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Justiça revoga medidas protetivas de Robson Cândido contra ex c4f4k namorada
Investigação

Justiça revoga medidas protetivas de Robson Cândido contra ex-namorada 2g5t5i

De acordo com a Justiça, com a decisão, o ex-delegado-chefe da PCDF poderá ir a lugares próximos à residência da ex-namorada. Ele é réu por usar a estrutura da polícia para vigiar a vítima 1k5l5z

O desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) Jansen Filho, revogou as medidas protetivas contra o ex-delegado-chefe da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Robson Cândido.

A decisão foi proferida na noite desta quarta-feira (19/6). O magistrado salientou que Cândido não é mais o número 1 da PCDF e, por isso, não há “motivo palpável que justifique a manutenção das medidas protetivas por mais tempo”. 

“Em outras palavras, no cenário atual, não há elemento concreto que aponte situação de risco à vítima, até porque a questão relacionada à visita dele a uma academia em endereço próximo ao local de trabalho dela restou esclarecida, não sinalizando, assim, situação de descumprimento da ordem de afastamento”, pontuou Filho. 

O magistrado assinalou que a decisão em primeira instância, que prorrogou por mais três meses as medidas protetivas em favor da vítima, carece de fundamentação idônea. Na ocasião, o delegado solicitou que as medidas fossem revogadas, já que ele pretendia frequentar uma academia de jiu-jitsu em Águas Claras, mas estaria impossibilitado de ir porque o local é perto da residência da vítima.

A reportagem procurou a defesa de Cândido, mas não obteve resposta. O ex-delegado-chefe é réu por stalking (perseguição); violência psicológica; descumprimento de medida protetiva de urgência; interceptação telefônica ilegal; peculato, por três vezes; corrupção iva; e violação de sigilo funcional. Ele teria supostamente utilizado a estrutura da polícia para vigiar a ex-namorada.

Relembre o caso 85o72

Robson Cândido está solto desde novembro do ano ado, após ficar quase um mês na carceragem da PCDF. O delegado aposentado deixou de usar a tornozeleira eletrônica em 27 de fevereiro, após o período de monitoramento de 90 dias ter expirado. Com a revogação da medida, ele poderá se aproximar a menos de 1km da vítima. 

Além do ex-delegado-chefe, responde aos crimes, após denúncia do Ministério Público, o delegado Thiago Peralva, ex-chefe da Delegacia de Polícia (P Norte). Ele é réu pelos crimes de stalking (perseguição); corrupção iva, por três vezes; intercepção telefônica ilegal, por duas vezes; uso do sistema OCR do DER-DF por 30 vezes; uso do sistema Vigia, no âmbito da Operação Falso Policial, por 96 vezes; e uso do sistema Vigia, no âmbito da Operação Alcateia, por 58 vezes.

A denúncia é acerca de provas colhidas pelo MP, com novos elementos contra os dois delegados. Os promotores explicam, em 106 páginas, os crimes cometidos por Robson Cândido com ajuda do ex-chefe da 19ª DP, Thiago Peralva.

A denúncia aponta que, além de a vítima ter tido o número colocado em uma interceptação telefônica na 2ª Vara de Entorpecentes — a dupla “plantou” antes o número da jovem em uma investigação já encerrada que tramitava na 1ª Vara Criminal de Ceilândia.

Para explicar o porquê da consulta, Cândido disse a um dos delegados que o carro estava envolvido em um “esquema de estelionato relacionado a leilões”. O veículo era, na verdade, da ex-namorada dele. A mesma situação ocorreu, ao menos, outras cinco vezes. Em todas, o ex-delegado-chefe era municiado de informações colhidas pela DIPO com o sistema OCR do DER.

Não satisfeito, o ex-delegado-chefe também solicitou as informações de OCR a Peralva. Os promotores citam que, ao todo, Peralva ou 30 vezes o sistema para obter informações sobre o deslocamento da vítima, principalmente na região onde ela residia, em Águas Claras.

O intuito era diminuir os pedidos de Cândido à inteligência, a fim de evitar exposições. O ex-chefe só conseguiu o ao sistema por meio de uma conta de outro policial civil, entre 20 e 29 de setembro. Dos 30 os, 24 foram realizados na própria residência de Peralva — sendo readas todas as informações da localização da vítima ao chefe.

Pesquisas 4f572e

Um dos pontos revelados pelo MP na denúncia são pesquisas que Robson Cândido buscou na internet. No Google, o ex-delegado-geral pesquisou “crime de stalking”, “localizar ERB (Estação de Rádio Base) de celular”, “pesquisar OCR de carro”, “interceptação telefônica”, “uso de viaturas improbidade” e “o a o de processo de violência contra mulher”.

Os dados foram encontrados no aparelho apreendido do ex-chefe da corporação. Para o MP, as buscas “traduz-se em uma verdadeira confissão dos delitos já denunciados e expõe o nível de obsessão nutrido por Robson em relação à vítima e demonstram que os atos criminosos por ele praticados foram minuciosamente premeditados”.

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