
O decreto que eleva o IOF tornou-se mais um foco de tensão entre Legislativo e Executivo. A oposição se articula, na tentativa de derrubar o aumento do imposto no Congresso.
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Ontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), criticou o governo Lula pela prática de elevar impostos. Em post no X, antigo Twiiter, Motta afirmou que "o Brasil não precisa de mais imposto, precisa de menos desperdício".
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A manifestação veio dias após a publicação do decreto presidencial que dobrou a carga do IOF para pessoas jurídicas, elevando a alíquota anual máxima de 1,88% para 3,95%.
"O Estado não gera riqueza — consome. E quem paga essa conta é a sociedade. A Câmara tem sido parceira do Brasil ajudando a aprovar os bons projetos que chegam do Executivo e assim continuaremos. Mas quem gasta mais do que arrecada não é vítima, é autor. O Executivo não pode gastar sem freio e depois ar o volante para o Congresso segurar", escreveu Motta.
Sem defender o aumento do IOF, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, e o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, manifestaram apoio público ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
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"O Haddad terá todo o nosso apoio, integral, para a gente fazer tudo o que precisar fazer, os contingenciamentos, o esforço fiscal, para não ter déficit nas contas primárias", declarou Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.