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Durante visita ao CBC & Clubes Expo, no interior paulista, o levantador de 38 anos, campeão com a Seleção Brasileira nos Jogos do Rio-2016 e prata nas edições de Pequim-2008 e Londres-2012, reforçou o fim do ciclo com a camisa do país, comentou sobre a necessidade de se cuidar para seguir atuando pelo Vôlei Renata aos 38 anos e rechaçou o plano pós-carreira de se tornar treinador.<br /><br />Em resposta ao <strong>Correio</strong> durante a primeira edição da CBC & Clubes Expo, em Campinas, Bruninho colocou a abdicação como maior desafio para se tornar técnico. “Com certeza, eu seguiria no esporte. É o meu sonho, é o que sempre amei fazer, não só o voleibol, mas todos os esportes que acompanho. Ser treinador é uma coisa que, hoje, não penso. As coisas podem mudar, mas hoje não penso. É uma vida realmente muito intensa, como a nossa de atleta. Você vive 20 anos jogando e depois vai ser técnico mais 20. 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Bruninho reforça fim de ciclo na Seleção e rechaça virar treinador 4r6i2g
VÔLEI

Bruninho reforça fim de ciclo na Seleção e rechaça virar treinador 1f4yq

Aos 38 anos, levantador do Vôlei Renata não se vê mais vestindo a camisa verde-amarela e dificilmente disputará Liga das Nações e Mundial em 2025. Seguir os os do pai Bernardinho também está fora de cogitação no momento 2js1a

Campinas (SP) — Bruninho está seguro de que não seguirá aos os do pai, o sete vezes medalhista olímpico, Bernardinho. Durante visita ao CBC & Clubes Expo, no interior paulista, o levantador de 38 anos, campeão com a Seleção Brasileira nos Jogos do Rio-2016 e prata nas edições de Pequim-2008 e Londres-2012, reforçou o fim do ciclo com a camisa do país, comentou sobre a necessidade de se cuidar para seguir atuando pelo Vôlei Renata aos 38 anos e rechaçou o plano pós-carreira de se tornar treinador.

Em resposta ao Correio durante a primeira edição da CBC & Clubes Expo, em Campinas, Bruninho colocou a abdicação como maior desafio para se tornar técnico. “Com certeza, eu seguiria no esporte. É o meu sonho, é o que sempre amei fazer, não só o voleibol, mas todos os esportes que acompanho. Ser treinador é uma coisa que, hoje, não penso. As coisas podem mudar, mas hoje não penso. É uma vida realmente muito intensa, como a nossa de atleta. Você vive 20 anos jogando e depois vai ser técnico mais 20. Requer muita dedicação, comprometimento e amor pelo que faz”, justificou.

Bruninho também reforçou que o tempo dele com a Seleção Brasileira chegou ao fim após os Jogos Olímpicos de Paris-2024. No entanto, destaca que talvez a decisão não seja reversível. “Aprendi na minha vida que colocar um ‘não’, um ‘nunca mais’ ou um ‘sim’ para sempre. É difícil, finalizar alguma coisa do tipo, pois nunca sabemos o dia de amanhã. É o que penso hoje, que meu ciclo tenha se encerrado, sim”, comentou.

Embora afaste a possibilidade de seguir o caminho do pai como treinador, Bruninho ofereceu uma consultoria grátis a Bernardinho. Questionado sobre quem poderia herdar a função de levantador titular, ele não ficou em cima do muro. “Temos o Cachopa, desde 2019. A ida para a Itália foi fundamental para o crescimento dele, principalmente para a parte tática, jogando contra os melhores o tempo inteiro. Ele está pronto para assumir o papel que já esteve, jogando várias partidas como titular”, avaliou.

E o principal candidato a líder em quadra? Para Bruninho, o próximo da linha de sucessão é o ponteiro Lucarelli. “Vem há bastante tempo nesse sentido. Cada um tem um estilo e uma personalidade, mas ele foi um cara que cresceu e amadureceu muito nessa parte de grupo, de entender os companheiros, motivá-los. Acredito que ele tenha tudo para ser um capitão muito importante para a nossa Seleção.”

Balanço do último ciclo

Sete meses depois da eliminação para os Estados Unidos nas quartas de final da Olimpíada de Paris-2024, Bruninho apresenta um diagnóstico. Para o capitão, a reestruturação do elenco foi acelerada e a falta de paciência refletiram em quadra. “Acredito que a renovação ocorreu talvez de uma forma não tão fluída como deveria. A pressão por resultados no Brasil é normal e acabou fazendo com que as coisas tivessem de ser corridas e sem a paciência devida para que essa renovação e esse novo momento da Seleção fosse respeitado, até por nós mesmos ali dentro”, avalia.

A rotina de vitórias e linha de produção de pódios e títulos em um ado não tão distante gerou desilusão no grupo. “Acostumamo-nos a chegar sempre em finais e a disputar títulos, nos vimos em uma condição diferente. Isso acabou sendo frustrante e, talvez, não tenhamos tido a consciência exata que deveríamos”, completa Bruninho.

Durante o ciclo, houve mudança no comando, como a saída de Renan Dal Zotto para o retorno de Bernardinho. Falta de química entre alguns jogadores e a perda de atletas por lesão também impactaram. “Tudo fez com que nosso caminho se tornasse um pouco mais difícil. É frustrante, cheguei na Seleção em 2006 e, depois de tantas vitórias e de tantos bons resultados, acabar em posições aquém daquilo que todos nós esperávamos é frustrante, mas faz parte. Temos de ter a consciência de que é difícil de se manter durante mais de 20 anos entre os dois, três melhores em todas as competições, como o Brasil”, ressalta.

Para que o ciclo até os Jogos de Los Angeles-2028 seja diferente e a temporada de 2025 encerre os jejuns de quatro e 15 anos sem títulos na Liga das Nações e no Mundial, respectivamente, Bruninho pede mais compreensão e calma para a torcida. “Que tenhamos paciência, é um novo ciclo, novos jogadores e vamos precisar de paciência antes de querer colher os resultados. Isso é fundamental”, defende.

Nova temporada

A Seleção Brasileira tem dois compromissos nobres em 2025. De 11 a 15 de junho, o país recebe a primeira etapa da Liga das Nações, no Rio de Janeiro. A equipe comandada por Bernardinho enfrentará Irã, Cuba, Ucrânia e Eslovênia na primeira etapa do torneio. A companhia verde-amarela também jogará o Mundial nas Filipinas. A estreia será em 14 de setembro, contra a China. Depois, enfrentará República Tcheca e Sérvia pela fase de grupos. O Brasil não fatura o título desde 2010. 

*O repórter viajou a convite do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC)

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