Crise sanitária

Gripe aviária: governo negocia com China redução de restrições às exportações

Em um documento, encaminhado à istração-Geral de Alfândegas da China, o governo brasileiro apresentou as medidas para contenção e controle do vírus

A China é a principal compradora do frango brasileiro, respondendo sozinha por 10,5% das importações em 2024, quando recebeu 562 mil toneladas -  (crédito: Engin Akyurt/Pixabay )
A China é a principal compradora do frango brasileiro, respondendo sozinha por 10,5% das importações em 2024, quando recebeu 562 mil toneladas - (crédito: Engin Akyurt/Pixabay )

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) pediu que a istração-Geral de Alfândegas da China (GACC, na sigla em inglês) reduza a restrição às exportações de carne de frango do Brasil por conta do foco de gripe aviária. Em um documento encaminhado ao órgão, responsável pela fiscalização e regulação do comércio internacional do país, o governo brasileiro apresentou as medidas para contenção e controle do vírus. 

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, confirmou nesta terça-feira (20/5) que está negociando medidas para a flexibilização. O pedido é para que a China reduza as restrições sobre produtos avícolas brasileiros para um raio de 10 km do foco onde foi detectado o caso de gripe aviária, um matrizeiro de aves em Montenegro (RS).

Em consequência do surto, 17 países suspenderam temporariamente as exportações de carne de frango oriundas do Brasil, maior exportador mundial do produto. A China é a principal compradora do frango brasileiro, respondendo sozinha por 10,5% das importações em 2024, quando recebeu 562 mil toneladas. 

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que representa grandes empresas de processamento de alimentos, o país não deve aceitar as cargas que já estavam em navios, a caminho do destino. 

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postado em 20/05/2025 18:23
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