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Copa do Mundo Feminina aumenta prêmio 1gup mas ainda está distante da masculina
COPA DO MUNDO FEMININA

Copa do Mundo Feminina aumenta prêmio, mas ainda está distante da masculina 292044

Futebol feminino mudou de patamar, com aumento de premiações e patrocínios, mas ainda vive disparidade em relação ao masculino 49588

Machismo, misoginia e falta de incentivo. Esses são alguns dos fatores que impediram o futebol feminino avançar e receber o mesmo tratamento que o masculino por entidades esportivas e até torcedores ao longo dos anos. Aos poucos e com muita luta, liderada inclusive por atletas, esse cenário começa a mudar – ainda que timidamente. Da última edição da Copa do Mundo Feminina, em 2019, para a atual (que começa na próxima quinta-feira), houve uma mudança de patamar, com aumento nas premiações e nos patrocínios. Mesmo assim, a disparidade em relação aos homens permanece.

Neste ano, a seleção campeã receberá prêmio de US$ 150 milhões (cerca de R$ 750 milhões na cotação atual), três vezes mais que em 2019. O aumento é ainda mais relevante quando comparado ao valor pago na Copa de 2015, que foi 10 vezes menor. Ou seja, na época, a Seleção dos EUA faturou US$ 15 milhões por levantar a taça.

O choque vem quando a quantia é comparada ao prêmio concedido à Argentina na Copa do Catar, em 2022. Os sul-americanos faturaram US$ 440 milhões (R$ 2,3 bilhões na cotação da época), quase três vezes mais que o valor a ser embolsado pela seleção que vencer a competição feminina na Austrália e na Nova Zelândia.

O presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Gianni Infantino, declarou em congresso da entidade que o objetivo é igualar as premiações femininas e masculinas no próximo ciclo, com as Copas do Mundo de 2026 e 2027.

A crescente do futebol feminino a tanto pelo reconhecimento das entidades em relação à importância de investir no esporte quanto pelo apoio de torcedores e mídia. O Mundial disputado na França, em 2019, que sagrou a Seleção dos Estados Unidos tetracampeã, contou com 1,12 bilhão de espectadores, segundo a Fifa.
Tal relevância impulsionou e direcionou os holofotes para o campo e a qualidade do jogo, que antes só era apreciada no masculino.

No mesmo ano da última Copa, a CBF determinou que os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro tivessem equipes femininas. Com o aumento da visibilidade da modalidade, o futebol feminino ou a ter novos focos, além de discussões sobre o tamanho do gol ou da falta de habilidade de jogadoras – que aram anos impedidas de jogar futebol, seja por falta de investimentos ou bloqueadas pelo preconceito.

Para a Copa da Austrália e Nova Zelândia, mais recordes são esperados. Neste ano, novos meios de comunicação investiram em transmissões, mais um indicativo da evolução e na aceitação de que o futebol feminino é um produto que merece investimento.

Personagens da luta b64d

Em 2019, a atacante estadunidense Megan Rapinoe foi uma das grandes figuras que protestaram pelo pagamento igualitário entre os jogadores e as jogadoras de futebol. Mesmo sem receber o reconhecimento desejado, ela continuou defendendo essa bandeira nos anos seguintes.

“Não há status, realizações ou poder para nos proteger das garras da desigualdade”, disse a atleta no Congresso Nacional dos EUA, em 2021.

Em 2021, a meia-atacante brasileira Marta, considerada uma das maiores jogadoras da história, foi para a Olimpíada de Tóquio sem patrocínio, em protesto contra disparidades de investimentos entre ela e os jogadores da Seleção masculina.

“Eu queria dar esse exemplo para outras atletas e até outras atividades fora do esporte, para que a gente possa buscar igualdade. Juntas. Financeiramente, não ganhei nada com isso”, disse, na época.

Outros impactos no futebol brasileiro 1sh3x

A campanha pela igualdade salarial e a luta por direitos iguais impactaram o futebol brasileiro de diversas formas. Além do aumento no número de torcedores, que aram a ir a campo apoiar times femininos, a pressão pelo incremento nos investimentos deu resultado.

A final do Campeonato Brasileiro Feminino de 2022, entre Corinthians e Internacional, bateu recorde de público no jogo da volta: 41.070 pessoas prestigiaram a partida na Neo Química Arena, em que o Timão ergueu a taça. O número representa o crescimento de popularidade e relevância na modalidade.

Em 2023, o número de patrocinadores do campeonato também aumentou. São 80 marcas que estampam o nome nas camisetas e nas publicidades dos clubes e do próprio torneio nacional.

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