
O clássico 'Uma lagarta muito comilona' de Eric Carle está de casa nova. O clássico da literatura infantil foi relançando no Brasil, agora pela Companhia das Letrinhas. O livro cartonado é interativo e mostra o caminho da lagarta comilona do momento em que deixa ovo até o ciclo final da vida, quando se transforma em borboleta.
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Por meio de colagens e recortes interativos, o autor guia o pequeno leitor pelo mundo da lagartinha — que vai crescendo — e ensina conceitos da vida, contagem numeral, saúde, transformação ao longo do tempo, dias da semana e ciclos. O livro é recomendado para crianças de qualquer idade e proporciona um momento de agradável de leitura e entretenimento com os pequenos.
A experiência pode ficar ainda mais divertida se, ao fundo, estiver tocando 'A lagarta comilona', de Shauan Bencks. Uma espécie de spinoff do clássico de Carle.
O escritor e artista, Eric Carle elabora uma trajetória de crescimento da lagarta entre as páginas. Na contracapa do livro Carle explica como nasceu a ideia da obra. "Certo dia, brincando com um perfurador de papel, fiz uns furos em uma pilha de papéis. Olhando para esses furos, imaginei que eles poderiam ter sido feitos por uma traça. Depois a traça virou uma minhoca verdinha. Daí, falei sobre essa ideia com minha querida editora Ann Beneduce, então a minhoca verdinha virou uma lagarta. Milhares de pais, avós e crianças em todo o mundo gostam deste livro, de sua história e de suas imagens. Tenho que itir que fiquei surpreso ao ver minha lagarta se tornar tão popular assim. Fico feliz em saber que uma história esperançosa de uma lagarta que se transforma em uma linda borboleta é tão querida por tantas pessoas."
Carle é um dos maiores ilustradores contemporâneos e utilizava técnicas de colagem misturadas a ilustrações para compor as obras. Eric Carle também é autor de 'Da cabeça aos pés' e 'A Joaninha mal- humorada'. Ele morreu em 2011 e deixou um legado que inclui mais de 70 obras.
A primeira publicação do livro 'A lagarta muito comilona' foi em 1969 e a versão original foi traduzida para 66 países com 50 milhões de cópias vendidas. A mais recente publicação, que chegou às prateleiras em meados de abril, foi traduzida por Renato Mariconi.