Novas medições da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), divulgadas nesta quarta-feira de cinzas (5/3), diminuíram ainda mais o risco de o asteroide 2024 YR4 atingir a Terra em 2032.
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Agora, as chances são de 0,00082% de o pedregulho bater no nosso planeta daqui a sete anos, mais especificamente em 22 de dezembro. Ou seja, uma em cada 120 mil aproximações da rocha.
Estatisticamente, no entanto, é mais fácil o asteroide 2024 YR4 bater na Terra do que acertar na quina da Mega-Sena com uma aposta simples de R$ 5. Se você fizer o jogo mais barato da loteria mais famosa da Caixa, a chance de acertar a quina é de uma em 154.518. Já a probabilidade de ficar milionário de vez e acertar as seis dezenas com a aposta simples é ainda menor: uma em 50.063.860.
De acordo com as probabilidades divulgadas pela Caixa, é necessário fazer um jogo de 11 dezenas, que custa R$ 2.310, para ter mais chances de acertar os seis números da Mega-Sena do que o asteroide bater na Terra. Nesse caso, a chance é de uma em 108.363. Com 11 números, a chance de acertar a quina é uma em 2.211.
Na semana ada, a Nasa divulgou, com base em observações feitas nas noites de 19 e 20 de fevereiro, que a chance de a rocha atingir a Lua aumentou para 1% daqui a sete anos. Ou seja, tem uma probabilidade maior de acertar o nosso satélite natural do que o nosso planeta.
Atualmente, o asteroide 2024 YR4 está no nível 0 na escala de Torino, que mede o risco de impacto em consideração com a força de energia liberada em caso de impacto em um cenário de até 100 anos no futuro.
Na escala de Torino, o nível 0 é para asteroides que não apresentam risco, não têm chances significativas de impacto ou não são grandes o suficiente para atravessar as camadas da atmosfera. Já o nível 10 é caracterizado por asteroides de colisão certa e de potencial de destruição a nível global, podendo colocar a humanidade em risco.
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