{ "@context": "http://www.schema.org", "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/economia/2023/03/5083974-tebet-sobre-novo-arcabouco-fiscal-temos-condicoes-de-cumprir.html", "name": "Tebet sobre novo arcabouço fiscal: 'Temos condições de cumprir'", "headline": "Tebet sobre novo arcabouço fiscal: 'Temos condições de cumprir'", "alternateName": "Governo Lula", "alternativeHeadline": "Governo Lula", "datePublished": "2023-03-30-0313:27:00-10800", "articleBody": "<p class="texto">A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta quinta-feira (30/3) que as medidas propostas <a href="/economia/2023/03/5083957-novo-arcabouco-deixa-fundeb-e-piso-da-enfermagem-fora-do-teto.html%20" target="_blank" rel="noopener noreferrer">no novo arcabouço fiscal</a>, regra que vai substituir o teto de gastos — mecanismo para limitar o crescimento das despesas públicas à inflação — são possíveis de serem atingidas.</p> <p class="texto">“É possível e nós temos condições de cumprir as metas estabelecidas. Porque a regra tem flexibilidade, tem “bandas” (faixa limite na qual as despesas podem crescer) e ela permite, a partir daí, que nós façamos alguns ajustes para conseguir atingir essas metas”, declarou em coletiva de imprensa, no Ministério da Fazenda.</p> <ul> <li><a href="/economia/2023/03/5083972-aumento-de-impostos-nao-esta-no-nosso-horizonte-promete-haddad.html" target="_blank" rel="noopener noreferrer">"Aumento de impostos não está no nosso horizonte", promete Haddad</a></li> <li><a href="/economia/2023/03/5083969-arcabouco-fiscal-vai-recuperar-a-credibilidade-afirma-haddad.html" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Arcabouço fiscal vai recuperar a credibilidade, afirma Haddad</a></li> <li><a href="/economia/2023/03/5083964-entenda-principais-pontos-do-arcabouco-fiscal-do-governo-lula.html" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Entenda principais pontos do arcabouço fiscal do governo Lula</a> </li> </ul> <p class="texto">As metas do governo com a aprovação do arcabouço são: zerar o deficit público da União no próximo ano; superavit de 0,5% do PIB em 2025; e superavit de 1% do PIB em 2026. Com a âncora, de acordo com a Fazenda, será possível estabilizar a dívida pública da União em 2026, último ano do mandato do presidente Lula (PT), a no máximo em 77,3% Produto Interno Bruto (PIB). A dívida pública, no entanto, não foi definida como uma meta do governo, mas sim um objetivo.</p> <p class="texto">A ministra <a href="/economia/2023/03/5083898-novo-arcabouco-fiscal-regra-limita-despesas-e-busca-superavit-entenda.html" target="_blank" rel="noopener noreferrer">reforçou que a proposta, elaborada pela Fazenda e chancelada pela equipe do Planejamento,</a> atende ao pedido do presidente Lula de ter um orçamento mais justo, com olhar voltado para o social. “Nós queremos o pobre no orçamento, mas mais que o pobre, nós queremos a primeira infância, nós queremos os jovens, nós queremos os idosos, nós queremos 210 milhões de brasileiros contemplados com políticas públicas. Diante disso, nós temos a responsabilidade fiscal de um lado, de cuidar das contas públicas, mas sim como objetivo principal atender esse social”, destacou Tebet.</p> <p class="texto">Ela emendou: “Depois dos primeiros números já checados pelos dois lados, do orçamento e do social, eu posso afirmar para vocês, que é uma regra fiscal crível. Nós ainda vamos fazer uma dupla checagem, depois que o texto estiver escrito para ser encaminhado ao Congresso”, disse Tebet, que colocou sua equipe à disposição da Fazenda nos próximos dias para fechar o texto que será encaminhado ao parlamento.</p> <h3>Tramitação</h3> <p class="texto">O próximo o agora é encaminhar a matéria ao Congresso em forma de Projeto de Lei Complementar do Congresso Nacional (PLN) para substituir o teto de gastos, que deixará de existir automaticamente quando o novo regramento for aprovado. Para aprovar o PLN, o governo precisará da maioria absoluta do Congresso, o que significa de 257 votos na Câmara e de 41 votos no Senado, menos do que o necessário para uma PEC (308 deputados e 48 senadores).</p> <p class="texto"></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": { "url": "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/03/30/1200x800/1_arcabouco_fiscal__4_-27719071.jpeg?20230330123747?20230330123747", "@type": "ImageObject", "width": 1200, "height": 800 }, "author": [ { "@type": "Person", "name": "Rosana Hessel", "url": "/autor?termo=rosana-hessel" }, { "@type": "Person", "name": "Rafaela Gonçalves", "url": "/autor?termo=rafaela-goncalves" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } } 10732p

