A Polícia Civil (PCMG) de os, no interior de Minas Gerais, concluiu inquérito instaurado para apurar o atentado cometido contra um técnico de enfermagem em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na última segunda-feira (23/1), quando um morador em situação de rua ateou fogo contra o servidor público. O suspeito seguirá preso.
O homem em situação de rua havia sido ouvido no dia do crime, quando então foi preso em flagrante. Testemunhas também foram ouvidas na delegacia. “De agora para frente o inquérito seguirá para o Ministério Público para análise. O MP poderá oferecer denúncia, e, em seguida, o Juiz decide se vai acatar, dando início à ação penal. O autor seguirá preso até que o Poder Judiciário conceda a liberdade” explicou o delegado Ismael Soares, que conduziu as investigações.
O suspeito alegou que queria atendimento em razão de uma pequena escoriação nas costas e ficou descontente com o fato de não ser atendido imediatamente.O delegado de plantão ratificou a prisão pelo crime de tentativa de homicídio, sendo o suspeito encaminhado ao presídio de os. Na segunda-feira foi realizada perícia na UPA. O homem confessou o crime.
Ontem pela manhã, os delegados Marcos Pimenta e Ismael Soares estiveram na Santa Casa de Misericórdia de os, local onde a vítima encontra-se internada, oportunidade em que foi possível esclarecer a motivação, bem como quantificar as lesões.
De acordo com a polícia, o suspeito encontrava-se com sinais de embriaguez e almejava ser atendido imediatamente, ao o que a vítima informou que o caso não era grave e que, portanto, não seria uma urgência. Depois disso, o rapaz jogou etanol na vítima e ateou fogo com um isqueiro.
Cobertura do Correio Braziliense 5f31
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