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Para a entidade, houve erros de comunicação por parte do governo e o recuo favoreceu o crime organizado.</p> <p class="texto">A entidade destacou, em nota, que criminosos aproveitam as brechas que hoje existem na fiscalização para lavar dinheiro e mandar ilegalmente dólares para fora do país. “Sem a inclusão de bancos digitais e fintechs, criminosos e doleiros encontram um ambiente favorável para a lavagem de dinheiro”, diz a nota.</p> <p class="texto">Segundo a Unafisco, os grupos estão aproveitando a existência de uma “zona cinzenta” sem fiscalização para criar de bancos digitais próprios por organizações criminosas que simulam transações autênticas. Por isso, o recuo do governo no assunto prejudicaria o trabalho dos auditores e favoreceria o crime.</p> <ul> <li><strong>Leia também:</strong> <a href="/politica/2025/01/7039504-janja-compartilha-video-de-erika-hilton-em-defesa-do-governo-lula-sobre-pix.html">Janja compartilha vídeo de Erika Hilton em defesa do governo Lula sobre o Pix</a></li> </ul> <p class="texto">Para a associação, o governo errou ao tentar explicar a instrução normativa. A Unafisco citou nominalmente o secretário especial da Receita Federal, <a href="https://www.gov.br/fazenda/pt-br/composicao/secretaria-especial-da-receita-federal-do-brasil/robinson-barreirinhas">Robinson Barreirinhas</a> e disse que ele “confirmou equivocadamente que o Pix aria a ser monitorado pela nova Instrução Normativa”, sendo que as transações com o Pix já eram informadas pelos bancos à Receita Federal.</p> <p class="texto">Na última sexta-feira, em uma outra nota enviada à imprensa, a Unafisco já havia feito duras críticas à “incompetência” do secretário Robinson Barreirinhas.</p> <h3>Recomendações ao governo</h3> <p class="texto">Nesta terça-feira, a entidade ainda fez recomendações ao governo sobre como lidar com o assunto. 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Embora a discussão tenha sido marcada por uma onda de desinformação em torno do Pix, é fundamental esclarecer que o Pix já integra a E-Financeira desde 2020. O vice-presidente da Unafisco Nacional, Kleber Cabral, explica que a principal mudança proposta pela IN era, na verdade, incluir instituições financeiras digitais que, até então, não tinham a obrigação de reportar informações à Receita Federal.</em><br /></p> <p class="texto"><strong><em>A brecha para o crime organizado</em></strong></p> <p class="texto"><em>Sem a inclusão de bancos digitais e fintechs, criminosos e doleiros encontram um ambiente favorável para a lavagem de dinheiro.</em><br /></p> <p class="texto"><em>Há registros de organizações criminosas criando seus próprios bancos digitais para efetuar pagamentos, transferências internas, operações de câmbio e até simular transações via Pix e TED, dificultando o rastreamento por parte das autoridades.</em><br /></p> <p class="texto"><em>A ausência de regulamentação adequada pelo Banco Central, aliada ao recuo do governo, agrava o problema, pois mantém a “zona cinzenta” na qual essas instituições operam.</em><br /><em>O papel do Pix na E-Financeira</em><br /></p> <p class="texto"><em>Desde seu lançamento, o Pix é regularmente informado à Receita Federal, ao contrário do que foi divulgado em declarações oficiais confusas.</em><br /></p> <p class="texto"><em>A suposta “novidade” de monitorar o Pix surgiu devido à má comunicação de fontes oficiais, que reforçou a falsa ideia de que a IN traria essa obrigatoriedade pela primeira vez.</em></p> <p class="texto"><strong><em>O equívoco na comunicação governamental</em></strong><br /></p> <p class="texto"><em>Em entrevista à CNN, o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, confirmou equivocadamente que o Pix aria a ser monitorado pela nova IN, justificando a necessidade de modernização de sistemas.</em><br /></p> <p class="texto"><em>A Secretaria de Comunicação (SECOM) reforçou a narrativa de que o Pix aria a ser observado pela Receita, gerando pânico entre usuários e municiando opositores com argumentos infundados.</em><br /></p> <p class="texto"><em>O deputado Nikolas Ferreira aproveitou a ocasião para reforçar informações incorretas. Em última análise, o deputado e outros acabaram prestando um favor aos interesses do crime organizado.</em><br /><em>Consequências do recuo</em><br /></p> <p class="texto"><em>Ao ceder à pressão gerada pela desinformação, o governo removeu a possibilidade de incluir fintechs e bancos digitais na base de dados da Receita Federal, dificultando a fiscalização de transações financeiras suspeitas.</em><br /></p> <p class="texto"><em>Esse vácuo regulatório fortalece os mecanismos de lavagem de dinheiro e permite que doleiros e organizações criminosas atuem com maior facilidade.</em><br /></p> <p class="texto"><em>A decisão compromete a efetividade das políticas públicas de combate ao crime organizado, revertendo avanços e criando insegurança jurídica.</em></p> <p class="texto"><strong><a href="https://whatsapp.com/channel/0029VaB1U9a002T64ex1Sy2w">Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular</a></strong></p> <p class="texto"><strong><em>Próximos os e recomendações</em></strong></p> <ol> <li><em> Reformular a comunicação oficial: É essencial que o governo corrija a informação equivocada de que o Pix seria a novidade. A sociedade deve ser informada de que o objetivo real da IN era ampliar a fiscalização para abranger plataformas digitais ainda não monitoradas.</em><br /></li> <li><em>Regulamentar fintechs e bancos digitais: O Banco Central e demais órgãos reguladores precisam agir para eliminar zonas de sombra. Sem uma regulação clara, essas instituições continuarão a oferecer rotas de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.</em></li> <li><em>Intensificar a educação financeira e digital: O poder público deve promover campanhas de esclarecimento para que a população compreenda como a fiscalização funciona e por que ela é necessária para a segurança econômica do país.</em><br /></li> </ol> <p class="texto"><em>Sobre a importância do combate ao crime financeiro, Kleber Cabral entende que a luta contra a lavagem de dinheiro e o financiamento de atividades ilícitas depende diretamente de ferramentas de fiscalização adequadas. Esse episódio evidencia que a desinformação e a falta de clareza na comunicação oficial podem minar esforços sérios de combate ao crime organizado”.</em></p> <p class="texto"><em><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/economia/2025/01/7040354-renegociacao-de-dividas-dos-estados-pode-ter-impacto-de-ate-rs-1059-bi.html"> <amp-img src="https://www.flipar.com.br/wp-content/s/2022/04/money-1632055_1280.jpg?20241228000136" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Economia</strong> <span>Renegociação de dívidas dos estados pode ter impacto de até R$ 105,9 bi</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/economia/2025/01/7040315-haddad-apresenta-objetivos-para-a-agenda-economica-ate-2026-veja-lista.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/16/haddad_divida_estados_zema-44843967.jpg?20250116160622" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Economia</strong> <span>Haddad apresenta objetivos para a agenda econômica até 2026; veja lista</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/economia/2025/01/7040019-aumento-no-preco-da-cesta-basica-atingiu-cinco-capitais-em-dezembro.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2021/07/06/cbpfot021220202992-6745974.jpg?20250121111211" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Economia</strong> <span>Aumento no preço da cesta básica atingiu cinco capitais em dezembro</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/economia/2025/01/7039686-combustiveis-com-vies-de-alta.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/04/02/02042024ea_05-35936199.jpg?20250121063115" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Economia</strong> <span>Combustíveis com viés de alta</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/economia/2025/01/7039661-raul-velloso-para-onde-vai-o-pib-e-com-base-em-que.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/11/29/cartao-42294123.jpg?20250121063135" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Economia</strong> <span>Raul Velloso: Para onde vai o PIB? 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Recuo do governo no Pix favorece o crime 5v506t diz Unafisco
Crise do Pix

