{ "@context": "http://www.schema.org", "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/ciencia-e-saude/2023/02/5075793-tem-epilepsia-e-vai-viajar-especialista-explica-o-que-fazer.html", "name": "Tem epilepsia e vai viajar? Especialista explica o que fazer", "headline": "Tem epilepsia e vai viajar? Especialista explica o que fazer", "alternateName": "Saúde", "alternativeHeadline": "Saúde", "datePublished": "2023-02-23-0320:02:00-10800", "articleBody": "<p class="texto">Viajar, seja a lazer, trabalho ou por alguma necessidade. O que deveria ser um momento natural, pode se tornar algo desafiador quando os planos de viagem incluem uma pessoa epiléptica.</p> <p class="texto">A epilepsia é uma doença neurológica, causada por um desequilíbrio nos estímulos elétricos emitidos pelos neurônios e, por isso, costuma causar crises de convulsão, que podem ser controladas com o tratamento correto, na maior parte dos casos.</p> <p class="texto">Segundo a médica Natália Longo, neurologista pela Santa Casa de São Paulo e neurofisiologista pelo HCFMUSP, o quadro fica ainda mais complexo quando se trata de pacientes com epilepsia refratária, ou seja, aqueles em que o tratamento por meio de medicação não obteve resultados satisfatórios.</p> <h3>Risco de convulsões, medo de sair da rotina<br /></h3> <p class="texto">“O paciente com epilepsia refratária faz o uso correto dos medicamentos anticonvulsivantes e, mesmo assim, o organismo não responde tão bem ao uso dos medicamentos, consequentemente continuam tendo convulsões. Conviver com essa condição exige uma disciplina ainda maior. A pessoa precisa se esforçar para encontrar terapias alternativas e mudar sua rotina para evitar as crises”, esclarece a neurologista.</p> <p class="texto">Mesmo que o desafio seja maior quando a pessoa sofre epilepsia refratária, qualquer paciente epilético tem medo de sair da rotina e ter uma convulsão estando longe de casa. Por isso, vale a pena anotar as dicas que Natália Longo separou para quem deseja vencer o receio e seguir em um novo destino.</p> <p class="texto">“A primeira orientação que dou aos meus pacientes é viajar na companhia de algum familiar ou amigo e sempre comunicar a todos sobre a sua doença. Isso é uma questão de segurança e prevenção. Sendo assim, é imprescindível que o acompanhante com quem viajem esteja preparado para agir, se necessário, pois se a pessoa apresentar uma crise epiléptica durante a viagem, os acompanhantes estarão prontos para socorrer. Usar uma pulseira de identificação com seus dados e sua doença de base também é uma boa iniciativa”, orienta a médica.</p> <p class="texto">O segundo o para uma viagem segura é organizar a mala, reservando uma bolsa exclusiva e de fácil o para levar a sua medicação. Lembrando de calcular a quantidade de acordo com os dias da viagem para não correr o risco de ficar sem os remédios. Nunca tomar outros medicamentos sem a autorização médica e evitar bebidas alcoólicas, mesmo durante seus dias de divertimento, já que isso pode ser um gatilho para novas convulsões. <br /></p> <h3>Ansiedade relacionada com a viagem <br /></h3> <p class="texto">“A ansiedade relacionada à expectativa da viagem pode ser um problema para quem é epilético, pois o estresse é um forte fator desencadeante de crises de convulsão. Por isso, aconselho que você inclua ou aumente o número de sessões de relaxamento na sua rotina no período próximo ao eio. E tenha algumas técnicas de respiração e/ou meditação que possa utilizar em qualquer hora e lugar”, explica Natália Longo.</p> <p class="texto">Uma última dica da médica é fugir de ambientes com luzes piscando e muitos estímulos visuais, como baladas, jogos eletrônicos e filmes com diversidade de cores, animações e iluminações intensas. Tudo isso pode desencadear crises convulsivas.</p> <p class="texto">No demais, é necessário manter uma quantidade de horas de sono adequada e de qualidade, beber bastante água e se alimentar de maneira saudável. E se, mesmo com todos esses cuidados, uma crise acontecer, manter a calma, avisar seu contato de confiança quando possível e, caso ache mais seguro, procurar a orientação do seu médico para ter um retorno mais tranquilo.</p> <h3>Notícias no seu celular</h3> <p class="texto">O formato de distribuição de notícias do <strong>Correio Braziliense</strong> pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato <em>Comunidades</em>, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para ar a receber as notícias do <strong>Correio</strong>, clique no link abaixo e entre na comunidade:</p> <ul> <li><a href="https://chat.whatsapp.com/JRZPIOb7OZe5vda8gePmQk" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Clique aqui e e a comunidade do Correio no WhatsApp</a></li> </ul> <p class="texto">Apenas os es do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida.</p> <h3>Cobertura do Correio Braziliense</h3> <p class="texto">Quer ficar por dentro sobre as principais notícias do Brasil e do mundo? Siga o <strong>Correio Braziliense</strong> nas redes sociais. Estamos no <a href="https://twitter.com/correio" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Twitter</a>, no <a href="https://www.facebook.com/correiobraziliense" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Facebook</a>, no <a href="https://www.instagram.com/correio.braziliense/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Instagram</a>, no <a href="https://www.tiktok.com/@correio.braziliense" target="_blank" rel="noopener noreferrer">TikTok</a> e no <a href="https://www.youtube.com/channel/UCK3U5q7b8U8yffUlblyrpRQ" target="_blank" rel="noopener noreferrer">YouTube</a>. Acompanhe!</p> <p class="texto"></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": { "url": "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/02/23/1200x800/1_o_cerebro_escreve_com_giz_branco_esta_na_mao_desenhar_o_conceito-27494489.jpg?20230223200114?20230223200114", "@type": "ImageObject", "width": 1200, "height": 800 }, "author": [ { "@type": "Person", "name": "Estado de Minas", "url": "/autor?termo=estado-de-minas" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } } 4k4y5m

