cobrando dos norte-americanos que somem às declarações de apoio à entrada do país na OCDE a um cronograma claro de adesão que contemple o Brasil. No final do ano ado, diplomatas brasileiros receberam de Washington o aceno de que o país teria boas notícias sobre a questão. Já se especulava, no governo brasileiro, que o processo de adesão da Argentina perderia força. A avaliação é de que o governo eleito ano ado, de Alberto Fernández, já não prioriza a entrada na OCDE como fazia o governo Macri, o que quase anula o desgaste dos EUA com o país ao ar o Brasil na frente.

A discussão sobre a adesão à OCDE gira em torno da divergência entre norte-americanos e europeus sobre o tamanho da instituição. O governo Trump é contrário ao alargamento da entidade, enquanto os europeus pedem um cronograma de entrada que contemple um país da Europa para cada outro de fora.

Na prática, o novo sinal dado por Washington é uma manifestação importante de apoio dos EUA ao Brasil, mas dá pouca esperança de que haja avanço significativo no processo de adesão se não houver consenso, entre os EUA e os outros 35 membros da organização sobre o cronograma de entrada de todos os candidatos. O processo de entrada pode levar cerca de três anos, segundo especialistas.