{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/economia/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/economia/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/economia/", "name": "Economia", "description": "Medidas econômicas, finanças, negócios estão em destaque no Correio Braziliense ", "url": "/economia/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/economia/2025/05/7139584-bc-eleva-selic-para-1475-o-que-novo-aumento-significa.html", "name": "BC eleva Selic para 14,75%: o que novo aumento significa ", "headline": "BC eleva Selic para 14,75%: o que novo aumento significa ", "description": "", "alternateName": "Taxa básica de juros", "alternativeHeadline": "Taxa básica de juros", "datePublished": "2025-05-08T04:27:00Z", "articleBody": "<p class="texto">Em mais uma "super quarta", com decisões dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos, os resultados vieram dentro das expectativas do mercado e com sinalizações de preocupação com o aumento da incerteza no cenário global, com risco de recessão nos EUA no radar e suas implicações para a economia mundial.</p> <p class="texto">Por aqui, o Banco Central (BC) voltou a subir a taxa básica da economia (Selic), em 0,50 ponto percentual, para 14,75% ao ano, maior patamar em 19 anos.</p> <p class="texto">A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC foi unânime, tornando-se o sexto aumento seguido desde o início do ciclo de aperto monetário, iniciado em setembro de 2024. Contudo, ao contrário da reunião anterior, o colegiado não deu uma sinalização para o próximo Copom, marcado para os dias 17 e 18 de junho, e deixou a decisão em aberto.</p> <ul> <li><strong><strong>Leia também: </strong></strong><a href="/economia/2025/05/7136645-em-semana-de-copom-mercado-reduz-projecao-de-inflacao-para-2025.html">Em semana de Copom, mercado reduz projeção de inflação para 2025</a></li> </ul> <p class="texto">"O cenário de elevada incerteza, aliado ao estágio avançado do ciclo de ajuste e seus impactos acumulados ainda por serem observados, demanda cautela adicional na atuação da política monetária e flexibilidade para incorporar os dados que impactem a dinâmica de inflação", destacou o comunicado divulgado após a reunião do Copom.</p> <p class="texto"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/05/07/economia_grafico_copom-51503045.jpg" width="1920" height="4076" layout="responsive" alt="economia copom grafico"></amp-img> <figcaption>editoria de arte - <b>economia copom grafico</b></figcaption> </div></p> <h3>Cautela</h3> <p class="texto">Na avaliação do economista-chefe do Banco BV, Roberto Padovani, o BC não encerrou o ciclo de aperto monetário e, sim, deixou as portas abertas para mais uma alta de 0,25 ponto percentual em junho. Para ele, ainda é preciso cautela diante das incertezas no mercado doméstico e global e das expectativas de inflação desancoradas. "O Banco Central reconhece no comunicado que o ciclo de aperto monetário, que foi importante até o momento, tem impactos defasados e isso exige cautela, flexibilidade e acompanhamento de dados antes de tomar as próximas decisões", afirmou.</p> <ul> <li><strong><strong>Leia também: </strong></strong><a href="/economia/2025/05/7138682-producao-industrial-cresce-12-em-marco-aponta-ibge.html">Produção industrial cresce 1,2% em março, aponta IBGE</a></li> </ul> <p class="texto">Com base no comunicado, o economista Francisco Luis Lima Filho, do Departamento Econômico do Banco ABC, também manteve a aposta de uma alta residual na Selic de 0,25 ponto percentual no Copom de junho. "A taxa Selic terminal, portanto, segue projetada em 15%. Nível este em que deve prosseguir até o fim do ano, ao menos. A leitura de cenário pelo Copom continua consistente com uma política monetária mais contracionista", afirmou.</p> <p class="texto">Por outro lado, há economistas prevendo o fim do ciclo de aperto monetário. "Depois de quatro reuniões regidas pelo foward guidance (sinalização futura), teremos um Copom, em julho, com o mercado 'livre para especular' qual vai ser o resultado. E, como essa especulação vai depender da interpretação do comunicado, dificilmente teremos uma convergência de opiniões sobre o que o BC fará na próxima reunião", afirmou Luis Otavio Leal, economista-chefe da G5 Partners. Para ele, há sinais para a manutenção dos juros "e, o equilíbrio no balanço de riscos, é o principal deles", e, por conta disso, ele espera manutenção da Selic em 14,75% ao ano em junho.