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Em locais, como a Ponte JK e o Piscinão do Lago Norte serão criados dois postos de guarda-vidas implantados com seis socorristas a mais por dia, devido ao aumento de pessoas nessas áreas.</p> <p class="texto">Além disso, há estudos para novos postos em áreas, como o Parque da Asa Delta e o Lago Veredinha, em Brazlândia. Atualmente, os pontos de guarda-vidas operam aos fins de semana, feriados e durante eventos, oferecendo e em locais como a Prainha do Lago Norte, Prainha dos Orixás, Ponte do Bragueto, Ponte JK e Ermida Dom Bosco.</p> <p class="texto">Entre os dias 19 e 26 do último mês, seis pessoas se afogaram no Lago Paranoá e três delas morreram. Um levantamento feito pelo Correio mostra que, de janeiro a abril deste ano, houve ao menos nove casos de afogamento. Em todo o ano de 2024 ocorreram 14, com seis óbitos. 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"Seria bom que tivessem o e deles todos os dias", comenta ao Correio. O banhista relatou que certa vez foi advertido ao se afastar demais da margem. "Mesmo sabendo nadar, sou um pouco teimoso e fui dar algumas braçadas mais longa da margem e um salva-vidas me viu, apitou e me chamou para colocar o colete. Mas muitos não obedecem e acabam se acidentando", acrescentou.</p> <p class="texto">O canoísta Luiz Gustavo, 59 anos, é frequentador do lago desde 1987 e conta as mudanças que percebe desde então. "Antes, não havia segurança nenhuma. Hoje, vemos alguns bombeiros espalhados, o que dá mais tranquilidade. Mas o que falta ainda são políticas de conscientização", opinou. Ele acredita que campanhas educativas são essenciais. "A maioria dos afogamentos são com homens jovens, às vezes, sob efeito de álcool ou drogas. Placas no gramado e alertas visuais ajudariam bastante", afirmou.</p> <p class="texto">A falta de infraestrutura básica também é uma queixa recorrente entre os frequentadores. 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LAZER ARRISCADO

CBMDF anuncia reforço para evitar afogamentos no Lago Paranoá 732p2t

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) anunciou a ampliação dos postos de guarda-vidas na orla do Paranoá. Quatro banhistas morreram em abril. Especialista defende mais ações de segurança 66o3z

Devido ao aumento no número de afogamentos no Lago Paranoá nas últimas semanas e a crescente procura por lazer no espelho d'água da capital do país, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) anunciou o reforço da segurança aquática no local. Em locais, como a Ponte JK e o Piscinão do Lago Norte serão criados dois postos de guarda-vidas implantados com seis socorristas a mais por dia, devido ao aumento de pessoas nessas áreas.

Além disso, há estudos para novos postos em áreas, como o Parque da Asa Delta e o Lago Veredinha, em Brazlândia. Atualmente, os pontos de guarda-vidas operam aos fins de semana, feriados e durante eventos, oferecendo e em locais como a Prainha do Lago Norte, Prainha dos Orixás, Ponte do Bragueto, Ponte JK e Ermida Dom Bosco.

Entre os dias 19 e 26 do último mês, seis pessoas se afogaram no Lago Paranoá e três delas morreram. Um levantamento feito pelo Correio mostra que, de janeiro a abril deste ano, houve ao menos nove casos de afogamento. Em todo o ano de 2024 ocorreram 14, com seis óbitos. Apesar de ser um cartão-postal da cidade, os recentes casos reacenderam o debate sobre novas medidas de segurança em favor dos banhistas e frequentadores do espaço.

Riscos t6ip

Para quem visita o local com frequência, como o vendedor Cássio Hernandes, 32 anos, a presença dos guarda-vidas faz muita diferença. "Seria bom que tivessem o e deles todos os dias", comenta ao Correio. O banhista relatou que certa vez foi advertido ao se afastar demais da margem. "Mesmo sabendo nadar, sou um pouco teimoso e fui dar algumas braçadas mais longa da margem e um salva-vidas me viu, apitou e me chamou para colocar o colete. Mas muitos não obedecem e acabam se acidentando", acrescentou.

