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Fumaça das queimadas pode ser prejudicial ao sistema respiratório 27j
Seca

Fumaça das queimadas pode ser prejudicial ao sistema respiratório 1g2b6g

Tosse, falta de ar, irritação da mucosa nasal, ardência na garganta e dor de cabeça são alguns dos sintomas após a inalação da fumaça oriunda de queimadas. Especialistas ouvidos pelo Correio ensinam como evitar doenças nesta época 4y3w6t

Muito além de um incômodo visual e olfativo, se inaladas, as fumaças provenientes de queimadas podem ser prejudiciais ao sistema respiratório. Anualmente, na época da seca, o número de incêndios registrados na vegetação do Distrito Federal sobe exorbitantemente. Em 2024, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) registrou 3.826 ocorrências de janeiro a 15 de julho. Além de serem um risco à biodiversidade, as queimadas são uma ameaça à saúde. 

Tosse, falta de ar, irritação da mucosa nasal, ardência na garganta e dor de cabeça são alguns dos sintomas que podem ser vivenciados após a inalação da fumaça oriunda de queimadas. Segundo Eduardo Cartaxo, pneumologista da Oncoclínicas Brasília, ela possui uma grande quantidade de monólitos de carbono e de partículas de fuligem que, quando em contato com as vias respiratórias, podem provocar crises de doenças respiratórias, como rinite, sinusite e asma. "A fumaça é deletéria a todo o organismo e pode levar até mesmo à descompensação de doenças cardiovasculares", ressaltou. 

A especialista Gilda Elizabeth, pneumologista do Hospital Brasília Águas Claras, explicou ao Correio que qualquer pessoa pode sofrer danos respiratórios quando em contato com a fumaça, mas destacou que pacientes com quadros de rinite, bronquite e asma são mais suscetíveis a crises, especialmente se o contato for constante. "Toda fumaça é prejudicial: as de queimadas de mato, de folhas, carvão, incêndio. Mas se o contato for sem proteção, diário e por mais tempo, os danos são mais expressivos, principalmente em extremos de idade, como as crianças e os idosos, além daqueles que têm doenças crônicas como asma e enfisema", pontuou. 

Aflição 

Na sala de espera da emergência pediátrica do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), a reportagem do Correio acompanhou de perto a aflição dos pais que buscavam atendimento para as crianças que apresentavam sintomas de doenças respiratórias. 

A dona de casa Mônica Gonzaga, 29 anos, moradora da Estrutural, é mãe de três filhos. A mais velha, Ana Vitória Ribeiro, 7, tem asma e anualmente apresenta crises, especialmente quando a seca bate à porta. Sentada ao lado da mãe, enquanto aguardavam ser chamadas ao consultório, demonstrava dificuldade para respirar. Mônica explicou que a criança está sempre medicada, mas que às vezes as crises apresentam-se mais fortes e a única saída é buscar ajuda no hospital. "Nesta época, minha preocupação aumenta demais, ela tem muitas crises, sofre muito", lamentou a mãe. 

Marcelo Ferreira/CB/D.A Press - Ana Vitória (à frente) é asmática e sofre crises mais fortes na seca

A estudante Marinete da Silva Conceição, 38, moradora de Valparaíso de Goiás, buscava atendimento para a filha Maitê Conceição, 3. Ela explicou que na região onde moram há muita fumaça e poeira, o que provoca crises de tosse na menina. "O médico acha que ela está com laringite, as amígdalas ficam inflamadas e a medicação não está resolvendo. Onde eu moro tem poeira demais", explicou. Em casa, a mãe não mede esforços na luta contra as doenças respiratórias. Para enfrentar a seca deste ano, comprou umidificador e inseriu a nebulização na rotina diária da menina, mas continua preocupada. 

Marcelo Ferreira/CB/D.A Press - A nebulização ou a fazer parte da rotina de Maitê

No caso da cozinheira Paula Gabriela Rabello, 33, e de seu esposo, Rodrigo Martins, 37, bombeiro civil, a preocupação é em dobro. Pais de duas crianças, Pedro Leni Rabello, 1 ano e 4 meses, e Melina Rabello, 4 meses, o casal, que mora em Brazlândia, contou que as crianças sofrem com problemas respiratórios desde que nasceram. "O tempo piora tudo. O mais velho tem bronquiolite e a mais nova, apesar de não ter diagnóstico, apresenta os mesmos sintomas. Neste tempo, eles ficam tossindo e com as vias  respiratórias congestionadas", relatou a mãe. Os pais declararam que, geralmente, as crises duram até o fim da estação e que sentem-se fragilizados ao observar as crianças doentes.          

Com umidades entre 20% e 12%, Distrito Federal recebeu alerta laranja de baixa umidade ontem. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a capital federal está no período de estiagem. Hoje, o DF completa 92 dias sem chuvas.

Além das queimadas, a combinação de clima seco e tempo frio potencializa as doenças respiratórias. Isso porque as vias aéreas costumam ficar ressecadas, tirando a proteção natural da mucosa nasal e facilitando a entrada dos vírus. A perda dessa proteção natural causa a proliferação de germes virais e bacterianos.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informa que a hidratação é a melhor maneira de prevenção das enfermidades respiratórias. Tanto a hidratação oral, com ingestão de bastante líquido, quanto a hidratação das vias aéreas nasais, com soro.

Cuidados 

O pneumologista Eduardo Cartaxo aconselhou que pessoas que moram em locais próximos a ambientes onde há muitas queimadas devem tratar suas doenças crônicas de forma contínua, além de manterem-se hidratadas, com uma alimentação saudável e com as narinas sempre lavadas. Gilda Elizabeth sinalizou como positiva a atitude das mães de istrar nebulizações e fazer lavagens nasais com soro fisiológico, mas lembrou que todo tratamento é individualizado. 

A SES-DF alerta que uma das formas de prevenção das doenças respiratórias é a vacinação contra a gripe, que evita a disseminação das doenças. Além da influenza, que é a principal, a pasta oferece a vacina antipneumocócica, que previne a pneumonia e é recomendada para idosos e pessoas com asma grave, doenças crônicas pulmonares, com infecções respiratórias de repetição, imunocomprometidas e com doenças hematológicas graves. O imunizante está disponível em Unidades Básicas de Saúde (UBS).

 

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