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Professora pede desculpas após duvidar se docente sofreu racismo na UnB 3m1526
Universidade de Brasília

Professora pede desculpas após duvidar se docente sofreu racismo na UnB 6n5q73

Ari Lima, vítima de racismo em 1998, quando cursava doutorado em antropologia na UnB, teve o caso questionado pela professora Kelly Cristiane da Silva em evento de comemoração ao dia da Consciência Negra 3j3y5y

Após alunos da Universidade de Brasília se mostrarem contrários a atitude da professora do Departamento de Antropologia Kelly Cristiane da Silva, acusada de praticar racismo contra o professor Ari Lima na última quarta-feira (16/11), a docente publicou nas redes sociais um pedido de desculpas.

“Peço minhas sinceras desculpas ao colega Prof. Dr. Ariovaldo de Lima Alves, aos membros do coletivo Zora Hurston e a todos e todas que, involuntariamente, violentei ou insultei em razão da questão e comentários por mim realizados”, disse a professora por meio de texto, nesta terça-feira (22/11).

Na mensagem, Kelly também ressaltou que está em contínuo aprendizado. “Ao mesmo tempo, agradeço a todos e todas que me fizeram compreender os impactos não intencionais de minhas falas e assim propiciaram a expansão de minha compreensão sobre a reprodução do racismo em nossa sociedade. Como mulher negra, filha de classe trabalhadora, e por isso também vítima de múltiplas violências , reafirmo meu compromisso com o contínuo aprendizado, autocrítica e ações para construção de um mundo mais justo”, terminou.

Reprodução/Redes sociais - Professora pede desculpas após duvidar de caso de racismo

O caso 643l1b

Ari foi convidado pelo coletivo de discentes negras e negros do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UnB para discursar na conferência de abertura do evento. A importância histórica do convite se dá porque, no fim de 1998, ele foi reprovado em matéria obrigatória sem receber uma justificativa para a nota baixa. Desta forma, ele conseguiu a revisão do caso dois anos depois, o que atrasou o objetivo final de se formar.

Durante a roda de perguntas do projeto "VI Negras Antropologias - Onda negra, medo branco”, a professora considerou chocante e irresponsável algumas acusações serem classificadas como racismo, para ela algumas falas e narrativas da época (1998) não apresentam informações e dados que comprovam isso. "Dito isso, a minha busca por justiça que me move a trazer os fatos", acrescentou.

Kelly relembrou que Ari teria sido o primeiro aluno reprovado na disciplina de organização social e parentesco. "Como colega do Ari, sempre soube que as coisas eram mais complexas do que isso", comentou a educadora. Durante a fala da docente, o coletivo interviu e pediu para que a mesma fizesse a pergunta ou asse a vez.

Saiba Mais 321468

Departamento de Antropologia 166v3z

Procurado pelo Correio, o departamento do curso de Ciências Sociais divulgou uma nota pública sobre o caso. Leia na íntegra:

“O Departamento de Antropologia da UnB reafirma seu compromisso com políticas de inclusão da diversidade étnico-racial na comunidade acadêmica. Reconhecemos de forma inequívoca que o racismo é característica estrutural da sociedade brasileira, que permeia suas instituições, incluindo o Departamento de Antropologia da UnB, e deve ser objeto de constante atenção e preocupação. Acreditamos que o empenho para transformar essa realidade é um dever de nosso Colegiado e de todos nós, docentes, discentes e técnicos, e que a construção de uma maior consciência acerca das formas de reprodução das desigualdades deve começar pelo reconhecimento das assimetrias e se dar por meio do diálogo respeitoso, franco e honesto. Com esse espírito de abertura ao diálogo e acolhimento das diferenças em torno de um objetivo comum – o enfrentamento ostensivo do racismo e de todas as formas de discriminação no ambiente acadêmico – o colegiado deliberou pela constituição de uma comissão para elaboração de um programa de reconhecimento, combate e reparação do racismo estrutural no âmbito do DAN com o objetivo de identificar as práticas e dispositivos que contribuem para sua reprodução e propor recomendações para seu enfrentamento”.

Cobertura do Correio Braziliense 5f31

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