{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/brasil/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/brasil/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/brasil/", "name": "Brasil", "description": "Acompanhe o que ocorre no país em tempo real: notícias e análises ", "url": "/brasil/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/brasil/2024/01/6787996-saude-mental-de-policiais-preocupa-ministerio-da-justica.html", "name": "Saúde mental de policiais preocupa Ministério da Justiça", "headline": "Saúde mental de policiais preocupa Ministério da Justiça", "description": "", "alternateName": "violência", "alternativeHeadline": "violência", "datePublished": "2024-01-17T03:55:00Z", "articleBody": "<p class="texto">Aconteceu no domingo ado. O sargento Paulo Pereira de Souza, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), atirou na cabeça do colega Yago Monteiro Fidelis e, em seguida, tirou a própria vida. Os dois estavam dentro de uma viatura na quadra 400 do Recanto das Emas.</p> <p class="texto">Paulo morreu no local e Yago foi levado para o Hospital Regional de Taguatinga em estado grave, mas não resistiu. Ao Correio, fontes afirmaram que o sargento ava por problemas pessoais, e que, a princípio, não houve uma briga que tivesse motivado as agressões. A tragédia alerta para o fato de que tratar os problemas de saúde mental entre os profissionais de segurança é urgente.</p> <p class="texto">Casos como o de domingo ado chamaram a atenção do <a href="/politica/2023/12/6670901-disputa-aberta-para-suceder-dino-no-ministerio-da-justica.html">Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP)</a>. Estatísticas apontam que apenas nos 10 primeiros meses de 2023, houve um crescimento de 22,22% no número de suicídios entre profissionais das forças de segurança pública, se comparado ao mesmo período de 2022. O o a armamento, estresse constante no trabalho e até os efeitos represados do período pandêmico são algumas das causas apontadas por especialistas para o crescimento expressivo de episódios de assassinatos e suicídios.</p> <p class="texto">O número é preocupante, ainda mais depois de o governo federal destinar R$ 100 milhões, do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), para que os estados apliquem apenas em ações de saúde mental dos profissionais da área. A diretora do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) do Ministério da Justiça, Isabel Figueiredo, reconhece a gravidade da situação.</p> <p class="texto">"Estamos vendo um problema que é muito grave se tornar ainda pior", lamentou. Ela ressalta que embora a responsabilidade não seja diretamente da União, o governo federal vem atuando no enfrentamento do problema.</p> <h3>Recursos</h3> <p class="texto">"Temos a obrigação legal de investir 10% do FNSP na valorização profissional. Isso está previsto desde 2018, mas, em 2023, no ree feito aos estados, o valor foi carimbado especificamente para a saúde mental. Não foi um ree genérico para a valorização profissional — foi específico. Significa R$ 100 milhões para os estados desenvolverem iniciativas voltadas para a saúde mental e para a prevenção de suicídios", destacou Isabel.</p> <p class="texto">O estado de São Paulo teve o maior número de vítimas de suicídio entre policiais — alta de 65%, com 24 policiais militares e nove civis como vítimas. Na sequência, vem o Rio Grande do Sul, que somou 11 fatalidades entre os policiais gaúchos, um crescimento de 120% na comparação com o mesmo período de 2022. Os dados são do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), divulgados no fim de dezembro pelo portal do MJSP — não contam com a totalização de novembro e dezembro de 2023.</p> <p class="texto">O problema, segundo Isabel Figueiredo, está em crescimento, devendo ser até maior do que o registrado pelas estatísticas em razão da falha na notificação de casos. A situação originou a criação de um grupo de trabalho sobre o tema na Câmara dos Deputados, com a instalação de uma subcomissão para tratar do problema relacionado aos profissionais da segurança pública.</p> <p class="texto">Segundo os dados do <a href="/opiniao/2023/10/5130074-visao-do-correio-por-uma-seguranca-publica-inteligente.html">Anuário Brasileiro de Segurança Pública</a> de 2022, a taxa de suicídio na Polícia Civil de São Paulo chega a 30 casos para 100 mil, enquanto na PM chega a 21 por 100 mil — índice muito maior que o geral da população, que, segundo o Ministério da Saúde, em 2018, era de seis casos para cada 100 mil habitantes. De acordo com os parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), a ocorrência de uma doença em um nível superior a 15 casos por 100 mil é considerada epidêmica.<div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/brasil/2024/01/6787332-cgu-multa-fornecedora-de-vacina-em-rs-38-milhoes.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/15/51270587526_60135799f0_o-34285027.jpg?20240116001042" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>CGU multa fabricante da Covaxin por fraudar processo de venda</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/01/6787331-vacina-da-dengue-distribuicao-das-doses-sera-decidido-dia-25-de-janeiro.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/15/53465360642_5074b9eda9_o-34278850.jpg?20240115220644" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Vacina da dengue: distribuição das doses será decidido dia 25 de janeiro</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/01/6787330-bullying-vira-crime-e-pode-dar-quatro-anos-de-prisao-entenda.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/05/17/full_shot_sad_boy_school-28032981.jpg?20240508084145" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Bullying vira crime e pode dar quatro anos de prisão; entenda</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/01/6787288-chuvas-no-rio-ongs-denunciam-racismo-ambiental.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/15/000_34f82wz-34275820.jpg?20240115212203" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Chuvas no Rio: ONGs denunciam racismo ambiental</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/14/1200x801/1__cb10874-34248980.jpg?20240117062825?20240117062825", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/14/1000x1000/1__cb10874-34248980.jpg?20240117062825?20240117062825", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/14/800x600/1__cb10874-34248980.jpg?20240117062825?20240117062825" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Henrique Lessa", "url": "/autor?termo=henrique-lessa" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 503e3o