</p> <p class="texto">O economista e consultor André Perfeito, por sua vez, classificou a decisão do Copom como "cautelosa e acertada", mas considerou que não há espaço para não subir mais a taxa de juros. Ao ver dele, a Selic já atingiu o patamar que o próprio mercado espera para o fim do ciclo de 2025. "Contudo vejo um mercado ainda muito desconfiado com a dinâmica inflacionária", afirmou.</p> <p class="texto">Pódio global e Fed</p> <p class="texto">O novo patamar da Selic, além de ser o maior desde 2006, colocou o Brasil de volta no pódio dos maiores juros reais — descontada a inflação — do mundo. O país ou de 4º para o 3º lugar no ranking elaborado pela MoneYou e Liv Intelligence. A listagem, com 40 economias, tem a Turquia em primeiro lugar, com juro real de 10,47% ao ano; e a Rússia, em segundo, com taxa anual de 9,17%. Na sequência, o Brasil, com juros reais de 8,65% ao ano, enquanto que, no último lugar, ficou a Holanda, com juros reais negativos de 2,28%. A média do ranking ficou em 1,60% ao ano, acima dos juros reais da China, de 1,53%, e dos Estados Unidos, de 0,40%.</p> <p class="texto">Já o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) manteve, ontem, por unanimidade, os juros básicos no atual patamar de 4,25% a 4,50% ao ano, como esperado pelo mercado. Ao justificar a medida, sinalizou preocupação com os aumentos dos riscos de desaceleração da economia com inflação elevada. "A incerteza quanto às perspectivas econômicas aumentou ainda mais. O Comitê está atento aos riscos para ambos os lados de seu duplo mandato e avalia que os riscos de maior desemprego e inflação aumentaram", acrescentou a nota do Fed, ignorando as ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump e reforçando que ainda vai ser preciso cautela antes de os juros começarem a cair.</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/blogs-redirect/2025/05/7139575-setor-produtivo-critica-novo-aumento-dos-juros-e-consideram-quotexcessivo-quot-blog-da-rosana-hessel.html"> <amp-img src="http://newblogs.correiobraziliense.com.br/blog-da-rosana-hessel/wp-content/s/sites/5/2024/06/CBPILU100820151165JUROS.jpg?20250507224543" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Blogs Redirect</strong> <span>Setor produtivo critica novo aumento dos juros e consideram "excessivo" - Blog da Rosana Hessel</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/esportes/2025/05/7139551-fiorentina-x-betis-onde-assistir-escalacoes-e-arbitragem.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2025/05/07/2x1_moise_kean_antony_610x400-51504164.jpg?20250507215141" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Esportes</strong> <span>Fiorentina x Betis: onde assistir, escalações e arbitragem</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/esportes/2025/05/7139549-apos-negativa-do-stf-ednaldo-rodrigues-segue-no-comando-da-cbf.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2025/05/07/54441443516_d403084dc6_k_easy_resize_com__610x400-51504086.jpg?20250507214155" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Esportes</strong> <span>Após negativa do STF, Ednaldo Rodrigues segue no comando da CBF</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/esportes/2025/05/7139548-chelsea-x-djurgarden-onde-assistir-escalacoes-e-arbitragem.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/05/07/gptn_weweaadw5v_610x400-51504096.jpg?20250507214204" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Esportes</strong> <span>Chelsea x Djurgarden: onde assistir, escalações e arbitragem</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/esportes/2025/05/7139547-rodrigo-garro-inicia-trabalho-de-transicao-no-corinthians.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2025/05/07/treino_corinthians_easy_resize_com__610x400-51504080.jpg?20250507214151" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Esportes</strong> <span>Rodrigo Garro inicia trabalho de transição no Corinthians</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p> <p class="texto"> <br /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/12/1200x801/1_5539-44608472.jpg?20250112181137?20250112181137", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/12/1000x1000/1_5539-44608472.jpg?20250112181137?20250112181137", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/12/800x600/1_5539-44608472.jpg?20250112181137?20250112181137" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Rosana Hessel", "url": "/autor?termo=rosana-hessel" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 2g6p5o

