{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/brasil/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/brasil/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/brasil/", "name": "Brasil", "description": "Acompanhe o que ocorre no país em tempo real: notícias e análises ", "url": "/brasil/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/brasil/2024/01/6790721-conheca-a-familia-sanko-que-defende-a-cultura-preta-e-os-direitos-de-pcds.html", "name": "Conheça a Família Sanko, que defende a cultura preta e os direitos de PcDs", "headline": "Conheça a Família Sanko, que defende a cultura preta e os direitos de PcDs", "description": "", "alternateName": "IDENTIDADE", "alternativeHeadline": "IDENTIDADE", "datePublished": "2024-01-23T13:03:00Z", "articleBody": "<p class="texto">Direto de São Carlos, cidade do interior de São Paulo (a 230 km da capital paulista), a Família Sanko —quarteto formado por Mariana, Rafael, Areta e Amara — vem ganhado destaque nas redes sociais no cuidado e referência à cultura preta e na construção de um ambiente positivo a quem convive com uma pessoa com deficiência (PcD).</p> <p class="texto">A família faz conteúdo para as redes sociais há quase quatro anos, mas foi durante a pandemia, que os pais se viram trancados em casa, precisando educar duas crianças, que a busca pela ancestralidade e educação crítica se tornou tema para os conteúdos.</p> <p class="texto">Antes de começar, Mari e Rafa procuraram referências que tivessem alguma ligação com a sua vivência, mas pouco encontraram. “É importante para nós que as nossas crianças cresçam com uma referência. Então as coisas começaram com muito estudo e chegou uma hora que o estudo batia com a vida e amos a fazer um conteúdo com referências de estudos reais”, comenta Rafael.</p> <p class="texto">A pequena Areta, de 5 anos, futura cientista, chamou a atenção nos últimos dias com um vídeo contando sua própria história como criança PcD. </p> <p class="texto">Durante o parto, Mariana sofreu violência obstétrica e o braço esquerdo de Areta acabou sendo puxado e lesado. Hoje ela tem uma movimentação reduzida no membro. “Quando tudo aconteceu, nós demoramos um tempo para perceber. A questão da violência obstétrica é que tudo é feito e te dizem que não havia outra forma. Então, do nascimento dela até a gente entender o que aconteceu demorou mais ou menos um ano. E até a gente entender que o que ela tinha era deficiência foram três anos”, comenta Mariana.</p> <p class="texto">De acordo com levantamento da Fundação Perseu Abramo, a violência obstétrica atinge uma em cada quatro mulheres brasileiras. Mas as agressões são ainda maiores em negras, quetêm mais chance de ter atendimento negado, ser impedidas de ter acompanhante durante o parto, não receber anestesia para alívio da dor, ouvir diferentes agressões verbais, entre outras.</p> <p class="texto">“Desde o momento do pré-natal nós sofremos violência obstétrica. Não tive acompanhamento, a médica simplesmente não se importava. É forte, porque quanto mais a gente vai se aprofundando, mais a gente vê que é complexo”, disse a mãe.</p> <ul> <li><a href="/cidades-df/2024/01/6789580-correio-braziliense-tem-canal-no-whatsapp-saiba-como-se-inscrever.html">Fique bem informado! Saiba como receber as notícias do Correio Braziliense pelo WhatsApp</a></li> </ul> <p class="texto"> </p> <p class="texto"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/23/sanko2-34526160.jpg" width="1200" height="970" layout="responsive" alt="Família Sanko: Rafael, Mariana, Areta e Amara"></amp-img> <figcaption>Reprodução Instagram @sankofamilly - <b>Família Sanko: Rafael, Mariana, Areta e Amara</b></figcaption> </div></p> <p class="texto">Contar e deixar tudo às claras para Areta foi outra etapa. “Ela é muito inteligente, nós contamos o que tinha acontecido, que as mulheres pretas são as maiores vítimas. Quando entramos nesse universo de forma mais consciente, nós procuramos exemplos e sempre deixamos claro que ela pode fazer tudo, mas do seu jeito”, explica a mãe.