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Apesar disso, os investidores ainda avaliam que há um movimento de desaceleração do emprego no país.</p> <ul> <li><strong>Leia também: <a href="/economia/2024/11/6978978-dolar-fecha-em-alta-pela-5-semana-consecutiva-e-fica-mais-proximo-a-rs-6.html">Dólar fecha em alta pela 5ª semana consecutiva e fica mais próximo a R$ 6</a></strong></li> <li><strong>Leia também: <a href="/economia/2024/11/6979147-dolar-alto-impacta-diretamente-custo-de-vida-explicam-especialistas.html">Próximo a R$ 6, dólar deve impactar custo de vida, explicam especialistas</a></strong></li> </ul> <p class="texto">Na avaliação da analista e gerente de Research da Nomad, Paula Zogbi, o mercado mantém a narrativa de uma atividade econômica robusta para os EUA. "É importante lembrar que o payroll foi influenciado por greves e eventos climáticos, ainda que não seja possível quantificar o impacto formalmente. 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saiba como participar </span> </div> </a> </li> <li> <a href="/economia/2024/11/6978692-pix-por-aproximacao-estara-funcionando-em-breve-diz-campos-neto.html"> <amp-img src="https://www.flipar.com.br/wp-content/s/2023/08/Pix-no-cel-e1729084940662.jpg?20241101130357" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Economia</strong> <span>Pix por aproximação estará funcionando em breve, diz Campos Neto</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/economia/2024/11/6978641-black-friday-36-dos-consumidores-planejam-suas-compras-diz-shopee.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/10/29/ada2c924_f172_4745_8913_4d45b4faa141-41088518.jpg?20241101120800" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Economia</strong> <span>Black Friday: 36% dos consumidores planejam suas compras, diz Shopee</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p> <p class="texto"> </p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/22/1200x801/1_dmytro_demidko_ebwzfkaheau_unsplash-34502557.jpg?20240628184608?20240628184608", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/22/1000x1000/1_dmytro_demidko_ebwzfkaheau_unsplash-34502557.jpg?20240628184608?20240628184608", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/22/800x600/1_dmytro_demidko_ebwzfkaheau_unsplash-34502557.jpg?20240628184608?20240628184608" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Raphael Pati", "url": "/autor?termo=raphael-pati" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 4v4p5w

Dólar dispara e fecha no segundo maior patamar desde a pandemia 1d3s2q
MERCADO FINANCEIRO

Dólar dispara e fecha no segundo maior patamar desde a pandemia 1d3s2q

Em meio ao aumento de incertezas no quadro fiscal, moeda norte-americana sobe 1,53%, para R$ 5,87, a maior cotação desde maio de 2020, de R$ 5,90 5w6b5m

No primeiro dia do mês de novembro, o dólar manteve o ritmo de alta de outubro e registrou a maior valorização diária ante o real no ano desde 20 de setembro, em meio ao aumento da desconfiança do mercado em relação à capacidade do governo conseguir equilibrar as contas públicas e o avanço do republicano Donald Trump nas pesquisas eleitorais na disputa presidencial dos Estados Unidos.

A moeda norte-americana fechou o pregão de ontem com alta de 1,53%, cotada a R$ 5,87 — segundo maior patamar desde maio de 2020, no auge da pandemia da covid-19, de R$ 5,90. Frente à divisa norte-americana, o real registrou a pior queda entre 22 das principais moedas do mundo inteiro, seguido pelo peso mexicano e o rublo russo. Além disso, o dólar emplacou a quinta semana consecutiva de valorização ante o real. Durante esse período, o câmbio acumulou um avanço de mais de 8%. No ano, a valorização supera 20%.

Ao longo do dia, os investidores reagiram aos dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos, divulgados pela manhã no payroll de outubro. De acordo com a publicação, a taxa de desemprego permaneceu estável, em 4,1%, em linha com as expectativas do mercado. Apesar disso, os investidores ainda avaliam que há um movimento de desaceleração do emprego no país.

