{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/brasil/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/brasil/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/brasil/", "name": "Brasil", "description": "Acompanhe o que ocorre no país em tempo real: notícias e análises ", "url": "/brasil/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/brasil/2024/03/6824242-secretario-de-saude-do-acre-alerta-para-novo-surto-de-dengue.html", "name": "Secretário de Saúde do Acre alerta para novo surto de dengue", "headline": "Secretário de Saúde do Acre alerta para novo surto de dengue", "description": "", "alternateName": "EPIDEMIA", "alternativeHeadline": "EPIDEMIA", "datePublished": "2024-03-24T03:55:00Z", "articleBody": "<p class="texto">Rio Branco — Após ser duramente atingido pelas enchentes, com a baixa das águas, o Acre pode voltar a enfrentar picos nos casos de dengue, além de diversas outras doenças associadas ao alagamento. Segundo o secretário de Saúde do estado, o médico Pedro Pascoal, quando a água inunda, as larvas podem ser levadas. Só que depois é grande a possibilidade de o quadro se agravar.</p> <p class="texto">"O ambiente mais propício para o mosquito é a água parada. Com a chuva, os pontos de água parada foram lavados. Mas agora, após a enchente, novos pontos de água parada poderão se formar", explica Pascoal.</p> <p class="texto">Para o secretário, o risco é a dengue superar o pico da segunda semana epidemiológica do ano, no início de janeiro, quando o estado chegou, proporcionalmente, à quarta posição em número de casos no país. Na ocasião, registrava um crescimento de 350% no número de casos em comparação com 2023. Depois, com as chuvas, o índice caiu. Agora, na 10ª semana epidemiológica, a alta está menor, em "apenas" 264%. "É grande a possibilidade de se ultraar o pico de janeiro", alerta o médico.</p> <p class="texto">Conforme os dados do controle epidemiológico, até o momento, as variantes do vírus da dengue predominantes no Acre são as de tipo 1 e 2, menos propensas a causar os casos mais graves da doença.</p> <p class="texto">"Por sorte, nós não tivemos nenhum paciente que evoluiu para a forma grave da doença. Nosso rastreio mostrou que o vírus circulante é do tipo 1 e 2, com os pacientes não tendo a necessidade de internação em unidade de terapia intensiva", pondera o secretário.</p> <p class="texto"><strong>Vacina</strong></p> <p class="texto">O Acre conseguiu junto ao governo federal ser o primeiro estado da Região Norte a receber a vacina contra a dengue. O imunizante é destinado às crianças de 10 a 14 anos, população mais propensa a desenvolver as formas graves.</p> <p class="texto">Apesar da entrega rápida da vacina, a imunização está muito distante do ideal. O estado recebeu 66 mil doses, o suficiente para imunizar 33 mil pessoas. Mas, até o momento, apenas 2.857 crianças tiveram a primeira dose aplicada. O esforço em divulgar a imunização não tem sido suficiente para reverter a baixa procura. O desinteresse é creditado, em parte, à atuação de movimentos antivacina no estado, aponta Pascoal.</p> <ul> <li><a href="/ciencia-e-saude/2024/03/6823939-dengue-como-os-mosquitos-aedes-decidem-onde-colocar-seus-ovos.html">Dengue: como os mosquitos 'Aedes' decidem onde colocar seus ovos</a></li> <li><a href="/cidades-df/2024/03/6819813-casos-de-dengue-vao-continuar-subindo-ate-meados-de-maio.html">Casos de dengue vão continuar subindo até meados de maio</a></li> </ul> <p class="texto">"Infelizmente, só 2.857 doses foram aplicadas. O esforço do estado para ser o primeiro a ser contemplado (com a vacina) foi gigantesco, só que não existe a procura pela população. O estado do Acre tem uma particularidade, que é um movimento antivacina. Em 2017, foi até mesmo criada uma associação, com CNPJ, sem nenhuma base científica, desse movimento", lamenta.</p> <p class="texto">O secretário refere-se à Associação Brasileira de Vítimas de Vacinas e Medicamentos (Abravac), registrada e com sede no Acre. A entidade afirma ser formada por mães de crianças que teriam sofrido reações adversas com a vacina contra o HPV. A Abravac é contrária à aplicação do imunizante contra a dengue.</p> <p class="texto">Com a baixa adesão e o recente anúncio do Ministério da Saúde de que pode redistribuir doses de vacina não utilizadas, o secretário de saúde teme não alcançar o nível de imunização, agravando o quadro de dengue no estado.</p> <p class="texto">Na última semana, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou a medida. "Vamos fazer a redistribuição das doses que não foram aplicadas e que estão nos municípios", afirma.</p> <p class="texto"><strong>Mais doenças</strong></p> <p class="texto">Além do risco de aumento nos casos de dengue, o estado está receoso da ameaça de surtos de leptospirose, tétano e hepatite. Essas são algumas das doenças típicas após inundações, pontua o secretário de Saúde.</p> <p class="texto">"Nós sabemos que o período mais crítico para a saúde é o pós-alagação, 10 a 15 dias. É nesse momento que a população tem contato direto com a lama e com os dejetos da alagação, para a propagação das doenças que nós chamamos de hídricas, as hepatites, a própria leptospirose, as doenças diarreicas", descreve.</p> <p class="texto">Apesar do cenário preocupante, o secretário demonstra confiança na parceria com o governo federal e na força do Sistema Único de Saúde (SUS). "Quero frisar que temos todo o apoio da ministra Nísia Trindade ao Acre, que estendeu todo o auxílio possível, estendeu a mão mesmo. Deixaram de prontidão as equipes da Força Nacional do SUS, da mesma forma como foi feito com os ianomâmis em Roraima" destaca.(HL)</p> <p class="texto">/webstories/2024/01/6789882-5-os-para-ar-o-canal-do-correio-braziliense-no-whatsapp.html</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/brasil/2024/03/6824198-homem-que-assediou-nutricionista-em-elevador-e-alvo-de-mais-denuncias.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/03/23/design_sem_nome__4_-35724518.jpg?20240323195555" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Homem que assediou nutricionista em elevador é alvo de mais denúncias</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/03/6824196-desabamento-em-supermercado-no-parana-deixa-tres-mortos-e-12-feridos.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/03/23/design_sem_nome__3_-35723970.jpg?20240323192437" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Desabamento em supermercado no Paraná deixa três mortos e 12 feridos</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/03/19/1200x801/1_190324kk48-35582936.jpg?20240323194914?20240323194914", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/03/19/1000x1000/1_190324kk48-35582936.jpg?20240323194914?20240323194914", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/03/19/800x600/1_190324kk48-35582936.jpg?20240323194914?20240323194914" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Henrique Lessa", "url": "/autor?termo=henrique-lessa" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 6j4ap

