{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/ciencia-e-saude/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/ciencia-e-saude/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/ciencia-e-saude/", "name": "Ciência e Saúde", "description": "Fique por dentro sobre as últimas novidades, pesquisas e análises ", "url": "/ciencia-e-saude/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/ciencia-e-saude/2023/06/5098836-remedio-para-parkinson-pode-retardar-avanco-da-ela-por-seis-meses.html", "name": " Remédio para Parkinson pode retardar avanço da ELA por seis meses", "headline": " Remédio para Parkinson pode retardar avanço da ELA por seis meses", "description": "", "alternateName": "CIÊNCIA", "alternativeHeadline": "CIÊNCIA", "datePublished": "2023-06-02-0305:00:00-10800", "articleBody": "<p class="texto">Cientistas japoneses descobriram que o medicamento ropinirol, usado no tratamento de Parkinson, pode desacelerar a esclerose lateral amiotrófica (ELA), que causa degeneração progressiva do sistema nervoso e paralisia irreversível. Segundo a pesquisa, publicada, ontem, na revista Cell Stem Cell, a substância é eficaz para retardar a evolução da doença por seis meses. Atualmente não há cura para ELA, as abordagens terapêuticas disponíveis focam na redução de sintomas e no fornecimento de e aos pacientes.</p> <p class="texto">No ensaio clínico, a equipe avaliou a segurança e o funcionamento do ropinirol em voluntários com ELA esporádica, que não é de origem familiar. O grupo selecionou 20 pacientes atendidos no Keio University Hospital, no Japão. Nenhum deles tinha genes que os predispunha à doença e, em média, viviam com a doença havia 20 meses.</p> <p class="texto">Durante o teste, verificou-se que o medicamento atrasou a progressão da patologia em, aproximadamente, 27,9 semanas. "Descobrimos que o ropinirol é seguro e tolerável para pacientes com ELA e mostra uma promessa terapêutica para ajudá-los a manter a atividade diária e a força muscular", enfatiza, em nota, o autor principal do estudo, Satoru Morimoto.</p> <h3>Mais ativos</h3> <p class="texto">Os testes duraram 48 semanas. Nas primeiras 24, pacientes e médicos não sabiam quem estava tomando ropinirol e quem havia recebido um placebo. Nas seguintes, todos os que permaneceram no ensaio receberam o medicamento e foram observados por mais quatro semanas.</p> <p class="texto">Aqueles que receberam o medicamento durante as duas fases do ensaio foram mais fisicamente ativos do que os do grupo placebo, além de mostraram taxas mais lentas de declínio em mobilidade, força muscular e função pulmonar. Para os autores, a diferença indica que a intervenção com ropinirol funcione se iniciada mais cedo e istrada por um período mais longo. Um novo ensaio, previsto para um "futuro próximo", poderá ajudar a responder a essa e outras questões.</p> <p class="texto">Na avaliação do psiquiatra Luan Diego Marques, pesquisador do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB), o fato de as doenças compartilharem alguns mecanismos de neurodegeneração pode explicar os efeitos observados. "O estudo sugere que o ropinirol pode ajudar a normalizar as células neurais dos pacientes com ELA, reduzindo diferenças estruturais e os danos genéticos em comparação com neurônios saudáveis", afirma. </p> <p class="texto"></p> <p class="texto"> <br /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2022/08/22/1200x800/1_mao_com_varios_remedios_em_capsulas_1_31983-26283431.jpg?20230601203401?20230601203401", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2022/08/22/1000x1000/1_mao_com_varios_remedios_em_capsulas_1_31983-26283431.jpg?20230601203401?20230601203401", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2022/08/22/800x600/1_mao_com_varios_remedios_em_capsulas_1_31983-26283431.jpg?20230601203401?20230601203401" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Isabella Almeida", "url": "/autor?termo=isabella-almeida" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correiobraziliense5378" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "http://concursos.correioweb.com.br/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 223a56

Remédio para Parkinson pode retardar avanço da ELA por seis meses 283n5e
CIÊNCIA

Remédio para Parkinson pode retardar avanço da ELA por seis meses 11o6t

CEm ensaio clínico, voluntários que receberam o ropinirol apresentaram taxas mais lentas de declínio em mobilidade, força muscular e função pulmonar durante, em média, aproximadamente, 27,9 semanas 3n2t13

Cientistas japoneses descobriram que o medicamento ropinirol, usado no tratamento de Parkinson, pode desacelerar a esclerose lateral amiotrófica (ELA), que causa degeneração progressiva do sistema nervoso e paralisia irreversível. Segundo a pesquisa, publicada, ontem, na revista Cell Stem Cell, a substância é eficaz para retardar a evolução da doença por seis meses. Atualmente não há cura para ELA, as abordagens terapêuticas disponíveis focam na redução de sintomas e no fornecimento de e aos pacientes.

No ensaio clínico, a equipe avaliou a segurança e o funcionamento do ropinirol em voluntários com ELA esporádica, que não é de origem familiar. O grupo selecionou 20 pacientes atendidos no Keio University Hospital, no Japão. Nenhum deles tinha genes que os predispunha à doença e, em média, viviam com a doença havia 20 meses.

Durante o teste, verificou-se que o medicamento atrasou a progressão da patologia em, aproximadamente, 27,9 semanas. "Descobrimos que o ropinirol é seguro e tolerável para pacientes com ELA e mostra uma promessa terapêutica para ajudá-los a manter a atividade diária e a força muscular", enfatiza, em nota, o autor principal do estudo, Satoru Morimoto.

Mais ativos 1uu2e

Os testes duraram 48 semanas. Nas primeiras 24, pacientes e médicos não sabiam quem estava tomando ropinirol e quem havia recebido um placebo. Nas seguintes, todos os que permaneceram no ensaio receberam o medicamento e foram observados por mais quatro semanas.

Aqueles que receberam o medicamento durante as duas fases do ensaio foram mais fisicamente ativos do que os do grupo placebo, além de mostraram taxas mais lentas de declínio em mobilidade, força muscular e função pulmonar. Para os autores, a diferença indica que a intervenção com ropinirol funcione se iniciada mais cedo e istrada por um período mais longo. Um novo ensaio, previsto para um "futuro próximo", poderá ajudar a responder a essa e outras questões.

Na avaliação do psiquiatra Luan Diego Marques, pesquisador do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB), o fato de as doenças compartilharem alguns mecanismos de neurodegeneração pode explicar os efeitos observados. "O estudo sugere que o ropinirol pode ajudar a normalizar as células neurais dos pacientes com ELA, reduzindo diferenças estruturais e os danos genéticos em comparação com neurônios saudáveis", afirma. 

 

Tags 49q2k