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Para o jornalista investigativo Sérgio Ramalho, a colaboração de Lessa é importante porque ele é "um arquivo vivo". "Eu acredito que não foi só um mandante, isso faz parte de interesse de um grupo", avalia Sérgio.</p> <p class="texto">Ramalho investigou parte do caso Marielle para o livro que fez sobre Adriano de Nóbrega, ex-policial militar do Rio de Janeiro acusado de envolvimento na morte da ex-vereadora, o <em>Decaído</em>, da Matrix Editora. Ao <strong>Correio</strong>, ele comentou o caso e deu detalhes sobre como agiam os grupos de matadores no Rio. </p> <p class="texto">"É muito estranho porque as ações desses grupos matadores eram sempre muito bem planejadas. Planejavam por meses, faziam varreduras, colocavam gente seguindo a vítima, pesquisavam os hábitos da pessoa, mandavam fazer placas clonadas para usar o carro na ocasião. Só que, curiosamente, no caso da Marielle, eles dizem que só um carro participou. 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Caso Marielle 603sd 'Ronnie Lessa é um arquivo vivo', diz jornalista
INVESTIGAÇÃO

Caso Marielle: 'Ronnie Lessa é um arquivo vivo', diz jornalista 3x5w1

Próximo de completar seis anos, o caso é marcado por queimas de arquivo e obstruções de Justiça. A investigação da PF ainda busca por nomes de possíveis mandantes 2x6z27

A delação do ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado de matar a ex-vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e o motorista Anderson Gomes, é vista como fundamental por investigadores para chegar aos nomes de possíveis mandantes dos assassinatos. Próximo de completar seis anos, o caso é marcado por queimas de arquivo e obstruções de Justiça. Para o jornalista investigativo Sérgio Ramalho, a colaboração de Lessa é importante porque ele é "um arquivo vivo". "Eu acredito que não foi só um mandante, isso faz parte de interesse de um grupo", avalia Sérgio.

Ramalho investigou parte do caso Marielle para o livro que fez sobre Adriano de Nóbrega, ex-policial militar do Rio de Janeiro acusado de envolvimento na morte da ex-vereadora, o Decaído, da Matrix Editora. Ao Correio, ele comentou o caso e deu detalhes sobre como agiam os grupos de matadores no Rio. 

"É muito estranho porque as ações desses grupos matadores eram sempre muito bem planejadas. Planejavam por meses, faziam varreduras, colocavam gente seguindo a vítima, pesquisavam os hábitos da pessoa, mandavam fazer placas clonadas para usar o carro na ocasião. Só que, curiosamente, no caso da Marielle, eles dizem que só um carro participou. O Ronnie é uma pessoa muito importante para ajudar a desvendar esse caso", cita Sérgio. Acusado de disparar contra a ex-vereadora Marielle e o motorista Anderson, Lessa fechou acordo de delação com a Polícia Federal. Mas a colaboração ainda precisa ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). 

"O Élcio de Queiroz (que dirigia o carro com Ronnie Lessa no momento do assassinato de Marielle) é uma figura inexpressiva dentro desses grupos criminosos. Ele era um policial corrupto que acabou sendo afastado por isso, ou a trabalhar fazendo bicos e dirigindo táxi. Ele fazia bicos para o próprio Ronnie Lessa. Não acho que o Élcio tenha grandes informações, a grande contribuição dele foi a confirmação de que o Ronnie Lessa disparou contra a Marielle", emenda o jornalista.

Sérgio ressalta que embora as delações sejam instrumentos importantes na investigação, é necessário buscar provas técnicas. "A quebra do sigilo de comunicação, da movimentação financeira desses grupos seria muito mais eficaz para provar quem mandou, o porquê e de onde está vindo o dinheiro. Se o Ronnie Lessa recebeu uma quantia para matar Marielle, aonde foi parar esse dinheiro? Eu espero que a Polícia Federal chegue de fato a um denominador comum mais técnico. A delação do Ronnie Lessa pode ajudar, mas não pode ser a única ferramenta para elucidar o caso", argumenta o jornalista.

Marielle foi morta a tiros em 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, localizado na região central da capital fluminense. A vereadora, que saía de um evento com mulheres negras, foi assassinada com quatro disparos na cabeça. Anderson Gomes, motorista do carro que a transportava pela cidade, foi atingido por três projéteis nas costas e também morreu.

História de Adriano da Nóbrega 592hd

O livro Decaído, lançado pelo jornalista investigativo Sérgio Ramalho em janeiro deste ano e publicado pela Matrix Editora, detalha a trajetória do aspirante a oficial da Polícia Militar do Rio de Janeiro, que ou de um rapaz tímido a um dos membros mais letais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e morreu como um dos criminosos mais temidos do Brasil. Adriano da Nóbrega era investigado por diversos homicídios e foi morto em uma operação policial na Bahia, em fevereiro de 2020.

Divulgação - O livro 'Decaído', lançado pelo jornalista investigativo Sérgio Ramalho em janeiro deste ano e publicado pela Matrix Editora, detalha a trajetória do miliciano Adriano da Nóbrega

O capitão Adriano, como era conhecido, era apontado como chefe da milícia carioca "Escritório do Crime". Apesar de ser suspeito de participar da morte de Marielle, Adriano era procurado pela Justiça por causa de outros crimes. Ele foi denunciado pelo Ministério Público por atuar com grilagem de terras; compra, venda e aluguel irregular de imóveis; cobrança irregular de taxas da população local; e extorsão e receptação de mercadoria roubada em Rio das Pedras. 

Inclusive, Adriano da Nóbrega e Ronnie Lessa já atuaram juntos em assassinatos, mas as investigações não andaram porque o ex-Bope tinha muita influência no Rio de Janeiro.

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