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Na Universidade da Califórnia, em Irvine, pesquisadores da Faculdade de Medicina descobriram redes únicas de comunicação entre as células que podem perpetuar a inflamação e evitar a repigmentação em pacientes com vitiligo. O estudo, publicado na revista JCI Insight, levanta a possibilidade de um novo tratamento para a forma estável da doença, quando ela estaciona, afirmam os autores. Porém, eles destacam que são necessários mais estudos para compreender os mecanismos observados.

"Nós combinamos imagens avançadas com técnicas genéticas e bioinformática para descobrir as redes de comunicação célula a célula entre queratinócitos, células imunes e melanócitos que impulsionam a inflamação e evitam a repigmentação da pele", disse, em nota, Anand K. Ganesan, professor de dermatologia e vice-presidente de pesquisa em dermatologia da instituição. "Essa descoberta nos permitirá determinar por que manchas brancas continuam a persistir na doença do vitiligo estável, o que pode levar a novas terapêuticas para tratar esta doença."

De acordo com o médico, a destruição de melanócitos no vitiligo ativo é mediada por células do sistema imunológico chamadas T CD8 . Até agora, porém, o motivo pelo qual as manchas brancas na doença estável persistem era pouco compreendido. "A interação entre células imunes, melanócitos e queratinócitos in situ (em loco) na pele humana era difícil de estudar devido à falta de ferramentas adequadas", disse Jessica Shiu, professora-assistente de dermatologia e uma das primeiras autores do estudo.

Porém, a combinação de novas tecnologias conseguiu identificar subpopulações de queratinócitos — um tipo de célula que compõe a derme — nas lesões de pacientes com a doença estável. Os pesquisadores constataram que mudanças nessas estruturas estão associadas ao vitiligo estável. A expectativa dos cientistas, agora, é que novas pesquisas investiguem quando essas mudanças metabólicas surgem e de que maneira é possível evitar o processo de despigmentação.