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O relat&oacute;rio <em>Tend&ecirc;ncias de Gest&atilde;o de Pessoas 2024</em>, encomendado pelo Ecossistema Great People &amp; Great Place To Work (GPTW), revelou que 51,6% do mercado enfrenta desafios ao lidar com diferentes faixas et&aacute;rias no ambiente de trabalho. Esse n&uacute;mero aumenta significativamente quando envolve pessoas da gera&ccedil;&atilde;o Z (nascidos entre 1996 e 2010), ou zoomers, como s&atilde;o chamados, com 68,1% dos entrevistados relatando dificuldades em interagir com esses jovens. As principais cr&iacute;ticas referem-se aos valores, &agrave;s expectativas e aos comportamentos dos novos profissionais em rela&ccedil;&atilde;o ao trabalho, uma vez que o forte desejo de flexibilidade e autonomia &eacute; frequentemente interpretado pelas gera&ccedil;&otilde;es anteriores como sinal de comprometimento insuficiente.</p> <div>De acordo com Felipe Vieira, CEO da plataforma de desenvolvimento de carreira Networkme, a raz&atilde;o desses conflitos est&aacute; na quebra de expectativas e nos diferentes estilos de trabalho. &ldquo;Quando esses jovens conseguem o primeiro emprego, a quebra de expectativa &eacute; bastante normal. Eles esperam um ambiente de trabalho din&acirc;mico, flex&iacute;vel e inovador, mas, muitas vezes, deparam-se com estruturas mais tradicionais e processos que n&atilde;o acompanham a agilidade com a qual est&atilde;o acostumados. Essa desconex&atilde;o entre as expectativas criadas e a realidade encontrada pode gerar desmotiva&ccedil;&atilde;o e uma sensa&ccedil;&atilde;o de frustra&ccedil;&atilde;o, dificultando a adapta&ccedil;&atilde;o e o crescimento profissional nos primeiros anos de carreira&rdquo;, diz.&nbsp;</div> <div>M&aacute;rlyson Silva, CEO da Transfero, empresa de solu&ccedil;&otilde;es financeiras em tecnologia blockchain, afirma que a falta de preparo emocional tamb&eacute;m &eacute; um problema para essa gera&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Os jovens de hoje, criados em um ambiente digital com f&aacute;cil o &agrave; informa&ccedil;&atilde;o, podem enfrentar dificuldades em lidar com a press&atilde;o e o atrito no mercado de trabalho. O choque de realidade &eacute; grande, e muitos n&atilde;o conseguem se manter firmes em situa&ccedil;&otilde;es desafiadoras. J&aacute; vi casos de jovens que reagem emocionalmente a cr&iacute;ticas, chorando, pedindo demiss&atilde;o ou denunciando chefes por discord&acirc;ncias&rdquo;, conta.&nbsp;</div> <h3>Fatores externos&nbsp;</h3> <div>Levantamento da YouGov aponta que 51,5% da gera&ccedil;&atilde;o Z latina afirmou que preferiria n&atilde;o precisar trabalhar todos os dias, enquanto, entre os baby boomers da mesma regi&atilde;o, esse percentual foi de 38,9%. Outro destaque &eacute; que apenas 49% dos zoomers consideram o trabalho uma parte importante de sua identidade, comparado a 62% dos millennials <strong>(ao final da mat&eacute;ria, saiba &agrave; qual gera&ccedil;&atilde;o voc&ecirc; pertence)</strong>.&nbsp;</div> <div><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/08/23/675x450/1_whatsapp_image_2024_08_23_at_14_15_17__1_-39577107.jpeg" width="675" height="450" layout="responsive" alt="Renato Herrmann, especialista de RH: &quot;Eles n&atilde;o veem o trabalho como o centro de suas vidas, ao contr&aacute;rio da minha gera&ccedil;&atilde;o e das anteriores&quot; "></amp-img> <figcaption>Arquivo pessoal - <b>Renato Herrmann, especialista de RH: &quot;Eles n&atilde;o veem o trabalho como o centro de suas vidas, ao contr&aacute;rio da minha gera&ccedil;&atilde;o e das anteriores&quot; </b></figcaption> </div></div> <div>Para Renato Herrmann, especialista de RH, existem tr&ecirc;s fatores que causam esse novo comportamento. Primeiro, essa gera&ccedil;&atilde;o aprendeu importantes li&ccedil;&otilde;es sobre trabalho ao observar a experi&ecirc;ncia de seus pais. Segundo, sendo nativos digitais que cresceram com a internet, foram expostos ao sofrimento e &agrave;s dificuldades relacionadas ao trabalho nas m&iacute;dias sociais. Por &uacute;ltimo, essa parcela vivenciou uma recess&atilde;o econ&ocirc;mica e uma pandemia global, eventos que tiveram um impacto profundo e que destacaram ainda mais a import&acirc;ncia do autocuidado e da preserva&ccedil;&atilde;o pessoal.