
A Justiça do Rio de Janeiro afastou o Ednaldo Rodrigues do comando da CBF na tarde desta quinta-feira (15). Pela segunda vez desde que assumiu o cargo, o presidente recebe uma decisão contrária que o tira da função mais importante do futebol no país.
De acordo com o “Uol”, a decisão partiu do desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro. Agora, quem fica no comando da confederação, com o objetivo de convocar novas eleições, é o vice-presidente Fernando Sarney, dirigente rompido com Ednaldo e que entrou com petições nas últimas semanas para tirá-lo do cargo.
“Pelo exposto, determino: 1- o afastamento da atual diretoria da CBF; 2- que o Vice-Presidente da CBF, Fernando José Sarney, realize a eleição para os cargos diretivos da CBF, na qualidade de interventor, o mais rápido possível, obedecendo-se os prazos estatutários, ficando a seu cargo, até a posse da diretoria eleita, os poderes inerentes à istração da instituição, dispostos no art.7º do Estatuto da Entidade”, diz a decisão do desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro.
A decisão é por conta da apuração do caso da suposta falsificação de no documento que manteve Ednaldo Rodrigues como presidente da CBF. A suspeita, contudo, recaiu sobre a condição de saúde do Coronel Nunes, um dos ex-dirigentes da confederação que assinou o documento em janeiro de 2025.
Ednaldo foi reeleito em março
Em março, Ednaldo foi reeleito por mais quatro anos à frente da CBF. Apesar disso, viu a oposição a ele crescer nas últimas semanas, principalmente após vazamento de documentos e ações na Justiça.
Dessa maneira, Gabriel de Oliveira Zéfiro, desembargador responsável pelo caso, decretou nulo o acordo assinado pelo Coronel Nunes e outros dirigentes da CBF, mesmo sem a confirmação se houve a falsificação da . O magistrado relatou que fez isso “em razão da incapacidade mental e de possível falsificação da de um dos signatários”.
“A robustez dos indícios trazidos aos autos leva à inarredável conclusão acerca de um fato, até mesmo óbvio: há muito o Coronel Nunes não tem condições de expressar de forma consciente sua vontade. Seus atos são guiados. Não emanam da sua vontade livre e consciente”, continua Zéfiro em sua decisão.
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