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Eleições 2022

Se eleito, Paulo Octávio diz que vai gerar 10 mil empregos em 3 meses

O Correio iniciou, nesta segunda-feira (8/8), uma série de entrevistas com os pré-candidatos ao Palácio do Buriti. O empresário indicou que pretende fazer 10 mil empregos nos três primeiros meses de gestão, caso seja eleito

Pablo Giovanni*
postado em 08/08/2022 17:36 / atualizado em 23/09/2022 21:49
 (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

O Correio Braziliense iniciou, nesta segunda-feira (8/8), uma série de entrevistas com os pré-candidatos ao Palácio do Buriti. Convidado pelo CB.Poder — parceria do Correio com a TV Brasília — o empresário e pré-candidato ao Governo do Distrito Federal, Paulo Octávio (PSD), indicou que, caso eleito, á 10 mil novas carteiras de trabalho nos três primeiros meses de gestão, em 2023. Paulo Octávio também reafirmou que quer ser o primeiro empresário a governar o Distrito Federal.

O jornal, além de entrevistar todos os pré-candidatos, promoverá, no dia 18 de agosto, um debate com os candidatos confirmados ao Governo do Distrito Federal. Em conversa com a jornalista Ana Maria Campos, o empresário declarou que se ganhar a eleição a governador do Distrito Federal em outubro, vai trabalhar para diminuir a taxa de desemprego na capital federal.

“Eu acho que posso fazer isso ganhando o governo. Eu já falei no meu discurso na convenção: se eu ganhar o governo, vou nos três primeiros meses, com o setor coletivo, 10 mil novas carteiras de trabalho”, disse à jornalista.

Primeiro empresário

Os pré-candidatos ao Palácio do Buriti participaram, na noite de domingo (7/8), do primeiro debate das eleições de 2022, realizado pelo Grupo Bandeirantes. Questionado pela jornalista sobre uma fala durante o debate, em que declarou que o Distrito Federal nunca teve um empresário eleito governador, o pré-candidato pontuou que todas as profissões dos ex-chefes do Executivo local são importantes, mas que terá objetividade ao governar no momento de crise que o país vive.

“Acho que é uma visão diferente, (porque) o empresário é muito pragmático, objetivo. Ser objetivo no momento de crise é importante. Se eu for eleito, vou ter que trabalhar 12 horas por dia e tenho consciência disso. Vou seguir as metas que vou estimular com unhas e dentes, até porque estou com 72 anos de idade, e já realizei muita coisa na minha vida. Estou preparado e pronto, e hoje o que me resta é ajudar a cidade que eu amo e onde nasceram os meus filhos”, disse.

Alianças

O pré-candidato fechou acordo para ter Luiz Felipe Belmonte (PSC) como vice-governador em sua chapa ao Buriti. Paulo Octávio deu detalhes de como foi arranjada a aliança com o marido da deputada federal Paula Belmonte (Cidadania), e conceituou que acredita que pode ter o apoio da parlamentar, mesmo que ela esteja envolvida em um imbróglio com a federação PSDB-Cidadania, encabeçada pelo senador Izalci Lucas (PSDB).

“O PSC, que o Luiz Felipe Belmonte é presidente, esteve conosco e se prontificou para ir à vice, e é um advogado competente, gosta de fazer política e tem o seu tempo determinado a isso, então (creio) que foi uma boa escolha tê-lo como candidato a vice-governador. A Paula (Belmonte), eu não sei qual o caminho que ela vai seguir dentro da federação e, logicamente, terminando a disputa, ela tende a nos apoiar dentro da nossa coligação, de maneira informal”, contou.

Durante ato de Paula Belmonte na última semana, Paulo Octávio já sinalizava que queria ter o casal e a presidente do PRTB, Beth Cupertino, ao seu lado nas eleições de outubro. A presidente do PRTB, contudo, fechou acordo com o senador Izalci Lucas (PSDB) para ser candidata a vice-governadora do tucano. O acordo da presidente regional do partido com o senador prevê algumas peculiaridades, como a retirada da candidatura em caso de entendimento entre Belmonte e Izalci. O marido de Belmonte quer a mulher e Paulo Octávio juntos nas eleições.

Assista o CB.Poder na íntegra

*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel

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