BC eleva Selic para 14 145846 75%: o que novo aumento significa
Taxa básica de juros

BC eleva Selic para 14,75%: o que novo aumento significa 1f3114

Enquanto setor produtivo critica, especialistas preveem novo aumento em junho, por causa de inflação e cenário externo 615v6f

Em mais uma "super quarta", com decisões dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos, os resultados vieram dentro das expectativas do mercado e com sinalizações de preocupação com o aumento da incerteza no cenário global, com risco de recessão nos EUA no radar e suas implicações para a economia mundial.

Por aqui, o Banco Central (BC) voltou a subir a taxa básica da economia (Selic), em 0,50 ponto percentual, para 14,75% ao ano, maior patamar em 19 anos.

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC foi unânime, tornando-se o sexto aumento seguido desde o início do ciclo de aperto monetário, iniciado em setembro de 2024. Contudo, ao contrário da reunião anterior, o colegiado não deu uma sinalização para o próximo Copom, marcado para os dias 17 e 18 de junho, e deixou a decisão em aberto.

"O cenário de elevada incerteza, aliado ao estágio avançado do ciclo de ajuste e seus impactos acumulados ainda por serem observados, demanda cautela adicional na atuação da política monetária e flexibilidade para incorporar os dados que impactem a dinâmica de inflação", destacou o comunicado divulgado após a reunião do Copom.

editoria de arte - economia copom grafico

Cautela 5g3u4e

Na avaliação do economista-chefe do Banco BV, Roberto Padovani, o BC não encerrou o ciclo de aperto monetário e, sim, deixou as portas abertas para mais uma alta de 0,25 ponto percentual em junho. Para ele, ainda é preciso cautela diante das incertezas no mercado doméstico e global e das expectativas de inflação desancoradas. "O Banco Central reconhece no comunicado que o ciclo de aperto monetário, que foi importante até o momento, tem impactos defasados e isso exige cautela, flexibilidade e acompanhamento de dados antes de tomar as próximas decisões", afirmou.

Com base no comunicado, o economista Francisco Luis Lima Filho, do Departamento Econômico do Banco ABC, também manteve a aposta de uma alta residual na Selic de 0,25 ponto percentual no Copom de junho. "A taxa Selic terminal, portanto, segue projetada em 15%. Nível este em que deve prosseguir até o fim do ano, ao menos. A leitura de cenário pelo Copom continua consistente com uma política monetária mais contracionista", afirmou.

Por outro lado, há economistas prevendo o fim do ciclo de aperto monetário. "Depois de quatro reuniões regidas pelo foward guidance (sinalização futura), teremos um Copom, em julho, com o mercado 'livre para especular' qual vai ser o resultado. E, como essa especulação vai depender da interpretação do comunicado, dificilmente teremos uma convergência de opiniões sobre o que o BC fará na próxima reunião", afirmou Luis Otavio Leal, economista-chefe da G5 Partners. Para ele, há sinais para a manutenção dos juros "e, o equilíbrio no balanço de riscos, é o principal deles", e, por conta disso, ele espera manutenção da Selic em 14,75% ao ano em junho.

O economista e consultor André Perfeito, por sua vez, classificou a decisão do Copom como "cautelosa e acertada", mas considerou que não há espaço para não subir mais a taxa de juros. Ao ver dele, a Selic já atingiu o patamar que o próprio mercado espera para o fim do ciclo de 2025. "Contudo vejo um mercado ainda muito desconfiado com a dinâmica inflacionária", afirmou.

Pódio global e Fed

O novo patamar da Selic, além de ser o maior desde 2006, colocou o Brasil de volta no pódio dos maiores juros reais — descontada a inflação — do mundo. O país ou de 4º para o 3º lugar no ranking elaborado pela MoneYou e Liv Intelligence. A listagem, com 40 economias, tem a Turquia em primeiro lugar, com juro real de 10,47% ao ano; e a Rússia, em segundo, com taxa anual de 9,17%. Na sequência, o Brasil, com juros reais de 8,65% ao ano, enquanto que, no último lugar, ficou a Holanda, com juros reais negativos de 2,28%. A média do ranking ficou em 1,60% ao ano, acima dos juros reais da China, de 1,53%, e dos Estados Unidos, de 0,40%.

Já o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) manteve, ontem, por unanimidade, os juros básicos no atual patamar de 4,25% a 4,50% ao ano, como esperado pelo mercado. Ao justificar a medida, sinalizou preocupação com os aumentos dos riscos de desaceleração da economia com inflação elevada. "A incerteza quanto às perspectivas econômicas aumentou ainda mais. O Comitê está atento aos riscos para ambos os lados de seu duplo mandato e avalia que os riscos de maior desemprego e inflação aumentaram", acrescentou a nota do Fed, ignorando as ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump e reforçando que ainda vai ser preciso cautela antes de os juros começarem a cair.

 

Mais Lidas 72595f