&nbsp;</div> <div>&ldquo;O que mais ou&ccedil;o ao conversar com essa gera&ccedil;&atilde;o &eacute; que eles n&atilde;o veem o trabalho como o centro de suas vidas, ao contr&aacute;rio da minha gera&ccedil;&atilde;o e das anteriores. E eu enxergo isso como algo muito positivo. Al&eacute;m disso, a gera&ccedil;&atilde;o Z exige maior transpar&ecirc;ncia das empresas, j&aacute; que cresceu em um ambiente onde as informa&ccedil;&otilde;es se tornam p&uacute;blicas rapidamente. Eles tamb&eacute;m t&ecirc;m uma forte consci&ecirc;ncia sobre sustentabilidade, inclus&atilde;o e equidade, pressionando as empresas a abordarem esses temas de maneira aut&ecirc;ntica, em vez de apenas pela apar&ecirc;ncia&rdquo;, esclarece o especialista.&nbsp;</div> <h3>Posicionamento ativo</h3> <p class="texto"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/08/31/675x450/1_2-39719029.jpg" width="675" height="450" layout="responsive" alt=".Pesquisa da Great Place To Workm mostra que 68% dos trabalhadores t&ecirc;m mais dificuldade de lidar com profissionais da gera&ccedil;&atilde;o Z"></amp-img> <figcaption>Great Place To Work - <b>.Pesquisa da Great Place To Workm mostra que 68% dos trabalhadores t&ecirc;m mais dificuldade de lidar com profissionais da gera&ccedil;&atilde;o Z</b></figcaption> </div></p> <div>A gera&ccedil;&atilde;o Z &eacute;, portanto, a que mais difere das anteriores na busca por prop&oacute;sito e equil&iacute;brio entre vida pessoal e profissional<strong> (<strong>ao final da mat&eacute;ria,&nbsp;confira&nbsp;</strong>o Perfil da gera&ccedil;&atilde;o Z)</strong>. Ao contr&aacute;rio das linhagens adas, que, muitas vezes, priorizavam a estabilidade e a constru&ccedil;&atilde;o de uma carreira s&oacute;lida em uma &uacute;nica empresa, esses jovens valorizam mais a flexibilidade, o bem-estar e a oportunidade de fazer um trabalho que consideram significativo e alinhado com seus valores pessoais. Essas quest&otilde;es tamb&eacute;m s&atilde;o levadas em conta no mercado de trabalho e consideradas diferenciais por alguns gestores.&nbsp;</div> <div>&ldquo;No meu ponto de vista, essa &eacute; uma gera&ccedil;&atilde;o que est&aacute; nos ajudando a valorizar temas que antes n&atilde;o estavam na pauta principal. Quest&otilde;es como diversidade racial e de g&ecirc;nero, pluralidade de compet&ecirc;ncias, sustentabilidade e sa&uacute;de emocional s&atilde;o alguns dos pontos fomentados por esses novos profissionais e que impactam positivamente o mercado de trabalho&rdquo;, diz Daniel Eis, diretor da Contmatic.&nbsp;</div> <div><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/08/22/675x450/1_img_0016_7__1_-39559604.jpg" width="675" height="450" layout="responsive" alt="Felipe Vieira, CEO da Networkme: &quot;Eles esperam um ambiente de trabalho din&acirc;mico, flex&iacute;vel e inovador&quot;"></amp-img> <figcaption>Sivia Zamboni - <b>Felipe Vieira, CEO da Networkme: &quot;Eles esperam um ambiente de trabalho din&acirc;mico, flex&iacute;vel e inovador&quot;</b></figcaption> </div></div> <div>Felipe Vieira, CEO da Networkme, completa: &ldquo;Eles esperam uma cultura organizacional mais horizontal, onde possam expressar suas ideias. A gera&ccedil;&atilde;o Z traz para o mercado de trabalho uma mentalidade de inova&ccedil;&atilde;o e uma forte capacidade de adapta&ccedil;&atilde;o &agrave;s novas tecnologias. Eles introduzem novas formas de pensar e trabalhar, impulsionando a digitaliza&ccedil;&atilde;o e a agilidade nas empresas&rdquo;.&nbsp;</div> <h3>Na pr&aacute;tica&nbsp;</h3> <div>Ana Carolina Cutrim, 26 anos, formada em engenharia mec&acirc;nica, foi efetivada na empresa onde estagiava antes mesmo de concluir a gradua&ccedil;&atilde;o. Segundo a jovem, os fatores mais importantes na escolha de um emprego s&atilde;o o sal&aacute;rio, a motiva&ccedil;&atilde;o com as tarefas e a flexibilidade oferecida. Ela conta que a dificuldade de lidar com seu chefe e os subordinados foram quest&otilde;es que a levaram a sair da empresa. &ldquo;Embora n&atilde;o tenha chegado a um conflito direto, frequentemente enfrentava dificuldades ao lidar com superiores mais velhos, que tomavam decis&otilde;es anti&eacute;ticas para beneficiar a pr&oacute;pria empresa, e com subordinados, que discordavam das minhas orienta&ccedil;&otilde;es. Acredito que o problema que enfrentei com um chefe arrogante pode ter ra&iacute;zes em uma quest&atilde;o geracional. O que eu percebo &eacute; que pessoas de gera&ccedil;&otilde;es anteriores tendem a tolerar mais essas situa&ccedil;&otilde;es para manterem seus empregos. Eu, por outro lado, optei por sair&rdquo;, detalha Ana Carolina.