</p> <p class="texto">A vontade de fazer um vídeo se apresentando surgiu desse ambiente. Emocionado, o pai lembra de perguntar como a filha se sentia com a atitude e a resposta foi simples: “Normal”. “Eu falei que era isso mesmo, ela é uma pessoa normal e é importante se sentir assim, mas tem que saber que muitas outras crianças e adultos podem não percebê-la dessa maneira. Então, quando ela falou que queria compartilhar sua história e como ela era feliz assim, a gente não conseguiu negar.” </p> <h3>Bons frutos </h3> <p class="texto">Além de se expressar, as redes sociais têm possibilitado oportunidades à família. Uma seguidora apresentou aos Sanko a <em>União das Ligas Acadêmicas de Fisioterapia da Universidade de São Paulo (USP)</em>, onde Areta ou a fazer acompanhamento. E a recíproca também existe: “Hoje o Instagram é nosso maior canal. Nele, teve um comentário que nos emocionou muito. Um homem, de 52 anos, que, com o vídeo da Areta, entendeu que ou pela mesma violência quando nasceu e, portanto, também era um PCD”, ressalta Mari. </p> <p class="texto">“O mais importante é entender a pessoa com deficiência como parte da sociedade, é munir essas pessoas de empoderamento a respeito do corpo delas, do que podem fazer e, principalmente, conscientizá-las a procurar seus direitos e assim como ter consciência de todas as diversas possibilidades de se existir com a deficiência”, concluiu a matriarca.</p> <p class="texto"><iframe id="instagram-embed-0" class="instagram-media" style="background: white; max-width: 540px; width: calc(100% - 2px); border-radius: 3px; border: 1px solid #dbdbdb; box-shadow: none; display: block; margin: 0px; min-width: 326px; padding: 0px; position: absolute;" src="https://www.instagram.com/reel/C17uQcRvyGC/embed/captioned/?cr=1&v=14&wp=485&rd=http%3A%2F%2Ffivenews.cbnet.net.br&rp=%2Findex.php#%7B%22ci%22%3A0%2C%22os%22%3A70655%2C%22ls%22%3A70249%2C%22le%22%3A70641%7D" width="300" height="0" frameborder="0" scrolling="no" allowfullscreen="allowfullscreen" data-instgrm-payload-id="instagram-media-payload-0"></iframe></p> <blockquote style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);" class=" instagram-media-ed" id="instagram-media-payload-0" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/C17uQcRvyGC/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14"> <div style="padding: 16px;"> <div style="display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"> </div> <div style="padding: 19% 0;"> </div> <div style="display: block; height: 50px; margin: 0 auto 12px; width: 50px;"> </div> <div style="padding-top: 8px;"> <div style="color: #3897f0; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: 550; line-height: 18px;">Ver essa foto no Instagram</div> </div> <div style="padding: 12.5% 0;"> </div> <div style="display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px; align-items: center;"> </div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center; margin-bottom: 24px;"> </div> <p style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;"><a style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px; text-decoration: none;" href="https://www.instagram.com/reel/C17uQcRvyGC/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" target="_blank">Uma publicação compartilhada por SANKOFAMILY (@sankofamilly)</a></p> </div> </blockquote> <p class="texto"><script async="" src="//www.instagram.com/embed.js"></script></p> <p class="texto"> </p> <p class="texto">/webstories/2024/01/6789882-5-os-para-ar-o-canal-do-correio-braziliense-no-whatsapp.html</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/diversao-e-arte/2024/01/6791358-palworld-o-pokemon-com-armas-ja-vendeu-5-milhoes-de-copias.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/23/pals-34525995.jpeg?20240123164401" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Diversão e Arte</strong> <span>'Palworld', o "Pokémon com armas", já vendeu 5 milhões de cópias</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/01/6791355-mulher-vai-receber-indenizacao-por-ter-comido-massa-de-tomate-mofada.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/01/23/ebv22022021may7-34525634.jpg?20240123101318" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Mulher vai receber indenização por ter comido massa de tomate mofada</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/01/6791354-aviao-com-destino-a-bh-faz-pouso-de-emergencia-apos-piloto-relatar-problemas.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/01/22/whatsapp_image_2024_01_22_at_18_31_46-34518207.jpeg?20240123101400" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Avião com destino a BH faz pouso de emergência após piloto relatar problemas</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/23/1200x801/1_sanko1-34526184.jpg?20240123102753?20240123102753", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/23/1000x1000/1_sanko1-34526184.jpg?20240123102753?20240123102753", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/23/800x600/1_sanko1-34526184.jpg?20240123102753?20240123102753" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Helena Dornelas", "url": "/autor?termo=helena-dornelas" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 3x4fk

