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Podem surgir os questionamentos: &ldquo;Ser&aacute; que as redes sociais foram programadas para nos viciar? &Eacute; poss&iacute;vel criarmos leis para mudar isso?&rdquo;, &ldquo;esse neg&oacute;cio parece que est&aacute; falando comigo, mas &eacute; m&aacute;quina. Ele realmente se importa com os meus sentimentos ou quem o criou tem outro interesse?&rdquo; ou &ldquo;se eu falei sobre cachorros pequenos no caf&eacute; da manh&atilde; com a fam&iacute;lia, por que esse aplicativo est&aacute; me mandando informa&ccedil;&otilde;es sobre cachorros pequenos, justo hoje? Qual &eacute; a inten&ccedil;&atilde;o de quem o criou? 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Eu, Estudante 6rh50

artigo

Por que todos deveriam aprender pensamento computacional já na escola? 1w6q6v

Saber como a tecnologia é criada e desenvolvida a a ser primordial para compreendê-la criticamente 5v58n

Betina von Staa* 1q1t6s

Em geral, quando justificamos o ensino de tecnologia na escola, usamos argumentos que envolvem empregabilidade, desenvolvimento de habilidades técnicas e matemáticas ou a possibilidade de dar vazão à criatividade e contribuir para o desenvolvimento da tecnologia propriamente dito.

Esses argumentos são extremamente importantes e verdadeiros! Quem domina tecnologia, de fato, amplia a sua chance de ter bons empregos e bons salários, aguça seu raciocínio lógico e coloca a sua criatividade em prática, podendo contribuir para construir um mundo melhor.

No entanto, esses argumentos não são fortes o bastante para justificarmos que todos, de fato, aprendam tecnologia, ou, mais especificamente, desenvolvam o pensamento computacional. Afinal, não são todas as pessoas que desejam um emprego na área da tecnologia, ou que pretendem desenvolver essas habilidades e a capacidade de encontrar saídas inovadoras para a solução de problemas complexos.

O fato é que, atualmente, lidamos e somos influenciados por aplicativos digitais em todas as esferas do cotidiano: interagimos, nos informamos, trabalhamos, fazemos compras e encontramos entretenimento em formato digital da hora que acordamos até o momento em que vamos dormir — e, às vezes, durante o sono. Nosso comportamento, nossas ideias e nossos hábitos vão sendo moldados por aplicativos que nos impulsionam ao consumo, nos fazem pensar: “se eu não clicar nesse botão rápido, vou deixar de ser popular”, que afetam nossas rotinas, nossas prioridades e até nossa visão política.

Essa esfera da vida — em resumo, tudo — é muito importante para deixarmos a cargo dos “especialistas em tecnologia”. Saber como a tecnologia é criada e desenvolvida a a ser primordial para podermos compreendê-la criticamente.

Quando desenvolvemos o pensamento computacional e entendemos que “alguém” programou cada um dos aplicativos que utilizamos, com uma linguagem que as máquinas entendem, mesmo que tenha sido com apoio de inteligência artificial, temos a oportunidade de compreender que alguém os programou com algum objetivo e que eles podem funcionar de maneiras diferentes do que são. Podem surgir os questionamentos: “Será que as redes sociais foram programadas para nos viciar? É possível criarmos leis para mudar isso?”, “esse negócio parece que está falando comigo, mas é máquina. Ele realmente se importa com os meus sentimentos ou quem o criou tem outro interesse?” ou “se eu falei sobre cachorros pequenos no café da manhã com a família, por que esse aplicativo está me mandando informações sobre cachorros pequenos, justo hoje? Qual é a intenção de quem o criou? Essa pessoa ou empresa está usando meus dados de forma ética? ”Sem um conhecimento mínimo de pensamento computacional, fica difícil elaborar perguntas como essas.

Sem um mínimo de prática em programação, mesmo em blocos, as pessoas não têm a vivência necessária para compreender que, de fato, todos os aplicativos que manuseamos foram criados por uma pessoa, uma equipe ou uma empresa, com objetivos claros em mente que geram efeitos colaterais inesperados. Precisamos, sim, dar a TODAS as crianças e jovens em idade escolar a possibilidade de compreenderem o mundo em que vivem.

*Betina von Staa é doutora em linguística aplicada, mestra em análise do discurso, graduada em letras e fundadora da BvStaa, consultoria para o desenvolvimento de aprendizagem híbrida e digital, com forte atuação na localização de EdTechs internacionais; gestora B2B da RoboGarden, EdTech canadense de ensino de programação com alcance global.