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Companhia brasiliense Os Melhores do Mundo celebra 30 anos de carreira 3r3f4p
HUMOR CANDANGO

Companhia brasiliense Os Melhores do Mundo celebra 30 anos de carreira 4s2h4i

Grupo de comédia nascido em Brasília em 1995 lota teatros do DF e de outros estados com espetáculos estruturados 6x365n

O grupo A Culpa É da Mãe se desfez em 1995 e abriu espaço para uma nova companhia. A Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo nasceu em Brasília, de forma despretensiosa, mas conquistou o público brasiliense e brasileiro há três décadas. Com inúmeras montagens no catálogo e participações especiais na televisão, Os Melhores do Mundo honram o título, e comemoram 30 anos de história em grande estilo — consagrados em todo território nacional. 

Os talentos Adriana Nunes, Ricardo Pipo, Welder Rodrigues, Adriano Siri, Jovane Nunes e Victor Leal usam o palco como uma tela. A mescla de espetáculos estruturados, com abordagens bem humoradas do cotidiano e sátiras dos costumes cria espetáculos de grande apelo popular, entre eles Hermanoteu na Terra de Godah, Sexo — A Comédia, Notícias Populares e, o mais recente, Tela Plana. Na agem dos 30 anos dos Melhores do Mundo, o ator Adriano Siri fala sobre as aventuras de humor do grupo brasiliense de maior prestígio no país.

Entrevista // Adriano Siri h4262

A Companhia permanece com a mesma formação desde a estreia, em 1995. Como vocês se mantêm unidos mesmo após 30 anos de trajetória? 

Nós amamos o que fazemos. Quando começamos a trabalhar juntos e vimos o resultado no riso do público, nos aplausos, cada vez mais seguimos motivados e empenhados. Cada um e todos os os nós demos juntos, cada vitória e cada fracasso foi vivido por todos. Nossa caminhada nos fortaleceu. O sucesso conquistado pelo grupo não significa que não haja cansaço ou divergências, mas amadurecemos e, desde o início, temos plena consciência da importância de cada um no processo e nos resultados e, assim, isso tornou-se o nosso cotidiano. Não se trata de um trabalho, mas de uma vida.

Qual a relação do grupo com o projeto Jogo de Cena?

O Jogo de Cena foi fundamental na criação d'Os Melhores do Mundo. No programa, que foi determinante na formação de público e no desenvolvimento das artes cênicas da capital, Adriana Nunes, que já tinha seu grupo de humor Caricaturas em 1992, assistiu diversas vezes às divertidíssimas performances improvisadas de Welder e Pipo e, então, nascia A Culpa é da Mãe, que era o primeiro nome do grupo. Ali, portanto, foi a incubadora. Depois de algumas montagens e mudanças na formação, em 1995, eu (Adriano Siri) entrei e pronto: ninguém mais entrou ou saiu. Por isso, celebramos a data de 21 de abril de 1995 como fundação da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo, pois foi quando estreamos a comédia Rumo ao Planeta Boing com a formação que permanece até hoje.

O humor de Os Melhores do Mundo é conhecido por refletir situações do cotidiano de maneira divertida e despretensiosa. Para você, o que é possível discutir por meio do humor?

Nossos espetáculos são histórias divertidas e bem estruturadas, mas uma das características principais do grupo é, sim, abordar questões do cotidiano em diversos níveis: piadas mais simples sobre algum fato banal que esteja em evidência nas redes sociais. Por exemplo, um tapa bem dado sobre alguma questão relevante, social ou política. O humor é uma ferramenta poderosa com a qual se pode dar opiniões certeiras ou propor reflexões profundas, mas como estão revestidas de graça são muito mais palatáveis. Pode-se falar de absolutamente qualquer coisa com humor. Cabe a quem se dispõe - ou não - a rir fazer parte do jogo. Esse é e sempre foi o nosso papel.

Ao longo de três décadas, o público se transforma, assim como o humor. De que forma vocês se adaptam a essas mudanças sem perder a essência da companhia?

O teatro é vivo. Precisa ser. É sua essência e condição. Um espetáculo nunca está pronto se se sabe que haverá outra apresentação. Esse dinamismo é extremamente necessário no fazer teatral, especialmente em tempos de mídias e produtos tão descartáveis. Fazer adaptações e estarmos atualizados, não apenas é necessário para chegarmos ao público com uma reflexão mais contextualizada, como também para nós, artistas, que precisamos cumprir esse papel de cronistas. A essência da companhia está na nossa personalidade, estabelecida e chancelada pelo nosso público, mas rever posturas, pensamentos e formatos é parte do processo do desenvolvimento da sociedade e artístico. Precisamos andar junto.

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O berço da Companhia é a capital brasileira. Qual a conexão das produções com Brasília e quais elementos do dia a dia brasilense vocês usam para compor determinados trabalhos?

Os Melhores do Mundo e Brasília são indissociáveis. Desde os primeiros anos, nas primeiras viagens, percebemos que o público brasiliense é muito qualificado. Notamos também que outros artistas, de outros lugares do Brasil, observavam que a plateia da nossa cidade é muito exigente. A quantidade de informação, fatos importantes acontecendo no nosso quintal, a enorme conexão com pessoas do Norte ao Sul do país e mesmo o contato com embaixadas e suas culturas nos deram as ferramentas. Assim fomos forjados, nós e nosso público, principalmente lá nos anos 1990. Nossos mais de 20 espetáculos autorais abordaram os mais variados temas, num amplo espectro. Brasília é isso: miscigenação, desigualdade, manifestações culturais continentais compactadas num quadradinho. Nosso humor bebe aí.  

Com muitos anos de trabalho e inúmeros espetáculos, diversos momentos engraçados aconteceram. Quais são as histórias mais divertidas e inusitadas que te marcaram, seja no palco seja na plateia? 

A verdade é que não é possível registrar um ou dois momentos. Tente imaginar 30 anos de vida artística, milhares de apresentações, ensaios, as mais variadas salas de espetáculos, de garagens a teatros luxuosos, o Brasil inteiro, todas as capitais e tantas outras cidades incontáveis vezes. Portugal, Estados Unidos, gravações de DVDs, rádio, tevê, cinema e web, programas humorísticos, participação de colegas, parcerias com ídolos como Chico Anysio, e tantos que viraram fãs. Mais do que isso, no dia a dia, nossas famílias, criar nossos filhos e vê-los crescer com o orgulho de terem pais artistas. E de teatro! E, por fim, receber diariamente incontáveis depoimentos de como transformamos a vida de tanta gente. Com o riso, com a alegria. Isso não tem preço. 

Atualmente, como é o dia a dia de vocês, sendo um grupo de humor reconhecido nacionalmente?

Muito palco, muita estrada e, principalmente, muito riso! Sabemos o trabalho que deu, mas somos infinitamente gratos por tanto.

*Estagiária sob a supervisão de Severino Francisco

 


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