&nbsp;</div> <div><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/08/22/675x450/1_whatsapp_image_2024_08_22_at_14_54_46-39559632.jpeg" width="675" height="450" layout="responsive" alt="Vin&iacute;cius Nogueira, 23, acredita que os profissionais mais antigos t&ecirc;m receio de serem substitu&iacute;dos pelos mais novos: &quot;Muitos n&atilde;o queriam me ar o que sabiam&quot;"></amp-img> <figcaption>Arquivo pessoal - <b>Vin&iacute;cius Nogueira, 23, acredita que os profissionais mais antigos t&ecirc;m receio de serem substitu&iacute;dos pelos mais novos: &quot;Muitos n&atilde;o queriam me ar o que sabiam&quot;</b></figcaption> </div></div> <div>Formado em gest&atilde;o de tecnologia da informa&ccedil;&atilde;o desde 2022, ap&oacute;s concluir um curso de tecn&oacute;logo de 2 anos e meio, Vin&iacute;cius Nogueira, 23 anos, &eacute; terceirizado na Caixa Econ&ocirc;mica Federal pela Amazon Inform&aacute;tica LTDA. Para ele, a prioridade nesta fase inicial da carreira &eacute; o aprendizado, e n&atilde;o o sal&aacute;rio. &ldquo;Acredito que, dentro dessa &aacute;rea, os pontos mais importantes na escolha de um emprego variam com o tempo. No meu caso, eu busco desenvolver meu curr&iacute;culo, com novas habilidades, certifica&ccedil;&otilde;es e experi&ecirc;ncias de trabalho. Atualmente, o sal&aacute;rio n&atilde;o est&aacute; entre minhas prioridades ao avaliar uma vaga, mas, sim, a possibilidade de aprendizado, crescimento e investimento da empresa em mim&rdquo;, explica.&nbsp;</div> <div>Assim como Ana Carolina, Vin&iacute;cius tamb&eacute;m enfrenta dificuldades de relacionamento com outras gera&ccedil;&otilde;es. &ldquo;Na verdade, (acho que) os conflitos com o pessoal mais velho acontecem porque, aparentemente, eles possuem um pouco de medo de &lsquo;tomarmos&rsquo; o lugar deles. Dessa forma, em todas as &aacute;reas que atuei nesse mercado, eles acabam dificultando um pouco, evitando de me ensinar e coisas desse tipo. Com isso, na grande maioria das vezes, eu tinha que buscar conhecimento por conta pr&oacute;pria na internet e em cursos para poder aprender&rdquo;, conta.&nbsp;</div> <div><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/08/22/675x450/1_whatsapp_image_2024_08_22_at_14_55_08-39719033.jpeg" width="675" height="450" layout="responsive" alt="Luiza Kimura, 22: &quot;Os conflitos que enfrentei surgiam por diferen&ccedil;as de vis&atilde;o ou falta de comunica&ccedil;&atilde;o, e todos foram resolvidos com di&aacute;logo e respeito&quot;"></amp-img> <figcaption>Arquivo pessoal - <b>Luiza Kimura, 22: &quot;Os conflitos que enfrentei surgiam por diferen&ccedil;as de vis&atilde;o ou falta de comunica&ccedil;&atilde;o, e todos foram resolvidos com di&aacute;logo e respeito&quot;</b></figcaption> </div></div> <div>Para poder aprender&rdquo;, conta. J&aacute; Luiza Kimura, 22 anos, graduanda em direito, relata que, em todos os lugares onde trabalhou como estagi&aacute;ria, os relacionamentos com outras gera&ccedil;&otilde;es foram mais pac&iacute;ficos. &ldquo;Os conflitos que enfrentei no ambiente de trabalho geralmente surgiam por diferen&ccedil;as de vis&atilde;o ou falta de comunica&ccedil;&atilde;o. No entanto, todos foram resolvidos por meio de di&aacute;logo e respeito m&uacute;tuo. Em meus est&aacute;gios, percebi que meus colegas estavam abertos a novas formas de realizar tarefas, especialmente no uso de intelig&ecirc;ncia artificial&rdquo;, compartilha.&nbsp;</div> <div>Da gera&ccedil;&atilde;o Y (millennials), Murilo Rabusky, diretor de neg&oacute;cios da empresa de solu&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas Lina, afirma que a conviv&ecirc;ncia intergeracional &eacute; necess&aacute;ria para o desenvolvimento das empresas. &ldquo;Reconhecemos a diversidade geracional como algo importante e necess&aacute;rio para a inova&ccedil;&atilde;o e a rentabilidade dos neg&oacute;cios. Acredito que promover a inclus&atilde;o de pessoas, em todas as suas formas, &eacute; um investimento estrat&eacute;gico para construir uma cultura corporativa forte. Em meu cotidiano de trabalho, vejo que, quando combinamos habilidades t&eacute;cnicas da gera&ccedil;&atilde;o Z, por exemplo, com a experi&ecirc;ncia e o conhecimento das gera&ccedil;&otilde;es anteriores, h&aacute; o aumento da performance no dia a dia e um maior engajamento nas entregas. Al&eacute;m disso, percebo que o time se sente valorizado, independentemente da sua idade&rdquo;, afirma.