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Início Bem-Estar

Um problema que pode acabar afetando o seu pequeno bebê

Por Paulo Custodio
01/06/2025
Em Bem-Estar
Um problema que pode acabar afetando o seu pequeno bebê

Bebê - Créditos: depositphotos.com / leungchopan

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A criptorquidia, do grego kryptos (escondido) e orchis (testículo), é uma condição congênita caracterizada pela não descida de um ou ambos os testículos para a bolsa escrotal. Normalmente, os testículos se desenvolvem no abdômen fetal e descem para o escroto no último trimestre da gestação ou logo após o nascimento. Quando isso não ocorre, o testículo permanece “escondido” no abdômen ou no canal inguinal, a agem pela qual ele desceria. Essa condição afeta cerca de 3% dos meninos nascidos a termo e até 30% dos prematuros, tornando-a uma das anomalias congênitas mais comuns do sistema reprodutor masculino.

A preocupação com a criptorquidia reside no fato de que a bolsa escrotal oferece uma temperatura mais baixa, essencial para a saúde e o desenvolvimento adequado dos testículos. Um testículo que permanece no abdômen ou no canal inguinal está exposto a uma temperatura mais elevada do que a ideal, o que pode trazer riscos significativos à sua função a longo prazo. Ignorar a criptorquidia pode ter implicações sérias para a fertilidade futura e aumentar o risco de outras complicações, sendo crucial o diagnóstico e o manejo adequados desde os primeiros meses de vida do bebê.

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Quais são as causas e os diferentes tipos de criptorquidia?

Um problema que pode acabar afetando o seu pequeno bebê
Bebê – Créditos: depositphotos.com / NatashaFedorova

As causas exatas da criptorquidia nem sempre são claras, mas acredita-se que uma combinação de fatores genéticos, hormonais e ambientais possa contribuir para a condição.

Causas potenciais:

  • Fatores genéticos: Há uma predisposição familiar em alguns casos, sugerindo um componente genético.
  • Fatores hormonais: Desequilíbrios hormonais maternos ou fetais durante a gestação podem impedir a descida testicular.
  • Anormalidades físicas: Problemas estruturais que impedem o testículo de se mover livremente pelo canal inguinal.
  • Nascimento prematuro: Bebês prematuros têm um risco significativamente maior de criptorquidia, pois a descida testicular ocorre no final da gestação.
  • Baixo peso ao nascer: Também associado a um risco aumentado.
  • Exposição a certas substâncias: Embora menos comprovado, algumas pesquisas exploram a relação entre a exposição a disruptores endócrinos durante a gravidez e o risco de criptorquidia.

Tipos de criptorquidia:

  1. Testículo palpável, mas não escrotal: O testículo pode ser sentido pelo médico, mas está localizado em uma posição anormal fora do escroto (por exemplo, no canal inguinal).
    • Testículo retrátil: Um subtipo comum, onde o testículo pode ser manipulado para dentro do escroto, mas ele sobe novamente quando o médico libera. Geralmente não requer cirurgia, mas o acompanhamento é importante.
    • Testículo ectópico: O testículo está fora do caminho normal de descida e não consegue ser manipulado para o escroto.
  2. Testículo não palpável: O testículo não pode ser sentido na bolsa escrotal nem na região inguinal. Nesses casos, o testículo pode estar:
    • Abdominal: Permanece dentro da cavidade abdominal.
    • Ausente (agenesia testicular): O testículo nunca se desenvolveu.
    • Atrofiado/Vanescente: O testículo se desenvolveu, mas atrofiou e desapareceu antes do nascimento.

A identificação do tipo é essencial para determinar o melhor curso de ação e tratamento.

Qual é o momento ideal para o diagnóstico e o que acontece se a criptorquidia não for tratada?

O diagnóstico da criptorquidia é geralmente feito durante o exame físico de rotina do recém-nascido, seja na maternidade ou nas primeiras consultas pediátricas. O pediatra palpará a bolsa escrotal para verificar a presença dos testículos. É comum que um ou ambos os testículos não estejam no escroto ao nascimento, especialmente em prematuros. No entanto, em muitos casos, o testículo desce espontaneamente nos primeiros meses de vida.

O momento crucial para reavaliar a condição é por volta dos 6 meses de idade do bebê. Se o testículo ainda não tiver descido até essa idade, é improvável que ocorra a descida espontânea. Nesse ponto, o encaminhamento a um urologista pediátrico é fundamental. A intervenção é geralmente recomendada entre 6 e 18 meses de vida, preferencialmente antes dos 12 meses, para otimizar os resultados e minimizar riscos.

