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Mila Petrillo inaugura exposição com registros de projetos sociais 72444f
Fotografia

Mila Petrillo inaugura exposição com registros de projetos sociais 1r626s

Exposição de Mila Petrillo na Galeria Marcantonio Vilaça reúne 157 fotografias realizadas ao longo de 15 anos junto a projetos sociais de arte e educação 1n4s1q

Foi com o projeto Axé que a fotógrafa Mila Petrillo se encantou pelas ações educativas ancoradas em arte e cultura para crianças e adolescentes em situações vulneráveis. Em 1993, ela desembarcou em Salvador a convite do jornalista Gilberto Dimenstein para registrar as ações do Axé com o patrocínio da Kodak. Ficou duas semanas e preencheu rolos inteiros de negativos. Nos anos seguintes, Mila percorreria o Brasil para outros registros. No total, ou 15 anos da vida de fotógrafa realizando as imagens de mais de 30 projetos por todo o país. São eles que hoje estampam a exposição Arte de transformação, em cartaz na Galeria Marcantonio Vilaça, no Centro Cultural do Tribunal de Contas da União (TCU).

São 157 fotos que, em 2007, renderam o livro Arte de transformação, publicado pelo Sesc, e agora são reunidas com curadoria de Bené Fonteles. Impressas em diversos tamanhos e com ampliações em fine art, as imagens são verdadeiros documentos de como a inserção social pela arte e pela cultura têm o poder de mudar vidas e remodelar uma sociedade. “O que eu vi acontecer ali, o potencial de transformação real de realidades extremamente duras e dolorosas numa coisa tão forte”, conta a fotógrafa. “Mesmo diante do profundo abandono, a desesperança foi transformada em potencial criativo, em capacidade de relacionamento muito real e verdadeira numa potência muito grande.”

Mila conta que o projeto Axé criou toda uma pedagogia graças ao trabalho de seu fundador, Cesare La Rocca, e de Paulo Freire. “É uma pedagogia chamada de pedagogia do desejo”, explica a fotógrafa. O método se baseava na realidade das crianças acolhidas que, muitas vezes, traziam angústias como a incerteza de estarem vivas no dia seguinte. “Todo o trabalho da pedagogia é tornar esses jovens desejantes e a arte, mais do que um auxiliar da educação, a protagonista da educação, especialmente nesse contexto. E vi tudo isso acontecendo na realidade, não era teoria”, conta Mila, que pretendia ficar cinco dias e ou duas semanas no projeto.

Daí em diante, esse tipo de ação ou a fazer parte da agenda da fotógrafa. “Fui me envolvendo com o trabalho dessa natureza que, naquele momento, no Brasil, era uma coisa impressionante, com uma quantidade de projetos espalhados pelo país inteiro, com resultados incríveis na educação e na transformação das pessoas e com resultados incríveis de produtos artísticos de muita qualidade”, garante.

Mila Petrillo/Divulgação - Fundação Brasil Cidadão — Icapuí, Ceará
Mila Petrillo/Divulgação - Pracatum — Salvador, Bahia
Mila Petrillo/Divulgação - Projeto Cria — Salvador Bahia
Mila Petrillo/Divulgação - Palhaço do Projeto Cria - Salvador
Mila Petrillo - Cia Étnica de Dança — Rio de Janeiro-RJ
Mila Petrillo/Divulga??o - Tapera das artes — Ceará
Mila Petrillo/Divulga??o - Praia do Canto Verde — Ceará
Fotos: Mila Petrillo/Divulgação - Projeto Axé — Salvador, Bahia

Segundo a fotógrafa, as iniciativas mudaram a maneira como se trabalhava arte e educação em projetos sociais. A ideia era a de que os acolhidos, egressos de situações de total penúria, precisavam do melhor possível para vislumbrarem novos horizontes. “Então os projetos começaram a trabalhar com essa ótica, com os melhores educadores”, diz. O Axé na dança e na arte, o Edisca, de Fortaleza, na dança, o Cria, de Salvador, com o teatro, e outros que Mila lista com orgulho: Balé de Rua, Cia Étnica de Dança, Afro Reggae, Tapera das Artes, Brasil cidadão, Pracatum, todos representados na exposição. “O Axé foi minha grande inspiração e essa exposição é minha homenagem ao La Rocca”, avisa Mila.

Arte de Transformação - Parte I
Exposição de Mila Petrillo. Curadoria | Bené Fonteles. Abertura hojem às 19h, na Galeria Marcantonio Vilaça - Centro Cultural TCU (Setor de Clubes Esportivos Sul Trecho 3). Visitação até 15 de outubro, de segunda à sexta, das 9h às 18h, e sábado, das 10h às 17h.

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