&nbsp;</div> <div><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/08/26/675x450/1_whatsapp_image_2024_08_26_at_11_12_05-39614562.jpeg" width="675" height="450" layout="responsive" alt="Murilo Rabusky e sua equipe: &quot;Promover a inclus&atilde;o &eacute; um investimento estrat&eacute;gico para construir uma cultura corporativa forte&quot;"></amp-img> <figcaption>Arquivo pessoal - <b>Murilo Rabusky e sua equipe: &quot;Promover a inclus&atilde;o &eacute; um investimento estrat&eacute;gico para construir uma cultura corporativa forte&quot;</b></figcaption> </div></div> <div> <h3>Perfil da gera&ccedil;&atilde;o Z</h3> <ul> <li>Alta adaptabilidade</li> <li>Valoriza&ccedil;&atilde;o da diversidade</li> <li>Busca por flexibilidade e prop&oacute;sito</li> <li>Dificuldade com hierarquia</li> <li>Menor perman&ecirc;ncia nas empresas</li> <li>Maior instabilidade emocional</li> </ul> <h3>Saiba &agrave; qual voc&ecirc; pertence</h3> <ul> <li>Baby boomers: nascidos entre 1946 e 1965</li> <li>Gera&ccedil;&atilde;o X:&nbsp;entre 1966 e 1980</li> <li>Gera&ccedil;&atilde;o Y(millennials):&nbsp;entre 1981 e 1995</li> <li>Gera&ccedil;&atilde;o Z:&nbsp;entre 1996 e 2010</li> <li>Gera&ccedil;&atilde;o Alpha:a partir de 2011</li> </ul> </div> <div><em><strong>*Estagi&aacute;ria sob supervis&atilde;o de Marina Rodrigues</strong></em></div> <p class="texto">&nbsp;<div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/euestudante/ensino-superior/2024/08/6931921-recordes-historicos-marcam-a-7-edicao-da-shell-eco-marathon-no-rj.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/08/31/675x450/1_whatsapp_image_2024_08_31_at_00_09_25__1_-39707699.jpeg?20240831005003" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ensino superior</strong> <span>Recordes históricos marcam a 7ª edição da Shell Eco-marathon no RJ</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/euestudante/educacao-basica/2024/08/6931602-projeto-cerrado-vivo-leva-alunos-de-taguatinga-para-chapada-dos-veadeiros.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/08/30/foto_da_viagem_na_chapada-39701370.jfif?20240830171207" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Educação básica</strong> <span>Projeto Cerrado Vivo leva alunos de Taguatinga para Chapada dos Veadeiros</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/euestudante/concursos/2024/08/6931538-governo-autoriza-concurso-para-o-ibama-e-para-o-icmbio-com-mais-de-800-vagas.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/10/06/image_50_-29945597.jpg?20240517160548" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Concursos</strong> <span>Governo autoriza concursos para o Ibama e ICMbio com mais de 800 vagas</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/euestudante/concursos/2024/08/6931495-ibama-e-icmbio-recebem-autorizacao-para-abertura-de-concursos.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/08/25/53947279446_831f507432_o-39608765.jpg?20240826081917" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Concursos</strong> <span>Ibama e ICMBio recebem autorização para abertura de concursos</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/euestudante/concursos/2024/08/6931320-concurso-stf-com-salario-de-rs-12-455-inscricoes-comecam-hoje.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/03/20/1200x801/1_200324ea30-35623569.jpg?20240424213300" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Concursos</strong> <span>Concurso STJ com salário de R$ 12.455: inscrições começam nesta sexta</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/euestudante/pos-graduacao/2024/08/6930531-inscricoes-para-programa-de-residencia-juridica-do-pge-sp-terminam-nesta-quinta.html"> <amp-img src="https://blogs.correiobraziliense.com.br/papodeconcurseiro/wp-content/s/sites/14/2021/08/8685_02db8648-ae14-641a-98ac-60092156430c.jpg?20240829130624" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Pós-graduação</strong> <span>Inscrições para programa de residência jurídica do PGE-SP terminam nesta quinta</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": { "url": "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/08/31/675x450/1_1-39718993.jpg?20240831230241?20240831230241", "width": 820, "@type": "ImageObject", "height": 490 }, "author": [ { "@type": "Person", "name": "Maria Eduarda Lavocat*" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=http%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } } f382u

