Karol G está oficialmente de volta aos holofotes com o lançamento de “Latina Foreva”, seu primeiro single de 2025, divulgado nesta quinta-feira (22). A nova faixa marca o início de uma nova era para a artista colombiana, que tem se consolidado como um dos principais nomes da música latina no cenário global.
O anúncio do lançamento foi feito na quarta-feira (21), por meio do Instagram, onde Karol G compartilhou a capa oficial da canção e antecipou a nova estética que vem adotando. Desta vez, o laranja assume o protagonismo visual, substituindo o rosa que dominou sua comunicação na fase anterior — um indicativo de que a cantora está pronta para reinventar sua identidade artística mais uma vez.
Durante sua era anterior, marcada pelos álbuns “Mañana Será Bonito” e “Mañana Será Bonito – Bichota Season”, Karol G acumulou feitos históricos. Os projetos renderam prêmios como o Grammy Latino e o Grammy norte-americano, além de lançarem sua gravadora própria, a Bichota Records. Em 2024, ela também se apresentou duas vezes no Brasil e tornou-se a primeira artista de língua hispânica a estampar a capa da Billboard Brasil.
A nova fase da cantora chega após o lançamento do documentário “Mañana Fue Muy Bonito”, na Netflix, que trouxe à tona bastidores da turnê mundial, relatos sobre sua trajetória como mulher no reggaeton — um espaço por muito tempo dominado por homens — e momentos íntimos de sua vida pessoal, como seus relacionamentos com Anuel AA e Feid. A produção também mostrou o processo criativo de sucessos como “TQG”, parceria com Shakira e produção de Ovy On The Drums.
O desabafo de Karol G sobre condição de saúde 214e2g
A cantora colombiana Karol G, 34, abriu o coração no recém-lançado documentário Mañana Fue Muy Bonito, disponível na Netflix desde 15 de maio. Na produção, a artista compartilha relatos inéditos sobre sua vida pessoal, carreira e, principalmente, sua saúde — revelando que convive há anos com resistência à insulina, uma condição metabólica que tem afetado intensamente seu bem-estar físico e emocional.
No filme, a estrela do reggaeton relata os desafios de lidar com um corpo em constante mudança. Segundo Karol, o distúrbio provoca oscilações no peso, inflamações e alterações hormonais visíveis, o que frequentemente a torna alvo de críticas nas redes sociais. “Tem dias que acordo com o corpo enxuto, e no seguinte estou completamente inchada”, desabafa em uma das cenas mais pessoais do documentário.
Mais do que uma questão estética, a condição impacta diretamente sua saúde mental. A artista relata episódios de ansiedade, insônia e compulsão alimentar como consequências da resistência à insulina. Para controlar os sintomas, ela recorre a terapias regulares, incluindo acupuntura e aplicações de medicamentos. “Não tem meio termo. Nunca pareço bem o suficiente. E isso me afeta muito”, diz.
O documentário também mostra como a pressão da fama agravou suas inseguranças, especialmente diante do olhar constante do público e da mídia. A artista destaca que vive uma batalha silenciosa, muitas vezes invisível para quem a vê apenas no palco. “As pessoas olham e julgam, mas não sabem o que está por trás”, comenta.
Apesar das dificuldades, Karol G mostra-se resiliente e determinada a lidar com a condição da melhor forma possível, usando sua visibilidade para conscientizar fãs sobre as realidades por trás de uma vida pública.
Essa não é a primeira vez que a cantora fala sobre sua saúde. Em 2022, ela já havia mencionado o problema em uma entrevista ao canal mexicano Mezcal TV, quando comparou os sintomas que enfrentava ao período pós-parto, devido às variações bruscas em seu corpo e humor.