Saúde mental de policiais preocupa Ministério da Justiça 6j5i17
violência

Saúde mental de policiais preocupa Ministério da Justiça 21575l

Governo investe na prevenção e em programas de preservação do estado mental de agentes das forças de segurança 3bpk

Aconteceu no domingo ado. O sargento Paulo Pereira de Souza, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), atirou na cabeça do colega Yago Monteiro Fidelis e, em seguida, tirou a própria vida. Os dois estavam dentro de uma viatura na quadra 400 do Recanto das Emas.

Paulo morreu no local e Yago foi levado para o Hospital Regional de Taguatinga em estado grave, mas não resistiu. Ao Correio, fontes afirmaram que o sargento ava por problemas pessoais, e que, a princípio, não houve uma briga que tivesse motivado as agressões. A tragédia alerta para o fato de que tratar os problemas de saúde mental entre os profissionais de segurança é urgente.

Casos como o de domingo ado chamaram a atenção do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Estatísticas apontam que apenas nos 10 primeiros meses de 2023, houve um crescimento de 22,22% no número de suicídios entre profissionais das forças de segurança pública, se comparado ao mesmo período de 2022. O o a armamento, estresse constante no trabalho e até os efeitos represados do período pandêmico são algumas das causas apontadas por especialistas para o crescimento expressivo de episódios de assassinatos e suicídios.

O número é preocupante, ainda mais depois de o governo federal destinar R$ 100 milhões, do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), para que os estados apliquem apenas em ações de saúde mental dos profissionais da área. A diretora do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) do Ministério da Justiça, Isabel Figueiredo, reconhece a gravidade da situação.

"Estamos vendo um problema que é muito grave se tornar ainda pior", lamentou. Ela ressalta que embora a responsabilidade não seja diretamente da União, o governo federal vem atuando no enfrentamento do problema.

Recursos 594z4u

"Temos a obrigação legal de investir 10% do FNSP na valorização profissional. Isso está previsto desde 2018, mas, em 2023, no ree feito aos estados, o valor foi carimbado especificamente para a saúde mental. Não foi um ree genérico para a valorização profissional — foi específico. Significa R$ 100 milhões para os estados desenvolverem iniciativas voltadas para a saúde mental e para a prevenção de suicídios", destacou Isabel.

O estado de São Paulo teve o maior número de vítimas de suicídio entre policiais — alta de 65%, com 24 policiais militares e nove civis como vítimas. Na sequência, vem o Rio Grande do Sul, que somou 11 fatalidades entre os policiais gaúchos, um crescimento de 120% na comparação com o mesmo período de 2022. Os dados são do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), divulgados no fim de dezembro pelo portal do MJSP — não contam com a totalização de novembro e dezembro de 2023.

O problema, segundo Isabel Figueiredo, está em crescimento, devendo ser até maior do que o registrado pelas estatísticas em razão da falha na notificação de casos. A situação originou a criação de um grupo de trabalho sobre o tema na Câmara dos Deputados, com a instalação de uma subcomissão para tratar do problema relacionado aos profissionais da segurança pública.

Segundo os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2022, a taxa de suicídio na Polícia Civil de São Paulo chega a 30 casos para 100 mil, enquanto na PM chega a 21 por 100 mil — índice muito maior que o geral da população, que, segundo o Ministério da Saúde, em 2018, era de seis casos para cada 100 mil habitantes. De acordo com os parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), a ocorrência de uma doença em um nível superior a 15 casos por 100 mil é considerada epidêmica.

Mais Lidas 72595f