
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) pediu ao Poder Judiciário que converta em preventiva a prisão do assassino de Rubens Bonfim. O autor do crime, que tinha 19 anos à época do assassinato, está preso temporariamente desde 26 de março. Ele confessou o crime e foi indiciado pela prática de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e meio cruel.
Rubens, que era colaborador do Correio Braziliense, foi assassinado na tarde de 13 de maio de 2018, em um quarto de motel do Núcleo Bandeirante. Na época, com 35 anos, ele prestava serviço na redação do jornal como revisor. ados seis anos e 11 meses de sua morte, o caso foi esclarecido pela Coordenação de Repressão a Homicídios e de Proteção à Pessoa.
Entenda o caso
Na manhã de 13 de maio de 2018, Rubens Bonfim chegou ao motel acompanhado do jovem às 7h45. Após cometer o crime, o assassino tentou sair sem pagar a conta, mas foi impedido pelos funcionários do estabelecimento. No entanto, imagens das câmeras de segurança revelaram que ele pulou o muro. O crime só foi descoberto às 16h, quando encerrou o tempo de permanência na suíte.
Na ocasião do crime, policiais militares do Grupo Tático Operacional do 25 atenderam à ocorrência. Na época, o cabo César Augusto Rocha informou ao Correio que o assassino de Rubens usou um objeto cortante para matá-lo. Não havia nenhum documento com a vítima e ela foi identificada por meio da placa do carro.
Rubens era formado em letras/espanhol e nasceu em Fortaleza. Ele e a família vieram para Brasília em 1998. Ele era o mais novo de três irmãos.