
A enfermeira acusada de vazar informações sobre a gravidez da atriz Klara Castanho em 2022 venceu na Justiça uma ação contra o hospital onde trabalhava. A profissional, que havia sido demitida por justa causa na época, conseguiu reverter a decisão após o tribunal entender que ela não foi responsável por divulgar os dados à imprensa. Segundo informações, a enfermeira enviou uma foto do prontuário para o marido, mas isso não configuraria a quebra de sigilo médico diretamente com jornalistas.
Com a decisão favorável, a ex-funcionária terá a demissão por justa causa anulada e, assim, poderá receber direitos trabalhistas como aviso prévio, férias e outros benefícios que haviam sido suspensos. O caso gerou grande repercussão na época, levantando debates sobre ética profissional e privacidade médica, além da exposição sofrida pela atriz.
Relembrando o caso, Klara Castanho teve sua gravidez divulgada sem consentimento, após engravidar em decorrência de uma violência sexual e decidir entregar o bebê para adoção dentro da legalidade. Na época, a atriz fez um desabafo nas redes sociais: “Esse é o relato mais difícil da minha vida. Tentei ser forte nos últimos meses, mas não posso mais me calar. O que fizeram comigo foi desumano.”
A exposição do caso causou grande comoção no meio artístico e entre o público, gerando críticas à violação de privacidade e à revitimização da atriz. Na época, a revelação da gravidez causou um verdadeiro escândalo midiático, envolvendo jornalistas e influenciadores que foram acusados de tratar o caso de maneira sensacionalista.
Agora, com a decisão judicial a favor da enfermeira, o caso ganha um novo desdobramento. A vitória na Justiça não apenas reverte sua demissão, mas também levanta questionamentos sobre como a informação realmente chegou à imprensa e os impactos dessa exposição na vida de Klara Castanho.