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<li> <a href="/brasil/2025/05/7153394-paciente-em-cadeira-de-rodas-e-agredido-por-seguranca-em-hospital-de-sp.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/png/2025/05/22/675x450/1_agressao-52513932.png?20250522093328" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Paciente em cadeira de rodas é agredido por segurança em hospital de SP </span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fmidias.correiobraziliense.com.br%2F_midias%2Fpng%2F2025%2F05%2F22%2F360x240%2F1_image__12_-52565623.png", "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fmidias.correiobraziliense.com.br%2F_midias%2Fpng%2F2025%2F05%2F22%2F360x240%2F1_image__12_-52565623.png", "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fmidias.correiobraziliense.com.br%2F_midias%2Fpng%2F2025%2F05%2F22%2F360x240%2F1_image__12_-52565623.png" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": 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Impactos das mudanças climáticas afetam um quarto da população brasileira 35h62
Tragédias Ambientais

Impactos das mudanças climáticas afetam um quarto da população brasileira 6274k

Pesquisa aponta que mais de 42 milhões de pessoas sofreram ou conhecem vítimas de eventos extremos, como enchentes e tempestades 4l5e2q

Uma em cada quatro pessoas no Brasil já foi diretamente impactada ou conhece alguém que sofreu com desastres ambientais. É o que aponta uma pesquisa realizada pelo Instituto Nexus em parceria com o Movimento União BR, divulgada nesta quinta-feira (22/5). O número representa mais de 42 milhões de brasileiros.

Entre os entrevistados, 7% afirmam ter sido pessoalmente afetados por eventos climáticos extremos; 3% sofreram impactos diretos e também conhecem outras vítimas; e 15% relataram conhecer alguém próximo que ou por essa situação. Enchentes e alagamentos lideram a lista de desastres mais citados (68%), seguidos por tempestades (7%), deslizamentos de terra (6%) e queimadas ou incêndios (5%).

A região Sul é a mais afetada: 40% da população local já vivenciou ou presenciou de perto essas tragédias, índice influenciado pelas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul entre abril e maio do ano ado.

Neusa Soares, de 52 anos, moradora de São Leopoldo (RS), viu a casa dela e de familiares ser invadida pela água durante as enchentes que atingiram o estado. Ela vive no mesmo bairro desde que nasceu, assim como a mãe dela, de 86 anos, e outros parentes próximos. O desastre, segundo Neusa, foi como apertar à força um botão de “reinício” na vida, com uma sensação de impotência diante da destruição.

Um ano após o desastre, ela conta que a família fez uma reserva de emergência como forma de se preparar para possíveis enchentes no futuro. “Desde então, estamos acompanhando o trabalho da prefeitura com a manutenção do dique (estrutura feita para conter o avanço das águas dos rios). Antes de 2024, a última manutenção foi feita em 1965”, conta.

A maioria da população brasileira, no entanto, ainda não se prepara para enfrentar situações de risco. Apenas 22% relataram já ter tomado alguma medida preventiva, como reforçar estruturas ou estocar alimentos. Entre os que já aram por eventos extremos, esse número sobe para 42%.

Para o engenheiro agrônomo Charles Dayler, os dados têm ligação direta com a distribuição geográfica da população. “A imensa maioria da população brasileira vive em áreas urbanas. Quando analisamos os eventos de extremos climáticos a gente observa que a maioria das cidades tem zonas de baixa infraestrutura”, explica.

Segundo ele, o crescimento das cidades geralmente ocorre de maneira espontânea, sem planejamento prévio ou ordenamento. O especialista explica que, na maioria dos casos, o poder público só implementa serviços como abastecimento de água, drenagem e coleta de esgoto após a consolidação das ocupações. Até que essas medidas sejam efetivadas, comunidades inteiras podem permanecer por décadas sem infraestrutura adequada.

Aprovação do novo licenciamento ambiental gera alerta 3f184r

Na quarta-feira (21), o Senado aprovou o Projeto de Lei 2159/21, que institui a Lei Geral do Licenciamento Ambiental. O texto dispensa o licenciamento para diversas atividades e é defendido por parlamentares sob o argumento de que irá desburocratizar processos e favorecer o desenvolvimento. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, criticou o PL e classificou sua aprovação como um “golpe de morte”. 

Para Charles Dayler, apesar de algumas modalidades de licenciamento já estarem previstas em legislações estaduais, o grande problema é a falta de monitoramento eficaz. “O poder público não tem ações de monitoramento eficazes. Por que permitir que uma empresa se auto licencie sem ter certeza de que ela já obedece um licenciamento prévio?”, questiona. “É como deixar uma criança atravessar a rua sozinha sem saber se ela sabe atravessar”.

Organizações ambientalistas alertam que o projeto restringe medidas de controle e prevenção da poluição atmosférica e do desmatamento, o que acarretaria em eventos climáticos cada vez mais extremos como enchentes, deslizamentos, ciclones, entre outros. 

*Estagiária sob supervisão de Pedro Grigori

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