
O Centro Educacional 4 do Guará teve adesão parcial à greve durante o primeiro dia de paralisação no Distrito Federal. De acordo com o diretor do colégio, Rogério Nunes os, cerca de 50% do corpo docente manteve as atividades, com funcionamento previsto também para os turnos da tarde e da noite.
Segundo ele, o colégio conta com três turnos: Ensino Médio pela manhã e à tarde, e Educação de Jovens e Adultos (EJA) à noite. Durante a manhã, o colégio registrou maior ausência de alunos do que de professores. “Estamos com oito docentes, mas temos poucos alunos”, relatou. Segundo Nunes, em universo de cerca de 310 alunos matriculados nesse turno, apenas 52 compareceram.
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A direção organizou previamente a escala e realizou reuniões para mapear a adesão dos docentes. “A paralisação é uma questão muito individual. O professor adere ou não adere de acordo com o que ele pensa. A nossa fala nesse sentido é apenas de ter informação, enquanto gestão, para organizar o espaço da escola”, disse o diretor.
Nunes esclareceu que as informações sobre funcionamento foram readas às famílias por meio de grupos com pais e responsáveis. “Todas as informações estão sendo readas para os pais sobre as aulas que terão nos respectivos turnos”, explicou.
Sobre o movimento grevista, Rogério Nunes demonstrou apoio a categoria. “Quando o profissional de educação está lutando por melhores condições de trabalho, reconhecimento salarial, reconhecimento profissional a luta é sempre justa. Se a gente for fazer um cálculo com todas as categorias do GDF hoje, com ensino superior, a educação é a mais desprestigiada”, avaliou.
A equipe do Correio segue monitorando a adesão à greve em outras escolas do DF para mapear o impacto da paralisação nas atividades escolares da rede pública.