
O servidor do Ministério da Cultura que está sendo investigado por filmar mulheres em banheiros da capital trocava o material por vídeos de necrofilia. A informação é da advogada que representa duas das vítimas do servidor, Larissa Desiree.
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"Pessoas íntimas dele aram parte das imagens e ele acabou confessando pra um amigo que tem essa 'mania' e utiliza pra satisfação própria ou pra troca com outras pessoas para receber vídeos de outras pessoas, inclusive necrofilia", contou a advogada.
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Segundo Larissa, a ocorrência foi apresentada pelas vítimas há um mês e ele só ficou ciente que era alvo da investigação quando foi realizada nesta terça-feira (13/5) uma operação de busca e apreensão em sua residência.
Ainda de acordo com Desiree, os vídeos datavam de 2017. A redação apurou que o servidor era responsável pela organização de blocos de carnaval na capital e se denominava, nas redes sociais, como "agitador cultural", promovendo festas e eventos em Brasília.
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Procurado pelo Correio, o Ministério da Cultura (MINC) se pronunciou sobre o caso. "O Ministério da Cultura informa que solicitou à Corregedoria a apuração imediata das denúncias envolvendo um servidor do órgão. Manifestamos solidariedade às vítimas e reafirmamos nosso compromisso com a proteção das mulheres e a integridade dos espaços culturais", escreveu o órgão.
O Correio tentou contato com o investigado por meio do Instagram, porém ele desativou sua conta na plataforma.