
Com um cenário internacional marcado por conflitos, regimes autoritários e busca por melhores oportunidades, a Universidade de Brasília (UnB) é um polo de acolhimento para imigrantes e refugiados. Segundo dados do levantamento feito pela plataforma DataMigra, fruto de uma parceria entre o Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra/UnB) e a Secretaria de Assuntos Internacionais (INT/UnB), atualmente 976 estrangeiros, entre estudantes e docentes, fazem parte da comunidade acadêmica da instituição.
Do total, 561 são alunos refugiados e imigrantes, vindos principalmente de Colômbia, Cuba, Peru, Moçambique, França, Angola, Argentina, Haiti, Guiné e Bolívia. Entre os professores, somam-se 415 estrangeiros, destacando-se as nacionalidades colombiana, argentina, italiana, norte-americana, peruana, espanhola, alemã, sa, cubana e portuguesa.
Os dados apontam que os cursos com maior concentração de estudantes estrangeiros são: especialização em medicina da família e comunidade (69 alunos); relações internacionais (24 alunos); e direito (21 alunos). Entre os departamentos com mais professores imigrantes, lidera o de Línguas Estrangeiras e Tradução (LET/IL), com 49 docentes, seguido pelo de Matemática (MAT/IE), com 23.
Qual a diferença entre imigrantes e refugiados?
Vale lembrar a distinção entre imigrantes e refugiados. O imigrante deixa seu país por escolha própria, seja para estudar, trabalhar ou buscar melhores condições de vida, e pode retornar sem riscos. Já o refugiado foi forçado a sair, sob risco à própria vida, e conta com proteção internacional.
*Estagiária sob a supervisão de Malcia Afonso
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