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Aulas adicionais de educação física para crianças podem prevenir a obesidade infantil, segundo um estudo publicado na revista Obesity por pesquisadores eslovenos. Embora a pesquisa tenha avaliado a eficácia do programa apenas sobre o peso corporal, os autores acreditam que a abordagem também pode melhorar a saúde mental e o desempenho cognitivo dos alunos e sugerem que os resultados são importantes para a formulação de políticas públicas.

Embora os efeitos benéficos das atividades físicas na infância estejam bem documentados, a maioria das evidências vem de pesquisas de curto prazo, afirmou, em nota, Maroje Sori, da Universidade de Zagreb, na Croácia, e coautora do estudo. Para avaliar o impacto em um cenário mais realista, os cientistas utilizaram dados do Estilo de Vida Saudável, uma intervenção nacional introduzida entre 2011 e 2018 em 216 escolas eslovenas com mais de 34 mil participantes.

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O programa incluiu duas aulas a mais de educação física para alunos da primeira à sexta série, e três adicionais da sétima à nona série. As crianças tiveram o índice de massa corporal (IMC) medido antes e depois da intervenção e comparado ao de estudantes que não estavam no Estilo de Vida Saudável. Os resultados mostraram que o IMC foi menor no primeiro grupo, independentemente do tempo de participação ou do peso inicial.

A diferença no IMC aumentou com a duração do programa, com efeitos máximos observados após três a quatro anos, e foi consistentemente maior para crianças com obesidade. O programa começou a se tornar eficaz na reversão do excesso de peso depois de 36 meses. "Nossos resultados mostram a importância de programas de atividade física sustentáveis e duradouros estabelecidos nas escolas para a saúde das crianças, tanto em nível individual quanto populacional", disse Maroje Sori.