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Atualmente, a hanseníase está em situação endêmica em diversos estados brasileiros.</p> <p class="texto">De acordo com o Boletim Epidemiológico de Hanseníase de 2024, divulgado nesta terça-feira (23/1) pelo Ministério da Saúde, em 2022 foram registrados em todo o mundo 174.087 casos novos da doença, uma taxa de detecção de 21,8 casos por 1 milhão de habitantes. No Brasil, o número de casos novos reportados ou de 10 mil, o que classifica o país em segundo lugar no ranking mundial em número de casos novos, atrás apenas da Índia.</p> <ul> <li><a href="/brasil/2024/01/6791485-ministerio-da-saude-anuncia-rs-55-milhoes-para-acoes-contra-hanseniase.html">Ministério da Saúde anuncia R$ 55 milhões para ações contra hanseníase</a></li> </ul> <p class="texto">O estudo também contempla análises de indicadores epidemiológicos e operacionais da hanseníase no Brasil entre os anos de 2013 e 2022. 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A infectologista Naíra Bicudo explica que o grande número de casos nos estados brasileiros pode estar associado à pobreza, ao o precário de moradia, alimentação, cuidados de saúde e educação.</p> <p class="texto">“É uma doença antiga, que apesar de ter tratamento e ser curável, ainda permanece endêmica em várias regiões do mundo. Pode ser transmitida pelas vias respiratórias, pessoa a pessoa, mas pode permanecer incubada por muitos anos até aparecerem os primeiros sintomas. O atraso no diagnóstico faz com que a doença permaneça em transmissão entre os acometidos pela hanseníase não tratados e com alta carga bacilar”, explica a especialista.<br /></p> <h3>Cura</h3> <p class="texto">No Brasil, a hanseníase se tornou fator de dificuldade para as autoridades de saúde no controle de infecção. 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class="words"> <strong>Cidades DF</strong> <span>Para vingar traição de irmão, homem atropela cunhada em Ceilândia</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/cidades-df/2024/01/6791530-agressor-queima-40-do-corpo-da-namorada-e-e-preso-no-entorno.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/23/design_sem_nome__5_-34529851.jpg?20240123190751" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Cidades DF</strong> <span>Agressor queima 40% do corpo da namorada e é preso no Entorno</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/01/6791529-tse-inicia-discussao-sobre-regras-para-ia-e-fake-news-nas-eleicoes-de-2024.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/06/30/53012863726_3ba36f4369_k-28391913.jpg" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>TSE inicia discussão sobre regras para IA e fake news nas eleições de 2024</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/economia/2024/01/6791523-desoneracao-dos-portos-incentiva-investimentos-e-exportacoes-diz-haddad.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/23/haddad-34529763.jpg?20240123190728" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Economia</strong> <span>Desoneração dos portos incentiva investimentos e exportações, diz Haddad</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/economia/2024/01/6791521-anfavea-sobre-carros-eletricos-falta-de-infraestrutura-limita-o-mercado.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/23/23012023ea_102-34528815.jpg?20240123190627" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Economia</strong> <span>Anfavea sobre carros elétricos: "Falta de infraestrutura limita mercado"</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ 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Hanseníase 1po1o Brasil está em 2º lugar no ranking mundial em número de casos
"Janeiro Roxo"

Hanseníase: Brasil está em 2º lugar no ranking mundial em número de casos 2n274n

Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde evidencia a grande incidência da doença no país. O Brasil só fica atrás da Índia em número de casos x3oq

Janeiro é marcado pela campanha de prevenção e combate à hanseníase, também conhecida como ‘lepra’, doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae, bactéria que afeta a pele, os nervos periféricos, olhos e mucosa nasal. Atualmente, a hanseníase está em situação endêmica em diversos estados brasileiros.

De acordo com o Boletim Epidemiológico de Hanseníase de 2024, divulgado nesta terça-feira (23/1) pelo Ministério da Saúde, em 2022 foram registrados em todo o mundo 174.087 casos novos da doença, uma taxa de detecção de 21,8 casos por 1 milhão de habitantes. No Brasil, o número de casos novos reportados ou de 10 mil, o que classifica o país em segundo lugar no ranking mundial em número de casos novos, atrás apenas da Índia.

O estudo também contempla análises de indicadores epidemiológicos e operacionais da hanseníase no Brasil entre os anos de 2013 e 2022. Dentro do período de pesquisa (2013 a 2022) foram notificados 316.182 casos de hanseníase no Brasil, o que inclui casos novos, transferências, recidiva e outros reingressos da doença no país.

Em um recorte de gênero, 55,6% dos 254.918 casos novos da doença foram em homens. Já entre faixa etária, 53,9% dos infectados tinham entre 30 e 59 anos, 24,6% com 60 anos ou mais e 15,2% de 15 a 29 anos de idade.

Em 2024, o Ministério da Saúde notificou a entrada de 955 municípios das 27 unidades da federação em situação endêmica, quando há o registro de mais de 10 casos por 100 mil habitantes. A infectologista Naíra Bicudo explica que o grande número de casos nos estados brasileiros pode estar associado à pobreza, ao o precário de moradia, alimentação, cuidados de saúde e educação.

“É uma doença antiga, que apesar de ter tratamento e ser curável, ainda permanece endêmica em várias regiões do mundo. Pode ser transmitida pelas vias respiratórias, pessoa a pessoa, mas pode permanecer incubada por muitos anos até aparecerem os primeiros sintomas. O atraso no diagnóstico faz com que a doença permaneça em transmissão entre os acometidos pela hanseníase não tratados e com alta carga bacilar”, explica a especialista.

Cura 3b5m6s

No Brasil, a hanseníase se tornou fator de dificuldade para as autoridades de saúde no controle de infecção. De acordo com os dados do Boletim Epidemiológico, durante o período analisado, pode ser observado uma redução de 9,3% nas médias de cura, onde ou de 84,0% em 2013 para 76,2% em 2022, mantendo-se em um parâmetro “regular”. Todas as regiões brasileiras apresentaram diminuição na proporção de cura, com maior redução no Centro-Oeste, com uma queda de 13,7% e a mudança de parâmetro de “regular” para “precário”.

Apesar da dificuldade, a doença tem cura. De acordo com o infectologista Manuel Renato Retamozo, o tratamento é baseado no uso de antibióticos específicos. “A duração do tratamento varia de acordo com a forma da doença, e pode durar de seis meses ou até mais de um ano”.

A importância do tratamento vai para além da saúde pessoal, influenciando na sociedade como um todo. “Ele previne a progressão da doença e a transmissão para outras pessoas. É importante que o paciente siga rigorosamente o tratamento prescrito para poder garantir uma cura completa”, finaliza o infectologista do hospital Anchieta.

Para além do tratamento convencional, a vacina Lepvax é uma ação conjunta do Ministério da Saúde e do laboratório Fiocruz, sendo a primeira vacina específica para a hanseníase do mundo. O projeto espera liberação da Anvisa para seguir para as próximas fases de testes.

*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes

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