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Com balaclava e armas 3p6xb detentos ameaçavam vítimas de golpe; veja vídeo
Investigação

Com balaclava e armas, detentos ameaçavam vítimas de golpe; veja vídeo 53m36

A delegada-adjunta da 13ª DP de Sobradinho participou das investigações contra 15 detentos que cumprem pena em Pernambuco e se avam por mulheres para extorquir homens do Distrito Federal por meio de app de relacionamento 6n6w5p

A criatividade, com toques de ousadia e fragilidade emocional, levou, só no Distrito Federal, pelo menos 20 homens a cair em golpe, organizado por criminosos que cumprem pena no presídio de Igarassu, de Pernambuco. O esquema simples, mas bastante eficiente, descoberto pela Polícia Civil do DF consiste em, inicialmente, seduzir os homens, ando-se por mulheres atraentes. Uma vez já “conquistados”, os homens eram chantageados pelos detentos. Resultado: mais de R$ 1 milhão extorquidos.     

A PCDF obteve uma série de vídeos, nos quais os presidiários se am por marginais e também por vítimas, ameaçando, informando que integram facções e usando todo tipo de pressão, além de exibir armas de diferentes calibres. Os rostos aparecem cobertos parcialmente, as vozes expõem um sotaque do nordeste.

Após quase um ano e meio de investigações, a Polícia Civil do DF ajudou na prisão de 15 homens — todos detentos em Pernambuco — que agora responderam por mais os crimes de extorsão, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Combinados os crimes podem levar a 28 anos de prisão.

Esquema meticuloso 2e1418

O que intriga a polícia é que todo o esquema, bastante organizado, partiu de dentro da cadeia. Primeiro, os suspeitos se cadastravam em um aplicativo de relacionamento, como se fossem mulheres, atraíam os homens interessados e davam continuidade ao “relacionamento”. Em uma segunda etapa, outros detentos, desta vez assumindo o papel de namorados, maridos e noivos, entravam em contato com as vítimas.

O golpe era dado nesse momento. O detento que era o suposto namorado, noivo ou marido ameaçava a vítima. A ameaça, como mostram os vídeos, se distinguia conforme o caso, mas no geral reunia informações sobre facções criminosas, risco de morte e pressão psicológica. Com medo, a vítima perguntava o que poderia fazer para escapar. A resposta era simples: pagar.     

Para pressionar ainda mais, os golpistas enviavam vídeos aterrorizantes. Em um deles, um detento aparece de balaclava e arma em mãos. “Se você quiser resolver essa parada, chega na ideia que vamos resolver numa boa. Mas, se não quiser, vou mandar os caras aí”, disse. Em outro, três homens estão em um carro numa estrada, exibem armas e demonstrar estar colocando em risco a vida do motorista. “Estamos chegando, viu”, afirma um.

Investigação 4g1d41

As apurações são conduzidas pela delegada-adjunta Ágatha Braga, da 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho). Há um ano e quatro meses, ela e a equipe buscam reunir o máximo de detalhes para compreender o esquema montado pelos presidiários e a rede que se estendeu para fora de Pernambuco chegando até o Distrito Federal.

“Ao longo dos meses, observamos que os autores responsáveis pela circulação do dinheiro eram envolvidos não só com a prática desta modalidade de crime de extorsão, mas com inúmeros crimes graves. Alguns chegaram a movimentar mais de R$ 1 milhão em um período de três meses”, afirmou a delegada.

Determinada a prosseguir com as investigações, Ágatha Braga iniciou mais uma etapa de apuração. Desta vez, com exames periciais em aparelhos celulares apreendidos com os suspeitos e nas celas. A polícia quer compreender como detentos, em regime fechado, conseguiam ter o à internet e aplicativos, que, por vezes, são pagos e dependem de registro e cadastro.









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