Recuo do governo no Pix favorece o crime, diz Unafisco 1u2i28

Para a entidade que representa os auditores, o governo errou na comunicação; associação também criticou o secretário especial da Receita, Robinson Barreirinhas m5x3f

A Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco) criticou nesta terça-feira (21/1) o recuo do governo Lula (PT), na semana ada, na ampliação da fiscalização sobre transações bancárias, incluindo o Pix. Para a entidade, houve erros de comunicação por parte do governo e o recuo favoreceu o crime organizado.

A entidade destacou, em nota, que criminosos aproveitam as brechas que hoje existem na fiscalização para lavar dinheiro e mandar ilegalmente dólares para fora do país. “Sem a inclusão de bancos digitais e fintechs, criminosos e doleiros encontram um ambiente favorável para a lavagem de dinheiro”, diz a nota.

Segundo a Unafisco, os grupos estão aproveitando a existência de uma “zona cinzenta” sem fiscalização para criar de bancos digitais próprios por organizações criminosas que simulam transações autênticas. Por isso, o recuo do governo no assunto prejudicaria o trabalho dos auditores e favoreceria o crime.

Para a associação, o governo errou ao tentar explicar a instrução normativa. A Unafisco citou nominalmente o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas e disse que ele “confirmou equivocadamente que o Pix aria a ser monitorado pela nova Instrução Normativa”, sendo que as transações com o Pix já eram informadas pelos bancos à Receita Federal.

Na última sexta-feira, em uma outra nota enviada à imprensa, a Unafisco já havia feito duras críticas à “incompetência” do secretário Robinson Barreirinhas.