Secretário de Saúde do Acre alerta para novo surto de dengue 6t4624
EPIDEMIA

Secretário de Saúde do Acre alerta para novo surto de dengue 6mf3x

Com a baixa de água das enchentes, novos focos de reprodução do mosquito podem surgir 6f511n

Rio Branco — Após ser duramente atingido pelas enchentes, com a baixa das águas, o Acre pode voltar a enfrentar picos nos casos de dengue, além de diversas outras doenças associadas ao alagamento. Segundo o secretário de Saúde do estado, o médico Pedro Pascoal, quando a água inunda, as larvas podem ser levadas. Só que depois é grande a possibilidade de o quadro se agravar.

"O ambiente mais propício para o mosquito é a água parada. Com a chuva, os pontos de água parada foram lavados. Mas agora, após a enchente, novos pontos de água parada poderão se formar", explica Pascoal.

Para o secretário, o risco é a dengue superar o pico da segunda semana epidemiológica do ano, no início de janeiro, quando o estado chegou, proporcionalmente, à quarta posição em número de casos no país. Na ocasião, registrava um crescimento de 350% no número de casos em comparação com 2023. Depois, com as chuvas, o índice caiu. Agora, na 10ª semana epidemiológica, a alta está menor, em "apenas" 264%. "É grande a possibilidade de se ultraar o pico de janeiro", alerta o médico.

Conforme os dados do controle epidemiológico, até o momento, as variantes do vírus da dengue predominantes no Acre são as de tipo 1 e 2, menos propensas a causar os casos mais graves da doença.

"Por sorte, nós não tivemos nenhum paciente que evoluiu para a forma grave da doença. Nosso rastreio mostrou que o vírus circulante é do tipo 1 e 2, com os pacientes não tendo a necessidade de internação em unidade de terapia intensiva", pondera o secretário.

Vacina

O Acre conseguiu junto ao governo federal ser o primeiro estado da Região Norte a receber a vacina contra a dengue. O imunizante é destinado às crianças de 10 a 14 anos, população mais propensa a desenvolver as formas graves.

Apesar da entrega rápida da vacina, a imunização está muito distante do ideal. O estado recebeu 66 mil doses, o suficiente para imunizar 33 mil pessoas. Mas, até o momento, apenas 2.857 crianças tiveram a primeira dose aplicada. O esforço em divulgar a imunização não tem sido suficiente para reverter a baixa procura. O desinteresse é creditado, em parte, à atuação de movimentos antivacina no estado, aponta Pascoal.

"Infelizmente, só 2.857 doses foram aplicadas. O esforço do estado para ser o primeiro a ser contemplado (com a vacina) foi gigantesco, só que não existe a procura pela população. O estado do Acre tem uma particularidade, que é um movimento antivacina. Em 2017, foi até mesmo criada uma associação, com CNPJ, sem nenhuma base científica, desse movimento", lamenta.

O secretário refere-se à Associação Brasileira de Vítimas de Vacinas e Medicamentos (Abravac), registrada e com sede no Acre. A entidade afirma ser formada por mães de crianças que teriam sofrido reações adversas com a vacina contra o HPV. A Abravac é contrária à aplicação do imunizante contra a dengue.

Com a baixa adesão e o recente anúncio do Ministério da Saúde de que pode redistribuir doses de vacina não utilizadas, o secretário de saúde teme não alcançar o nível de imunização, agravando o quadro de dengue no estado.

Na última semana, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou a medida. "Vamos fazer a redistribuição das doses que não foram aplicadas e que estão nos municípios", afirma.

Mais doenças

Além do risco de aumento nos casos de dengue, o estado está receoso da ameaça de surtos de leptospirose, tétano e hepatite. Essas são algumas das doenças típicas após inundações, pontua o secretário de Saúde.

"Nós sabemos que o período mais crítico para a saúde é o pós-alagação, 10 a 15 dias. É nesse momento que a população tem contato direto com a lama e com os dejetos da alagação, para a propagação das doenças que nós chamamos de hídricas, as hepatites, a própria leptospirose, as doenças diarreicas", descreve.

Apesar do cenário preocupante, o secretário demonstra confiança na parceria com o governo federal e na força do Sistema Único de Saúde (SUS). "Quero frisar que temos todo o apoio da ministra Nísia Trindade ao Acre, que estendeu todo o auxílio possível, estendeu a mão mesmo. Deixaram de prontidão as equipes da Força Nacional do SUS, da mesma forma como foi feito com os ianomâmis em Roraima" destaca.(HL)

/webstories/2024/01/6789882-5-os-para-ar-o-canal-do-correio-braziliense-no-whatsapp.html

Mais Lidas 72595f

Tags 49q2k