Conheça a Família Sanko 6h4z2i que defende a cultura preta e os direitos de PcDs
IDENTIDADE

Conheça a Família Sanko, que defende a cultura preta e os direitos de PcDs 3r4l2s

A pequena Areta, de 5 anos, futura cientista, chamou a atenção nos últimos dias com um vídeo contando sua própria história como criança PcD 4d454g

Direto de São Carlos, cidade do interior de São Paulo (a 230 km da capital paulista), a Família Sanko —quarteto formado por Mariana, Rafael, Areta e Amara — vem ganhado destaque nas redes sociais no cuidado e referência à cultura preta e na construção de um ambiente positivo a quem convive com uma pessoa com deficiência (PcD).

A família faz conteúdo para as redes sociais há quase quatro anos, mas foi durante a pandemia, que os pais se viram trancados em casa, precisando educar duas crianças, que a busca pela ancestralidade e educação crítica se tornou tema para os conteúdos.

Antes de começar, Mari e Rafa procuraram referências que tivessem alguma ligação com a sua vivência, mas pouco encontraram. “É importante para nós que as nossas crianças cresçam com uma referência. Então as coisas começaram com muito estudo e chegou uma hora que o estudo batia com a vida e amos a fazer um conteúdo com referências de estudos reais”, comenta Rafael.

A pequena Areta, de 5 anos, futura cientista, chamou a atenção nos últimos dias com um vídeo contando sua própria história como criança PcD. 

Durante o parto, Mariana sofreu violência obstétrica e o braço esquerdo de Areta acabou sendo puxado e lesado. Hoje ela tem uma movimentação reduzida no membro. “Quando tudo aconteceu, nós demoramos um tempo para perceber. A questão da violência obstétrica é que tudo é feito e te dizem que não havia outra forma. Então, do nascimento dela até a gente entender o que aconteceu demorou mais ou menos um ano. E até a gente entender que o que ela tinha era deficiência foram três anos”, comenta Mariana.

De acordo com levantamento da Fundação Perseu Abramo, a violência obstétrica atinge uma em cada quatro mulheres brasileiras. Mas as agressões são ainda maiores em negras, quetêm mais chance de ter atendimento negado, ser impedidas de ter acompanhante durante o parto, não receber anestesia para alívio da dor, ouvir diferentes agressões verbais, entre outras.

“Desde o momento do pré-natal nós sofremos violência obstétrica. Não tive acompanhamento, a médica simplesmente não se importava. É forte, porque quanto mais a gente vai se aprofundando, mais a gente vê que é complexo”, disse a mãe.

 

Reprodução Instagram @sankofamilly - Família Sanko: Rafael, Mariana, Areta e Amara

Contar e deixar tudo às claras para Areta foi outra etapa. “Ela é muito inteligente, nós contamos o que tinha acontecido, que as mulheres pretas são as maiores vítimas. Quando entramos nesse universo de forma mais consciente, nós procuramos exemplos e sempre deixamos claro que ela pode fazer tudo, mas do seu jeito”, explica a mãe.

A vontade de fazer um vídeo se apresentando surgiu desse ambiente. Emocionado, o pai lembra de perguntar como a filha se sentia com a atitude e a resposta foi simples: “Normal”. “Eu falei que era isso mesmo, ela é uma pessoa normal e é importante se sentir assim, mas tem que saber que muitas outras crianças e adultos podem não percebê-la dessa maneira. Então, quando ela falou que queria compartilhar sua história e como ela era feliz assim, a gente não conseguiu negar.” 

Bons frutos  43737

Além de se expressar, as redes sociais têm possibilitado oportunidades à família. Uma seguidora apresentou aos Sanko a União das Ligas Acadêmicas de Fisioterapia da Universidade de São Paulo (USP), onde Areta ou a fazer acompanhamento. E a recíproca também existe: “Hoje o Instagram é nosso maior canal. Nele, teve um comentário que nos emocionou muito. Um homem, de 52 anos, que, com o vídeo da Areta, entendeu que ou pela mesma violência quando nasceu e, portanto, também era um PCD”, ressalta Mari. 

“O mais importante é entender a pessoa com deficiência como parte da sociedade, é munir essas pessoas de empoderamento a respeito do corpo delas, do que podem fazer e, principalmente, conscientizá-las a procurar seus direitos e assim como ter consciência de todas as diversas possibilidades de se existir com a deficiência”, concluiu a matriarca.

 
 
 
Ver essa foto no Instagram
 
 
 

Uma publicação compartilhada por SANKOFAMILY (@sankofamilly)

 

/webstories/2024/01/6789882-5-os-para-ar-o-canal-do-correio-braziliense-no-whatsapp.html

Mais Lidas 72595f