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Com a preferência dos integrantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT ) definida, agora começa a busca por apoio político para a nomeação de quem vai comandar a instituição nos próximos dois anos.</p> <p class="texto">Apenas dois promotores estão no páreo: o atual procurador-geral de Justiça, Georges Seigneur, que obteve 276 votos, uma demonstração de aprovação da classe pelo mandato iniciado em 2022, e Antônio Suxberger, que somou 215 votos. Houve um voto nulo, na eleição ocorrida na última terça-feira.</p> <ul> <li><strong>Leia também: <a href="/cidades-df/2024/09/6949903-disputa-acirrada-para-o-cargo-de-procurador-geral-de-justica.html">Disputa acirrada para o cargo de procurador-geral de Justiça</a></strong></li> </ul> <p class="texto">A lista será encaminhada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, ao Palácio do Planalto, para a nomeação. O presidente Lula tem a prerrogativa de escolher um dos nomes, independentemente dos votos. 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Disputa do comando do MPDFT está nas mãos do presidente Lula 22343
Ministério Público

Disputa do comando do MPDFT está nas mãos do presidente Lula 5a6zd

Apenas dois promotores estão no páreo: o atual procurador-geral de Justiça, Georges Seigneur, que obteve 276 votos, e Antônio Suxberger, que somou 215 votos 6l36

Com a preferência dos integrantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT ) definida, agora começa a busca por apoio político para a nomeação de quem vai comandar a instituição nos próximos dois anos.

Apenas dois promotores estão no páreo: o atual procurador-geral de Justiça, Georges Seigneur, que obteve 276 votos, uma demonstração de aprovação da classe pelo mandato iniciado em 2022, e Antônio Suxberger, que somou 215 votos. Houve um voto nulo, na eleição ocorrida na última terça-feira.

A lista será encaminhada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, ao Palácio do Planalto, para a nomeação. O presidente Lula tem a prerrogativa de escolher um dos nomes, independentemente dos votos. No caso da escolha por Gonet, Lula ignorou a votação da classe. Mas a lista da PGR é informal, organizada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). No MPDFT, a nomeação deve ser entre um dos inscritos.

Georges e Suxberger exerceram vários cargos e são respeitados pelos colegas. A nomeação, no entanto, depende do crivo político. O apoio de Gonet é muito importante, mas contam também indicações de aliados do presidente Lula.

Nos dois anos como procurador-geral de Justiça, Georges criou e presidiu um grupo de gestão para acompanhamento da intervenção federal na segurança pública do DF que lidou com mais de 1,3 mil prisões e colaborou com cerca de mil audiências de custódia. Ele acabara de assumir o mandato quando veio o 8 de janeiro de 2023.

Em seguida, Georges Seigneur investiu em tecnologia, inteligência artificial e manteve a equipe de promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) que atuou em várias investigações na área de saúde. Na gestão de Seigneur, o Gaeco realizou mais de 20 operações, incluindo a Operação Vigia, que atingiu diretamente a cúpula da Polícia Civil do DF.

Ele é presidente do Grupo Nacional de Acompanhamento Processual (GNP) do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG). Há um ano, Georges foi homenageado pela Câmara Legislativa, ao receber o título de Cidadão Honorário do DF pelo trabalho realizado no MPDFT.

Na ocasião, a vice-governadora do DF, Celina Leão (PP), ressaltou o lado humanitário de Georges, além de seus títulos acadêmicos no meio jurídico. “Nós estamos no momento em que a sociedade tem que parar de disputar títulos e disputar a humanidade. A única coisa que nós vamos deixar nessa vida são legados, eu tenho certeza que vossa excelência já está deixando o seu legado, tendo conquistado o respeito de seus pares”, afirmou.

Georges Seigneur é membro do MPDFT desde 2002. Foi assessor de Políticas Institucionais, chefe de Gabinete e assessor parlamentar. Atuou em diversas promotorias criminais, na Promotoria de Fundações e como um dos coordenadores da eleição para o Conselho Tutelar.

Por 11 anos, foi coordenador das Promotorias de Justiça do Paranoá. Também foi integrante do Gabinete de Crise, que coordenou as ações necessárias à adequação do MPDFT à pandemia, com foco em respostas rápidas à sociedade. Ele é graduado e mestre em Direito pela Universidade de Brasília (UnB), com especialização em Direito Processual Penal.

É professor universitário do Uniceub na graduação e pós-graduação do curso de Direito. Possui formação complementar em Direito Constitucional e em Legislação Aplicada ao MPU, com vasta contribuição para publicações acadêmicas nas áreas do Direito Penal, Processual Penal, Constitucional e Internacional. Procurado pelo Correio, ele não comentou a eleição.

Primero colocado no concurso para o Ministério Público, Suxberger está na carreira há mais de 21 anos, período em que atuou na gestão de vários procuradores-gerais de Justiça, José Eduardo Sabo Paes, Rogério Schietti, Eunice Carvalhido e Leonardo Bessa. Antes de ser promotor, Suxberger foi advogado, analista judiciário, defensor público da União. No MPDFT, atuou como assessor de controle de constitucionalidade, de recursos constitucionais, criminal e cível. Também atuou como membro auxiliar no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), lotado na Comissão do Sistema Prisional, Controle Externo da Atividade Policial e Segurança Pública. Hoje é titular da 14ª Promotoria de Justiça Criminal.

Suxberger também foi designado pelo Estado brasileiro como perito em duas oportunidades para representar o país em julgamentos da Corte Interamericana de Direitos Humanos, sobre letalidade policial e desaparecimento forçado de pessoas. Além disso, é professor dos cursos de especialização da Fundação Escola Superior do MPDFT, desde 2004, e do programa de mestrado e doutorado do Ceub desde 2014. Sobre a disputa, Suxberger afirmou: “Considerei a votação muito boa. Foi uma votação atípica porque havia menos candidatos que lugares na lista tríplice. Essa situação me preocupou porque considero que é o debate de ideias, o tensionamento respeitoso e democrático, que nos faz melhores. A tarefa de render contas é consequência justamente dos processos de sucessão e alternância na gestão da nossa instituição”, disse.

E acrescentou: “O quórum foi histórico: grande participação de toda a classe. A listra tríplice é uma conquista histórica da instituição. Nesse ponto, é preciso igualmente respeitar o espaço do presidente da República, que pode escolher lidimamente entre os nomes a ele apresentados. O segundo lugar me deixa muito tranquilo porque a atual gestão igualmente foi inaugurada a partir de lugar que não era de liderança. É o caráter composto do processo de escolha que marca a nossa institucionalidade e necessário diálogo com os demais Poderes”.

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