O canoísta Luiz Gustavo, 59 anos, é frequentador do lago desde 1987 e conta as mudanças que percebe desde então. "Antes, não havia segurança nenhuma. Hoje, vemos alguns bombeiros espalhados, o que dá mais tranquilidade. Mas o que falta ainda são políticas de conscientização", opinou. Ele acredita que campanhas educativas são essenciais. "A maioria dos afogamentos são com homens jovens, às vezes, sob efeito de álcool ou drogas. Placas no gramado e alertas visuais ajudariam bastante", afirmou.

A falta de infraestrutura básica também é uma queixa recorrente entre os frequentadores. Geraldo Lucas Brás, 30, que atua como instrutor de canoagem, aponta a necessidade de reforço estrutural. "Acredito que deveria ter uma base do Corpo de Bombeiros dos dois lados da Ponte JK. Aqui é muito movimentado e sem o auxilio deles é bem complicado", completou.

O instrutor de canoagem conta que diversas vezes viu casos de afogamento durante seu turno de trabalho. "Há alguns meses uma mulher num grupo de banhistas começou a se afogar e tive que ir o mais rápido possível ajudá-la. Isso aconteceu algumas vezes e sempre fico atento para ajudar caso os bombeiros não estejam presentes ou para ajuda no atendimento deles", disse.

Medidas 3j626u

Para o tenente-coronel Márcio Morato, da reserva do CBMDF e diretor da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), o problema vai além da infraestrutura. "Temos públicos diferentes no lago, temos aqueles que usam embarcações, que treinam maratona aquática e os banhistas comuns. Para cada grupo, as recomendações são diferentes", explicou. Segundo o especialista, os banhistas devem sempre procurar locais com presença de guarda-vidas, onde há orientação sobre profundidade e delimitação da área de banho.

"É um erro comum achar que nadar 25 metros no lago é como na piscina. No lago, não tem borda, a correnteza é diferente e o retorno é mais difícil. Isso pode gerar desespero", alertou. Morato também destacou a importância do uso de objetos flutuantes (como boias) no socorro das vítimas. "Eles cessam o afogamento ao manter as vias respiratórias fora d'água, mesmo sem retirar a pessoa do lago", comentou.

Para enfrentar essas dificuldades, o CBMDF e a Sobrasa têm promovido treinamentos com praticantes de esportes aquáticos. O programa Emergências Aquáticas ensina como reconhecer um afogado, fornecer flutuação e até primeiros socorros para agir em situações de risco sem colocar suas próprias vidas em perigo.

O CBMDF destacou a importância do tempo-resposta nos salvamentos de banhistas. "Em atendimento recente na Ponte JK, os guarda-vidas estavam atentos e conseguiram agir imediatamente, quando a vítima submergiu, o que foi crucial", relatou a corporação, em nota. No entanto, resgates em locais sem posto de segurança compromete a agilidade e, muitas vezes, a eficácia do atendimento.

A sinalização dos locais não guarnecidos por guarda-vidas é outra medida recomendada por Márcio Morato. "Se a área é perigosa e não há guarda-vidas ali, deve haver placas claras e explicativas, informando a ausência de e. Isso pode salvar vidas", ressaltou o especialista.

O CBMDF orienta que, em caso de emergência, a população acione o número 193 e, se possível, ofereça um objeto flutuante à vítima. Outras dicas incluem evitar álcool antes de nadar, supervisionar constantemente crianças e buscar orientação com os bombeiros nos postos. "O Lago Paranoá pode ser perigoso em qualquer ponto, tanto para quem sabe nadar quanto para quem não sabe. Por isso, o melhor método é a prevenção. Com cuidado e responsabilidade, todos podem aproveitar com segurança", reforça o Corpo de Bombeiros.

Davi Cruz/CB/DA Press -
Davi Cruz/CB/DA Press -
Fotos: Davi Cruz/CB/DA Press -

 


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Dicas de prevenção 655n3f

* Se você não sabe nadar, não entre no lago.

* Crianças só devem entrar na água com supervisão constante.

* Evite o consumo de bebida alcoólica antes ou durante o uso do lago.

* Procure os bombeiros nos postos, tire dúvidas, pergunte sobre profundidade e quais são os pontos mais seguros para banho.

Fonte: Corpo Militar de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF)