Uma informação importante foi divulgada nesta quarta-feira (12) pela ESPN. Segundo o referido veículo, Ronaldo Fenômeno irá desistir da ideia de ser candidato a presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O motivo da desistência do Fenômeno seria a impossibilidade, inclusive, de protocolar sua candidatura nos atuais moldes que exige a CBF. Para isso, o aspirante a candidato precisa do apoio de quatro federações estaduais além de quatro clubes filiados a entidade. Algo que, até o momento, não aconteceu.
Ronaldo Fenômeno teria feito o primeiro contato com as partes de apoio em potencial através de mensagens, ligações e até mesmo um e-mail específico. Nele, o título “Solicitação de audiência – Alinhamento de Projetos para o Futebol Brasileiro” faz uma série de críticas a gestão do atual mandatário, Ednaldo Rodrigues.
É fato que existem ressalvas entre as pessoas que apoiam o atual presidente da entidade que rege o futebol no Brasil. Entretanto, Ronaldo Fenômeno não foi capaz de transformá-las em e a uma candidatura de oposição para a presidência da CBF. Não por acaso, as respostas caminharam em tom de elencar os feitos do mandatário vigente em diferentes âmbitos.
“Sua istração, de uma forma ampla e democrática, tem realizado importantes investimentos em diversas categorias do futebol brasileiro, desde as categorias de base até os campeonatos nacionais, com especial olhar e atenção a Série D, ao futebol feminino e a projetos sociais e estruturais, que visam o fortalecimento do nosso esporte”, diz um trecho de resposta recebida por Ronaldo.
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Não se pode dizer que esse movimento, aliás, tenha caráter absolutamente surpreendente. Afinal, em entrevista recente para a própria ESPN, o histórico ex-jogador reconheceu a dificuldade de angariar apoio em função da estrutura organizacional do futebol brasileiro:
“Tenho conversado com presidentes de federações, com presidentes de clubes, me articulado. Mas hoje o grande problema é que as federações são dependentes dos benefícios financeiros que a CBF dá, e uma vez que esses benefícios param de chegar, a federação corre risco de fechar, porque não tem como sobreviver, criar novos recursos. É uma espécie inclusive de terrorismo… Percebi que dificilmente vai ter alguém declarando voto para mim nesse período pré-eleitoral, porque eles sabem que, quem está na cadeira, pode usar o benefício para forçá-lo a votar no presidente. Poucas federações vão conseguir sobreviver sem o benefício da CBF, é uma articulação complicada.”
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