Tebet sobre novo arcabouço fiscal 60g3f 'Temos condições de cumprir'

Jornal Correio Braziliense t5d1w

Governo Lula

Tebet sobre novo arcabouço fiscal: 'Temos condições de cumprir' 1g1222

A ministra do Planejamento e Orçamento reforçou que a proposta, elaborada pela Fazenda e chancelada pela equipe do Planejamento, atende ao pedido do presidente Lula de ter um orçamento mais justo, com olhar voltado para o social 643h28

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta quinta-feira (30/3) que as medidas propostas no novo arcabouço fiscal, regra que vai substituir o teto de gastos — mecanismo para limitar o crescimento das despesas públicas à inflação — são possíveis de serem atingidas.

“É possível e nós temos condições de cumprir as metas estabelecidas. Porque a regra tem flexibilidade, tem “bandas” (faixa limite na qual as despesas podem crescer) e ela permite, a partir daí, que nós façamos alguns ajustes para conseguir atingir essas metas”, declarou em coletiva de imprensa, no Ministério da Fazenda.

As metas do governo com a aprovação do arcabouço são: zerar o deficit público da União no próximo ano; superavit de 0,5% do PIB em 2025; e superavit de 1% do PIB em 2026. Com a âncora, de acordo com a Fazenda, será possível estabilizar a dívida pública da União em 2026, último ano do mandato do presidente Lula (PT), a no máximo em 77,3% Produto Interno Bruto (PIB). A dívida pública, no entanto, não foi definida como uma meta do governo, mas sim um objetivo.

A ministra reforçou que a proposta, elaborada pela Fazenda e chancelada pela equipe do Planejamento, atende ao pedido do presidente Lula de ter um orçamento mais justo, com olhar voltado para o social. “Nós queremos o pobre no orçamento, mas mais que o pobre, nós queremos a primeira infância, nós queremos os jovens, nós queremos os idosos, nós queremos 210 milhões de brasileiros contemplados com políticas públicas. Diante disso, nós temos a responsabilidade fiscal de um lado, de cuidar das contas públicas, mas sim como objetivo principal atender esse social”, destacou Tebet.

Ela emendou: “Depois dos primeiros números já checados pelos dois lados, do orçamento e do social, eu posso afirmar para vocês, que é uma regra fiscal crível. Nós ainda vamos fazer uma dupla checagem, depois que o texto estiver escrito para ser encaminhado ao Congresso”, disse Tebet, que colocou sua equipe à disposição da Fazenda nos próximos dias para fechar o texto que será encaminhado ao parlamento.

Tramitação 6i6534

O próximo o agora é encaminhar a matéria ao Congresso em forma de Projeto de Lei Complementar do Congresso Nacional (PLN) para substituir o teto de gastos, que deixará de existir automaticamente quando o novo regramento for aprovado. Para aprovar o PLN, o governo precisará da maioria absoluta do Congresso, o que significa de 257 votos na Câmara e de 41 votos no Senado, menos do que o necessário para uma PEC (308 deputados e 48 senadores).