Recomendações ao governo 605p4j

Nesta terça-feira, a entidade ainda fez recomendações ao governo sobre como lidar com o assunto. Para a Unafisco, o governo precisa reformular a comunicação oficial, regulamentar fintechs e bancos digitais e intensificar a educação financeira e digital.

“A Secretaria de Comunicação (Secom) reforçou a narrativa de que o Pix aria a ser observado pela Receita, gerando pânico entre usuários e municiando opositores com argumentos infundados. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) aproveitou a ocasião para reforçar informações incorretas. Em última análise, o deputado e outros acabaram prestando um favor aos interesses do crime organizado”, escreveu a Unafisco.

“Esse episódio evidencia que a desinformação e a falta de clareza na comunicação oficial podem minar esforços sérios de combate ao crime organizado”, finalizou.

O Correio tenta contato com a Secretaria de Comunicação Social do governo e com o deputado federal Nikolas Ferreira sobre as acusações feitas pela Unafisco. A matéria será atualizada se houver resposta.

Leia a nota na íntegra:

“A recente suspensão da Instrução Normativa (IN) que visava ampliar a fiscalização sobre operações financeiras em bancos digitais e fintechs preservou as brechas para a atuação de doleiros e organizações criminosas. Embora a discussão tenha sido marcada por uma onda de desinformação em torno do Pix, é fundamental esclarecer que o Pix já integra a E-Financeira desde 2020. O vice-presidente da Unafisco Nacional, Kleber Cabral, explica que a principal mudança proposta pela IN era, na verdade, incluir instituições financeiras digitais que, até então, não tinham a obrigação de reportar informações à Receita Federal.

A brecha para o crime organizado

Sem a inclusão de bancos digitais e fintechs, criminosos e doleiros encontram um ambiente favorável para a lavagem de dinheiro.

Há registros de organizações criminosas criando seus próprios bancos digitais para efetuar pagamentos, transferências internas, operações de câmbio e até simular transações via Pix e TED, dificultando o rastreamento por parte das autoridades.

A ausência de regulamentação adequada pelo Banco Central, aliada ao recuo do governo, agrava o problema, pois mantém a “zona cinzenta” na qual essas instituições operam.
O papel do Pix na E-Financeira

Desde seu lançamento, o Pix é regularmente informado à Receita Federal, ao contrário do que foi divulgado em declarações oficiais confusas.

A suposta “novidade” de monitorar o Pix surgiu devido à má comunicação de fontes oficiais, que reforçou a falsa ideia de que a IN traria essa obrigatoriedade pela primeira vez.

O equívoco na comunicação governamental

Em entrevista à CNN, o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, confirmou equivocadamente que o Pix aria a ser monitorado pela nova IN, justificando a necessidade de modernização de sistemas.

A Secretaria de Comunicação (SECOM) reforçou a narrativa de que o Pix aria a ser observado pela Receita, gerando pânico entre usuários e municiando opositores com argumentos infundados.

O deputado Nikolas Ferreira aproveitou a ocasião para reforçar informações incorretas. Em última análise, o deputado e outros acabaram prestando um favor aos interesses do crime organizado.
Consequências do recuo

Ao ceder à pressão gerada pela desinformação, o governo removeu a possibilidade de incluir fintechs e bancos digitais na base de dados da Receita Federal, dificultando a fiscalização de transações financeiras suspeitas.

Esse vácuo regulatório fortalece os mecanismos de lavagem de dinheiro e permite que doleiros e organizações criminosas atuem com maior facilidade.

A decisão compromete a efetividade das políticas públicas de combate ao crime organizado, revertendo avanços e criando insegurança jurídica.

Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular

Próximos os e recomendações

  1.  Reformular a comunicação oficial: É essencial que o governo corrija a informação equivocada de que o Pix seria a novidade. A sociedade deve ser informada de que o objetivo real da IN era ampliar a fiscalização para abranger plataformas digitais ainda não monitoradas.
  2. Regulamentar fintechs e bancos digitais: O Banco Central e demais órgãos reguladores precisam agir para eliminar zonas de sombra. Sem uma regulação clara, essas instituições continuarão a oferecer rotas de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
  3. Intensificar a educação financeira e digital: O poder público deve promover campanhas de esclarecimento para que a população compreenda como a fiscalização funciona e por que ela é necessária para a segurança econômica do país.

Sobre a importância do combate ao crime financeiro, Kleber Cabral entende que a luta contra a lavagem de dinheiro e o financiamento de atividades ilícitas depende diretamente de ferramentas de fiscalização adequadas. Esse episódio evidencia que a desinformação e a falta de clareza na comunicação oficial podem minar esforços sérios de combate ao crime organizado”.

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