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Marcus Finin lança álbum com canções produzidas em estúdio em Ceilândia 3b423o
Música

Marcus Finin lança álbum com canções produzidas em estúdio em Ceilândia 6j4t28

Marcus Finin lança álbum com canções inteiramente produzidas no estúdio em Ceilândia, marcadas pela crítica social e pela experimentação sonora 6m455i

Foram 10 anos de produção e buscas da perfeita combinação de instrumentos para chegar a Humilde heresia. A primeira produção do baixista e baterista Marcus Finin é totalmente independente, artesanal e gravada no estúdio Zimmer Collen, em Ceilândia. A informação é importante porque o álbum é resultado de uma lapidação cuidadosa e minuciosa.

O título do EP é uma espécie de aviso com vários significados. "As músicas trazem uma certa crítica, por isso humilde heresia", avisa o músico. A crítica social está na maior parte das seis faixas. A aglomeração urbana ganha ares caóticos em Formigueiro do asfalto, no qual o compositor, em busca do novo, se depara com um planeta superpopulado, uma babilônia que é um "verdadeiro chiqueiro'"..

Em A Copa, a crítica é voltada para a desigualdade social. "Questiono como, na Copa do Mundo, alguns grupos têm o aos jogos e outros assistem de longe", explica o cantor. A própria faixa título, Humilde heresia, mistura uma série de disfonias com uma melodia ora festiva, ora apocalíptica, que serve de base para uma reflexão sobre a dificuldade de diálogo e a busca de amor. Também faz parte do que Finin chama de heresia a combinação de instrumentos. "Misturar fagote, clarinete, flauta, que são da música clássica, com bateria e teclado, é quase uma heresia. Fazer um disco independente hoje, em que a indústria da música está plastificada, é quase uma heresia", garante o músico.

Finin contou com o baixista André Gurgel, do Trio Protofonia, como produtor. O trio também serviu de referência, já que boa parte da formação do músico vem das aulas com os integrantes do Protofonia. Se o rock e a música eletroacústica estão na base da formação de Finin, o samba e a MPB estão na origem. Neto de Julinho do Samba, um dos fundadores da Aruc, o baixista cresceu rodeado de diversidade.

No programa Bom é o samba, que Julinho comandava na rádio, ele conheceu os clássicos. Com 12 anos, começou a fazer aulas particulares de bateria e, mais tarde, encarou o baixo. "Nas aulas de baixo, fui compondo as músicas com o André. Um dia, ele falou 'vamos fazer um álbum'. Fui fazendo e a gente foi gravando. Mas nunca fui para a escola de música nem nada, aprendi mesmo com Gurgel, com Janari (Coelho, do Protofonia) e com o meu avô", conta. "A gente começou a produzir em 2014. Foi uma produção própria minha, não contei com nenhum tipo de apoio, é um disco 100% independente, desde estúdio até participação dos músicos. Fiquei nove anos gravando."

Um dos fios que unem as composições é a postura crítica de Finin. Praticamente todas as letras trazem uma crítica à sociedade. Além do Trio Protofonia, a inspiração também eia por gêneros como rock, forró, samba e MPB. O tropicalismo de Gil, Gal e Bethânia é referência importante para o músico, que também traz para a sonoridade de Humilde heresia as distorções dos Mutantes. "Tem muita guitarra distorcida, alguns teclados. É importante a gente trazer de volta o tropicalismo, hoje tem esse conceito da nova MPB, então tem muitos contemporâneos meus explorando esse estilo", avisa.

A nova MPB, Finin entende como um movimento que tenta resgatar o meio termo entre a utilização de instrumentos eletrônicos e estrangeiros e a forte presença de manifestações tipicamente brasileiras, como o forró e o samba. "A nova MPB é esse movimento que surge, hoje, em meio a tanta música pop, funk, todas essas músicas que estão saindo do computador", diz. "É exatamente isso que tento fazer, trazendo uma crítica social na letra, que é algo que acontecia muito na MPB, letras que trazem uma reflexão, que têm um contexto. Hoje em dia, às vezes, não dá nem para ouvir o que a pessoa está falando na música", explica o músico, que também desenvolve um trabalho de samba e tem uma origem roqueira. "Tento misturar tudo isso", garante.

Finin faz uma crítica também ao que considera "música plastificada". "Que é essa música feita em série que temos hoje", explica. "A indústria da música é muito monopolizada por grandes produtoras. O artista independente tem que batalhar muito para conseguir ser visto por alguém que vai apoiar o trabalho, é quase um trabalho de guerrilha fazer música independente, ainda mais em Brasília." Na capital, ele aponta a falta de espaços e a lei do silêncio como barreiras que dificultam a carreira dos músicos independentes. A consumação, ele explica, também é diferente. Falta ao público brasiliense consumir mais música local, algo que diferencia a capital da região Sudeste. "E a música plastificada é essa música feita em série para conseguir likes. Hoje, não se pensa mais no conteúdo, na melodia e na harmonia, preocupa-se mais com dancinha do Tik Tok e com as curtidas", lamenta.

 


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Divulgação - Músico Marcus Finin grava o álbum Humilde heresia no estúdio Zimmer Collen, em Ceilândia.
Divulgação - Músico Marcus Finin, que lança do disco Humilde heresia
Divulgação - Músico Marcus Finin, que lança do disco Humilde heresia