Na avaliação da analista e gerente de Research da Nomad, Paula Zogbi, o mercado mantém a narrativa de uma atividade econômica robusta para os EUA. "É importante lembrar que o payroll foi influenciado por greves e eventos climáticos, ainda que não seja possível quantificar o impacto formalmente. A proximidade da eleição norte-americana na terça-feira (5) também pesa, pela volatilidade que esse momento adiciona ao mercado e as perspectivas para potenciais políticas que poderiam fortalecer a moeda", disse.

Fatores de risco 164i3v

Apesar do movimento global de alta do dólar, a analista ressaltou que isso não justifica o resultado da taxa de câmbio brasileira, que registrou um dos piores desempenhos no dia. "Por aqui, o mercado digere notícias de que medidas de contenção de gastos não devem ser anunciadas na próxima semana, e rumores de que as propostas não deverão trazer mudanças estruturais. A saúde fiscal é o principal fator de risco para o câmbio e os ativos brasileiros", completou Zogbi.

Enquanto o dólar manteve a trajetória de alta, o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) encerrou o dia em queda de 1,23%, aos 128.120 pontos. Ao longo da semana, o Índice Bovespa, principal indicador da B3, acumulou baixa de 1,36%, com as principais ações listadas registrando performances abaixo da média.

Na avaliação de Luciano Nakabashi, professor de Economia da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto, o principal motivo da depreciação cambial é a incerteza fiscal. Nesta semana, o mercado reagiu mal diante das falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que disse que não havia data para o anúncio de novas medidas de corte de gastos. No dia seguinte, o chefe da pasta adiantou que isso deve ser feito em novembro. "Existe mais incerteza e isso afeta a expectativa de depreciação futura, você acaba reduzindo também o investimento do pessoal que faz investimento em carteira, investimento financeiro", pontuou o especialista. Vale destacar que o valor atual do dólar também é o maior desde o início do governo Lula, que lida com pressões do mercado em relação à gestão fiscal.

Impactos para o cidadão 616up

O resultado negativo da Bolsa brasileira foi resultado da desvalorização de ações de grandes varejistas e bancos nacionais. Após o dólar atingir o maior valor desde maio de 2020, surgem especulações sobre qual vai ser o comportamento da moeda a partir de agora, como, por exemplo, se vai ultraar os R$ 6, ou se deve voltar a um patamar próximo a R$ 5,40, como em meados de setembro.

Nesse contexto, especialistas avaliam que é importante ficar atento e evitar gastos desnecessários, principalmente se envolverem diretamente produtos e serviços importados ou lastreados na divisa norte-americana. Na avaliação do doutor em Economia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Benito Salomão, também é bom observar se o movimento de alta é algo mais pontual ou que deve se refletir a médio e longo prazos.

"Se for um movimento causado pontualmente, nós não temos maiores preocupações a respeito disso. Porque o câmbio vai voltar e isso não vai ter maiores implicações", explicou Salomão. "Agora, se não for um movimento pontual, se for um movimento persistente, há muitos problemas que isso pode trazer. O primeiro é o ree disso para preços domésticos, por meio das importações mais caras", acrescentou o professor.

Ao considerar um cenário de alta duradoura, o aumento do dólar deve causar um efeito cascata sobre a economia brasileira, com impacto direto ou indireto sobre diversos setores, alertou o economista Samuel Dourado, especialista em macroeconomia. "Sob a perspectiva do consumidor final, o aumento do dólar tem aspecto inflacionário pois encarece itens básicos como alimentação, transporte, vestuário, itens de tecnologia", afirmou.

Em um contexto de alta instabilidade e com poucas certezas, o mercado financeiro tem reagido de maneira mais rápida e contundente diante de movimentos pontuais da economia, tanto no exterior quanto no Brasil. Com essa percepção, o professor de Economia do Ibmec-DF William Baghdassarian lembrou que o mercado age de maneira "menos racional" do que em outros momentos. "Ele se comporta de acordo com os incentivos que a gente espera. A gente tem incentivos que deveriam trazer o câmbio para baixo, mas outros incentivos que são, às vezes, muito mais frágeis e acabam fazendo com que o câmbio vá na outra direção", destacou.

 

 

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