Tem epilepsia e vai viajar? Especialista explica o que fazer 4p126m

Jornal Correio Braziliense t5d1w

Saúde

Tem epilepsia e vai viajar? Especialista explica o que fazer 5g253g

Neurologista dá dicas para evitar as crises e ter uma viagem segura 3do1y

Viajar, seja a lazer, trabalho ou por alguma necessidade. O que deveria ser um momento natural, pode se tornar algo desafiador quando os planos de viagem incluem uma pessoa epiléptica.

A epilepsia é uma doença neurológica, causada por um desequilíbrio nos estímulos elétricos emitidos pelos neurônios e, por isso, costuma causar crises de convulsão, que podem ser controladas com o tratamento correto, na maior parte dos casos.

Segundo a médica Natália Longo, neurologista pela Santa Casa de São Paulo e neurofisiologista pelo HCFMUSP, o quadro fica ainda mais complexo quando se trata de pacientes com epilepsia refratária, ou seja, aqueles em que o tratamento por meio de medicação não obteve resultados satisfatórios.

Risco de convulsões, medo de sair da rotina 11621v

“O paciente com epilepsia refratária faz o uso correto dos medicamentos anticonvulsivantes e, mesmo assim, o organismo não responde tão bem ao uso dos medicamentos, consequentemente continuam tendo convulsões. Conviver com essa condição exige uma disciplina ainda maior. A pessoa precisa se esforçar para encontrar terapias alternativas e mudar sua rotina para evitar as crises”, esclarece a neurologista.

Mesmo que o desafio seja maior quando a pessoa sofre epilepsia refratária, qualquer paciente epilético tem medo de sair da rotina e ter uma convulsão estando longe de casa. Por isso, vale a pena anotar as dicas que Natália Longo separou para quem deseja vencer o receio e seguir em um novo destino.

“A primeira orientação que dou aos meus pacientes é viajar na companhia de algum familiar ou amigo e sempre comunicar a todos sobre a sua doença. Isso é uma questão de segurança e prevenção. Sendo assim, é imprescindível que o acompanhante com quem viajem esteja preparado para agir, se necessário, pois se a pessoa apresentar uma crise epiléptica durante a viagem, os acompanhantes estarão prontos para socorrer. Usar uma pulseira de identificação com seus dados e sua doença de base também é uma boa iniciativa”, orienta a médica.

O segundo o para uma viagem segura é organizar a mala, reservando uma bolsa exclusiva e de fácil o para levar a sua medicação. Lembrando de calcular a quantidade de acordo com os dias da viagem para não correr o risco de ficar sem os remédios. Nunca tomar outros medicamentos sem a autorização médica e evitar bebidas alcoólicas, mesmo durante seus dias de divertimento, já que isso pode ser um gatilho para novas convulsões.

Ansiedade relacionada com a viagem 1v5p2j

“A ansiedade relacionada à expectativa da viagem pode ser um problema para quem é epilético, pois o estresse é um forte fator desencadeante de crises de convulsão. Por isso, aconselho que você inclua ou aumente o número de sessões de relaxamento na sua rotina no período próximo ao eio. E tenha algumas técnicas de respiração e/ou meditação que possa utilizar em qualquer hora e lugar”, explica Natália Longo.

Uma última dica da médica é fugir de ambientes com luzes piscando e muitos estímulos visuais, como baladas, jogos eletrônicos e filmes com diversidade de cores, animações e iluminações intensas. Tudo isso pode desencadear crises convulsivas.

No demais, é necessário manter uma quantidade de horas de sono adequada e de qualidade, beber bastante água e se alimentar de maneira saudável. E se, mesmo com todos esses cuidados, uma crise acontecer, manter a calma, avisar seu contato de confiança quando possível e, caso ache mais seguro, procurar a orientação do seu médico para ter um retorno mais tranquilo.

Notícias no seu celular pa6e

O formato de distribuição de notícias do Correio Braziliense pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para ar a receber as notícias do Correio, clique no link abaixo e entre na comunidade:

Apenas os es do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida.

Cobertura do Correio Braziliense 5f31

Quer ficar por dentro sobre as principais notícias do Brasil e do mundo? Siga o Correio Braziliense nas redes sociais. Estamos no Twitter, no Facebook, no Instagram, no TikTok e no YouTube. Acompanhe!

Tags 49q2k