Se a criptorquidia não for tratada, o testículo que permanece em uma posição mais elevada e quente pode sofrer diversas complicações a longo prazo:

  • Infertilidade: O superaquecimento compromete a produção de espermatozoides (espermatogênese), podendo levar à infertilidade ou subfertilidade na idade adulta. O risco é maior se ambos os testículos forem afetados.
  • Aumento do risco de câncer testicular: Testículos não descendidos têm um risco significativamente maior de desenvolver câncer, mesmo após a correção cirúrgica. A cirurgia facilita o monitoramento.
  • Torção testicular: O testículo não fixado no escroto pode torcer, cortando seu suprimento sanguíneo e causando dor aguda e emergência médica que, se não tratada rapidamente, pode levar à perda do testículo.
  • Hérnia inguinal: A criptorquidia é frequentemente associada à persistência do canal inguinal, o que aumenta o risco de hérnia inguinal.

A intervenção precoce é crucial para mitigar esses riscos e preservar a saúde reprodutiva futura do menino.

Quais são as opções de tratamento para a criptorquidia?

As opções de tratamento para a criptorquidia visam reposicionar o testículo na bolsa escrotal e são essenciais para a saúde reprodutiva e a prevenção de complicações.

As principais abordagens incluem:

  1. Observação vigilante: Para bebês nos primeiros 6 meses de vida, especialmente os prematuros, é comum a observação, já que muitos testículos descem espontaneamente nesse período.
  2. Tratamento hormonal (menos comum): Em casos específicos, o médico pode considerar a istração de hormônios (como gonadotrofina coriônica humana – hCG) para tentar estimular a descida testicular. No entanto, a eficácia desse tratamento é controversa e geralmente limitada, e a cirurgia é a opção preferida na maioria dos casos.
  3. Cirurgia (orquidopexia): É o tratamento padrão ouro e mais eficaz para a criptorquidia. A orquidopexia é um procedimento cirúrgico simples e seguro, realizado por um urologista pediátrico. Geralmente é feita entre os 6 e 18 meses de idade do bebê, preferencialmente antes dos 12 meses.
    • Como é feita: O cirurgião faz uma pequena incisão na virilha, localiza o testículo e o reposiciona dentro da bolsa escrotal, fixando-o para evitar que ele suba novamente. Em casos de testículo abdominal, pode ser necessária uma laparoscopia.
    • Recuperação: A recuperação costuma ser rápida, com o bebê voltando às atividades normais em poucos dias.

A decisão sobre o tratamento ideal será sempre tomada em conjunto com o médico, levando em consideração o tipo de criptorquidia, a idade do bebê e a localização do testículo.

Quais são os mitos comuns sobre a criptorquidia e o que os pais precisam saber?

A criptorquidia, por envolver uma parte tão sensível do corpo e ter implicações futuras, é cercada por muitos mitos que podem gerar ansiedade e desinformação nos pais.

É crucial desmistificar essas crenças para que os pais possam tomar decisões informadas:

  • Mito 1: “A criptorquidia se resolve sozinha, é só esperar.”
    • Verdade: Embora a descida espontânea possa ocorrer nos primeiros 6 meses de vida, após esse período, as chances são muito baixas. A espera prolongada após os 6-12 meses é prejudicial e aumenta os riscos de complicações futuras.
  • Mito 2: “Se não descer, não tem problema, ele terá filhos normalmente.”
    • Verdade: A temperatura mais alta fora do escroto afeta o desenvolvimento das células que produzem espermatozoides. A criptorquidia, especialmente bilateral e não tratada, aumenta significativamente o risco de infertilidade na vida adulta. A cirurgia precoce visa minimizar esse risco.
  • Mito 3: “A cirurgia é perigosa e pode prejudicar o testículo.”
    • Verdade: A orquidopexia é um procedimento cirúrgico de rotina, considerado seguro e com alta taxa de sucesso. As complicações são raras, e os benefícios de reposicionar o testículo superam em muito os riscos da cirurgia.
  • Mito 4: “O hormônio sempre resolve o problema, não precisa de cirurgia.”
    • Verdade: O tratamento hormonal tem eficácia limitada e é menos previsível do que a cirurgia. A maioria dos especialistas concorda que a cirurgia é o tratamento definitivo e mais eficaz.
  • Mito 5: “Se ele tiver criptorquidia, não poderá ter uma vida normal ou praticar esportes.”
    • Verdade: Após a correção cirúrgica bem-sucedida, a maioria dos meninos com criptorquidia tem uma vida normal, sem restrições de atividades físicas ou esportivas. O acompanhamento a longo prazo é importante, mas a qualidade de vida não é comprometida.

A educação e a busca por informações confiáveis são as melhores ferramentas para os pais. Em caso de dúvidas ou preocupações, a consulta com o pediatra e, se necessário, com um urologista pediátrico é sempre o caminho mais seguro para garantir a saúde e o bem-estar do bebê.

Tags: BebêBem-Estarsaude
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