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Por <span id="docs-internal-guid-5f4047ed-7fff-393c-26ad-c97175d56dda">Tomáz de Aquino Resende* — </span></strong>Ganhar dinheiro com aplicações e investimentos é um sonho que mobiliza milhões de pessoas no Brasil. Renda fixa, fundos de investimento, fundos imobiliários, criptomoedas, ações e tantos outros produtos são apenas parte de um imenso mercado que tem por objetivo multiplicar o capital dos investidores.</p> <p class="texto">Contudo, quanto ao Poder Público, qual a melhor forma de fazer o dinheiro render mais? A resposta é o Terceiro Setor, que promove a otimização dos serviços prestados pelo Estado, com maior eficiência e economia.</p> <p class="texto">Em uma pesquisa elaborada em 2022 pelo Fórum Nacional das Entidades Filantrópicas (FONIF), intitulada “A contrapartida do setor filantrópico”, apontou-se que, para cada um real garantido pelo Poder Público em imunidade tributária, a entidade beneficiada devolveu R$ 9,79 à sociedade. 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Conforme dados do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), ao todo, foram 14.371 entidades beneficiadas.</p> <p class="texto">Mais de R$ 90 bilhões desses recursos <strong>— </strong>cerca de 83% do total <strong>— </strong>foram direcionados às organizações que atuam na saúde, enquanto R$ 9,6 bilhões (quase 9% do total) foram para entidades com foco na educação. Ao se mensurar os custos desses dois setores, identifica-se que o valor não é tão substancial quanto parece, e que há um esforço significativo das organizações para viabilizar essa relação. 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Por isso, podemos afirmar de maneira taxativa: vale a pena investir pesado no Terceiro Setor!</p> <p class="texto"><strong><span id="docs-internal-guid-5f4047ed-7fff-393c-26ad-c97175d56dda">*Advogado, especialista em terceiro setor, intersetorialidade, promotor de Justiça aposentado e presidente da Confederação Brasileira de Fundações (Cebraf)</span></strong></p> <p class="texto"> <div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/direito-e-justica/2025/01/7030120-voce-conhece-os-direitos-dos-pacientes-com-cancer.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/10/675x450/1_profa_kelly_amorim-39894063.jpg?20250107191301" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Direito e Justiça</strong> <span>Você conhece os direitos dos pacientes com câncer?</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/direito-e-justica/2025/01/7030110-o-direito-a-vida-e-a-liberdade-religiosa-um-dialogo-necessario.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/08/page-44412599.jpg" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Direito e Justiça</strong> <span>O direito à vida e à liberdade religiosa: um diálogo necessário</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/direito-e-justica/2025/01/7029029-nos-tambem-ainda-estamos-aqui.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/11/675x450/1_cbpfot030920151688_1__27118502-39916093.jpg?20250108234338" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Direito e Justiça</strong> <span>Nós também "Ainda Estamos Aqui"</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/direito-e-justica/2025/01/7024743-como-proteger-o-patrimonio-familiar-diante-das-mudancas-da-reforma-tributaria.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/08/mariella_santana___divulgacao_msl-44386657.jpg" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Direito e Justiça</strong> <span>Como proteger o patrimônio familiar diante das mudanças da Reforma Tributária?</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/11/04/1200x801/1_whatsapp_image_2024_11_04_at_08_44_31-41256412.jpeg?20250116001434?20250116001434", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/11/04/1000x1000/1_whatsapp_image_2024_11_04_at_08_44_31-41256412.jpeg?20250116001434?20250116001434", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/11/04/800x600/1_whatsapp_image_2024_11_04_at_08_44_31-41256412.jpeg?20250116001434?20250116001434" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Opinião", "url": "/autor?termo=opiniao" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 3a6r6m

Por que investir no terceiro setor? 2n466t
Visão do Direito

Por que investir no terceiro setor? 2n466t

"No Terceiro Setor, ao contrário, o risco é inexistente, pois as entidades proporcionam sustentabilidade e apoio a uma responsabilidade social que compete ao Estado" y3l6g

Por Tomáz de Aquino Resende* — Ganhar dinheiro com aplicações e investimentos é um sonho que mobiliza milhões de pessoas no Brasil. Renda fixa, fundos de investimento, fundos imobiliários, criptomoedas, ações e tantos outros produtos são apenas parte de um imenso mercado que tem por objetivo multiplicar o capital dos investidores.

Contudo, quanto ao Poder Público, qual a melhor forma de fazer o dinheiro render mais? A resposta é o Terceiro Setor, que promove a otimização dos serviços prestados pelo Estado, com maior eficiência e economia.

Em uma pesquisa elaborada em 2022 pelo Fórum Nacional das Entidades Filantrópicas (FONIF), intitulada “A contrapartida do setor filantrópico”, apontou-se que, para cada um real garantido pelo Poder Público em imunidade tributária, a entidade beneficiada devolveu R$ 9,79 à sociedade. Para o governo, é algo como deparar-se com uma aplicação em renda fixa com 879% de retorno, que somente algumas raras criptomoedas seriam capazes de alcançar no médio-longo prazo, e com um elevado risco de perda.

No Terceiro Setor, ao contrário, o risco é inexistente, pois as entidades proporcionam sustentabilidade e apoio a uma responsabilidade social que compete ao Estado, com a expansão do o à saúde, educação e assistência social.

Por essa razão, a redução da carga tributária das organizações da sociedade civil impulsiona o importante papel exercido por elas.

Atualmente, a contribuição dada pela istração Pública às entidades do Terceiro Setor é ínfima. Juntos, o governo de São Paulo e todas as 645 prefeituras do estado rearam R$ 109 bilhões a entidades do Terceiro Setor entre 2019 e 2022. Estamos falando do estado onde foram registradas as maiores cifras destinadas às entidades. Conforme dados do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), ao todo, foram 14.371 entidades beneficiadas.

Mais de R$ 90 bilhões desses recursos — cerca de 83% do total — foram direcionados às organizações que atuam na saúde, enquanto R$ 9,6 bilhões (quase 9% do total) foram para entidades com foco na educação. Ao se mensurar os custos desses dois setores, identifica-se que o valor não é tão substancial quanto parece, e que há um esforço significativo das organizações para viabilizar essa relação. Portanto, há uma parcela de benevolência dessas entidades — não apenas para com a população beneficiada, mas também com o próprio Poder Público.

Por isso, é necessário um olhar mais qualificado para as organizações da sociedade civil, pois o retorno que elas promovem é traduzido em ações em setores-chave do fluxograma público, como saúde, educação e assistência social.

O desestímulo à existência das OSCs representa o colapso dos serviços inerentes ao Estado. A promoção de medidas incentivadoras torna a relação entre as entidades e os governantes um “ganha-ganha”, no qual quem realmente se beneficia é a população. Por isso, podemos afirmar de maneira taxativa: vale a pena investir pesado no Terceiro Setor!

*Advogado, especialista em terceiro setor, intersetorialidade, promotor de Justiça aposentado e presidente da Confederação Brasileira de Fundações (Cebraf)

 

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