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Comércio avança 442k28 mas perde ritmo em abril

Comércio avança, mas perde ritmo em abril 1a3u3a

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O volume de vendas do varejo brasileiro cresceu 0,9% em abril, após alta de 1,4% no mês anterior, conforme dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o quarto aumento consecutivo do indicador, mas o ritmo de expansão do setor vem desacelerando. Em janeiro, por exemplo, as vendas do setor haviam crescido 2,4%.

Os dados do IBGE mostram desempenho desigual nas atividades pesquisadas, com metade das oito categorias apresentando queda na comparação mensal. Tiveram desempenho positivo os segmentos de móveis e eletrodomésticos, com alta de 2,3%; tecidos, vestuário e calçados (1,7%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,4%); e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,1%).

Diante da escalada da inflação que se mantém em dois dígitos desde setembro de 2021, corroendo o poder de compra da população, as vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registram queda de 1,1%. O segmento de combustíveis e lubrificantes recuou 0,1%. Enquanto isso, o comércio de livros, jornais, revistas e papelaria encolheu 5,6%. O setor de vendas de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação desabou 6,7%.

Itens essenciais

Na média, o comércio varejista ficou 4% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020, mas essa recuperação é bastante desigual, lembrou Fabio Bentes, economista sênior da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). "Apenas quatro entre 10 segmentos apresentaram dados acima do patamar pré-pandemia. No caso de hipermercados e supermercados, que estão relacionados aos itens essenciais, a variação é muito pequena, de 1,4%, e não podemos comemorar uma recuperação completa do patamar de antes da pandemia", alertou.

Os segmentos de farmácias, perfumarias e de materiais de construção são os que estão melhor posicionados, pois registraram desempenho 17,7% e 9,1%, respectivamente, acima do patamar pré-pandemia. O setor de artigos de uso pessoal e doméstico apresentou vendas 7,3% superiores ao patamar de fevereiro de 2020. Já os segmentos de combustíveis e lubrificantes; comércio automotivo; tecidos, vestuário e calçados; móveis e eletrodomésticos; informática e comunicação e livrarias e papelarias não recuperaram os níveis pré-pandemia.

Na avaliação de Bentes, a inflação elevada e os juros em alta jogam contra o aumento do consumo daqui para frente, mas o que deverá continuar ajudando o comércio a crescer nesta primeira metade de 2022 são as liberações de recursos como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a antecipação do 13º salário dos aposentados.

"O cenário atual não é favorável para a ampliação de vendas. A inflação está em alta, os juros estão subindo e o mercado está evoluindo de forma lenta. Os quatro meses de alta no volume de vendas, foram uma surpresa, mas sabemos que, no segundo semestre, não haverá muitos estímulos para o consumo", alertou Bentes. Em referência ao impacto previsto da política monetária na economia, ele lembrou que os efeitos das altas da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 12,75% ao ano, são esperados na segunda metade de 2022. (RH)