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Violência escolar no Brasil mais que triplica em 10 anos 6b4o2e mostra pesquisa
Violência

Violência escolar no Brasil mais que triplica em 10 anos, mostra pesquisa 1t265t

Casos de bullying, agressões letais e automutilação crescem nas escolas brasileiras. Especialistas alertam para o despreparo do Estado e a banalização de discursos de ódio no ambiente educacional 35t3o

A violência escolar no Brasil mais que triplicou entre 2013 e 2023. Análise de dados nacionais realizada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e divulgada na segunda-feira (14/4) aponta para um avanço preocupante de casos envolvendo agressões interpessoais, bullying, automutilações e ataques letais dentro e nos arredores das instituições de ensino. Desde 2001, ao menos 47 pessoas morreram em episódios desse tipo.

Para especialistas, o fenômeno é multifatorial: a pela desvalorização do magistério, pela fragilidade das políticas educacionais e pelo avanço de discursos de ódio naturalizados na sociedade.

O Ministério da Educação (MEC) classifica a violência nas escolas em quatro eixos principais: ataques extremos e letais, agressões interpessoais, bullying e violência institucional. Esse último tipo envolve práticas excludentes no conteúdo pedagógico e no dia a dia escolar, como o apagamento de temas ligados à diversidade. Além disso, o entorno das escolas com tráfico, assaltos e tiroteios também impacta diretamente a sensação de segurança da comunidade escolar, especialmente de estudantes e professores.

O problema tem se agravado com o tempo. Em 2013, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) registrou 3,7 mil casos de violência interpessoal em escolas. Em 2023, o número saltou para 13,1 mil. Chama atenção o crescimento da violência autoprovocada: foram 2,2 mil ocorrências, que incluem automutilações, tentativas e ideação suicida um aumento de 95 vezes.

A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) revela que 40,5% dos alunos relataram já ter sofrido bullying em 2019. Em 2009, esse índice era de 30,9%. “O radicalismo político e a relativização da violência por autoridades públicas contribuíram para tornar agressões mais comuns e aceitas”, alerta o economista Daniel Cerqueira, do Ipea.

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Uma pesquisa nacional da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) mostra que apenas 4,1% das secretarias de Educação contam com uma estrutura sólida para enfrentar a violência escolar. A maioria atua com ações pontuais, sem articulação entre saúde, segurança e assistência social.

“A pesquisa reforçou a necessidade de garantir que ações voltadas para o clima escolar sejam contínuas e interligadas a políticas públicas de segurança e justiça”, afirma a socióloga Flávia Pereira Xavier, que coordenou o estudo. Sem essa integração, as escolas seguem vulneráveis e os alunos, desamparados, completa.

*Estagiária sob supervisão de Andreia Castro

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