Eu, Estudante 6rh50

perfil profissional

Conflitos no ambiente de trabalho são maiores com a geração Z 5m3x5m

Pesquisas revelam que a Z é a geração que mais se diferencia das outras quando o assunto é carreira. Especialistas analisam pontos positivos e negativos desses profissionais e preveem mudanças no mercado de trabalho nos próximos anos 654s11

Os conflitos geracionais, embora não sejam novos, tornam-se cada vez mais marcantes nos espaços profissionais. O relatório Tendências de Gestão de Pessoas 2024, encomendado pelo Ecossistema Great People & Great Place To Work (GPTW), revelou que 51,6% do mercado enfrenta desafios ao lidar com diferentes faixas etárias no ambiente de trabalho. Esse número aumenta significativamente quando envolve pessoas da geração Z (nascidos entre 1996 e 2010), ou zoomers, como são chamados, com 68,1% dos entrevistados relatando dificuldades em interagir com esses jovens. As principais críticas referem-se aos valores, às expectativas e aos comportamentos dos novos profissionais em relação ao trabalho, uma vez que o forte desejo de flexibilidade e autonomia é frequentemente interpretado pelas gerações anteriores como sinal de comprometimento insuficiente.

De acordo com Felipe Vieira, CEO da plataforma de desenvolvimento de carreira Networkme, a razão desses conflitos está na quebra de expectativas e nos diferentes estilos de trabalho. “Quando esses jovens conseguem o primeiro emprego, a quebra de expectativa é bastante normal. Eles esperam um ambiente de trabalho dinâmico, flexível e inovador, mas, muitas vezes, deparam-se com estruturas mais tradicionais e processos que não acompanham a agilidade com a qual estão acostumados. Essa desconexão entre as expectativas criadas e a realidade encontrada pode gerar desmotivação e uma sensação de frustração, dificultando a adaptação e o crescimento profissional nos primeiros anos de carreira”, diz. 
Márlyson Silva, CEO da Transfero, empresa de soluções financeiras em tecnologia blockchain, afirma que a falta de preparo emocional também é um problema para essa geração. “Os jovens de hoje, criados em um ambiente digital com fácil o à informação, podem enfrentar dificuldades em lidar com a pressão e o atrito no mercado de trabalho. O choque de realidade é grande, e muitos não conseguem se manter firmes em situações desafiadoras. Já vi casos de jovens que reagem emocionalmente a críticas, chorando, pedindo demissão ou denunciando chefes por discordâncias”, conta. 

Fatores externos  1x275p

Levantamento da YouGov aponta que 51,5% da geração Z latina afirmou que preferiria não precisar trabalhar todos os dias, enquanto, entre os baby boomers da mesma região, esse percentual foi de 38,9%. Outro destaque é que apenas 49% dos zoomers consideram o trabalho uma parte importante de sua identidade, comparado a 62% dos millennials (ao final da matéria, saiba à qual geração você pertence)
Arquivo pessoal - Renato Herrmann, especialista de RH: "Eles não veem o trabalho como o centro de suas vidas, ao contrário da minha geração e das anteriores"
Para Renato Herrmann, especialista de RH, existem três fatores que causam esse novo comportamento. Primeiro, essa geração aprendeu importantes lições sobre trabalho ao observar a experiência de seus pais. Segundo, sendo nativos digitais que cresceram com a internet, foram expostos ao sofrimento e às dificuldades relacionadas ao trabalho nas mídias sociais. Por último, essa parcela vivenciou uma recessão econômica e uma pandemia global, eventos que tiveram um impacto profundo e que destacaram ainda mais a importância do autocuidado e da preservação pessoal. 
“O que mais ouço ao conversar com essa geração é que eles não veem o trabalho como o centro de suas vidas, ao contrário da minha geração e das anteriores. E eu enxergo isso como algo muito positivo. Além disso, a geração Z exige maior transparência das empresas, já que cresceu em um ambiente onde as informações se tornam públicas rapidamente. Eles também têm uma forte consciência sobre sustentabilidade, inclusão e equidade, pressionando as empresas a abordarem esses temas de maneira autêntica, em vez de apenas pela aparência”, esclarece o especialista. 

Posicionamento ativo ax22

Great Place To Work - .Pesquisa da Great Place To Workm mostra que 68% dos trabalhadores têm mais dificuldade de lidar com profissionais da geração Z
A geração Z é, portanto, a que mais difere das anteriores na busca por propósito e equilíbrio entre vida pessoal e profissional (ao final da matéria, confira o Perfil da geração Z). Ao contrário das linhagens adas, que, muitas vezes, priorizavam a estabilidade e a construção de uma carreira sólida em uma única empresa, esses jovens valorizam mais a flexibilidade, o bem-estar e a oportunidade de fazer um trabalho que consideram significativo e alinhado com seus valores pessoais. Essas questões também são levadas em conta no mercado de trabalho e consideradas diferenciais por alguns gestores. 
“No meu ponto de vista, essa é uma geração que está nos ajudando a valorizar temas que antes não estavam na pauta principal. Questões como diversidade racial e de gênero, pluralidade de competências, sustentabilidade e saúde emocional são alguns dos pontos fomentados por esses novos profissionais e que impactam positivamente o mercado de trabalho”, diz Daniel Eis, diretor da Contmatic. 
Sivia Zamboni - Felipe Vieira, CEO da Networkme: "Eles esperam um ambiente de trabalho dinâmico, flexível e inovador"
Felipe Vieira, CEO da Networkme, completa: “Eles esperam uma cultura organizacional mais horizontal, onde possam expressar suas ideias. A geração Z traz para o mercado de trabalho uma mentalidade de inovação e uma forte capacidade de adaptação às novas tecnologias. Eles introduzem novas formas de pensar e trabalhar, impulsionando a digitalização e a agilidade nas empresas”. 

Na prática  46v6d

Ana Carolina Cutrim, 26 anos, formada em engenharia mecânica, foi efetivada na empresa onde estagiava antes mesmo de concluir a graduação. Segundo a jovem, os fatores mais importantes na escolha de um emprego são o salário, a motivação com as tarefas e a flexibilidade oferecida. Ela conta que a dificuldade de lidar com seu chefe e os subordinados foram questões que a levaram a sair da empresa. “Embora não tenha chegado a um conflito direto, frequentemente enfrentava dificuldades ao lidar com superiores mais velhos, que tomavam decisões antiéticas para beneficiar a própria empresa, e com subordinados, que discordavam das minhas orientações. Acredito que o problema que enfrentei com um chefe arrogante pode ter raízes em uma questão geracional. O que eu percebo é que pessoas de gerações anteriores tendem a tolerar mais essas situações para manterem seus empregos. Eu, por outro lado, optei por sair”, detalha Ana Carolina. 
Arquivo pessoal - Vinícius Nogueira, 23, acredita que os profissionais mais antigos têm receio de serem substituídos pelos mais novos: "Muitos não queriam me ar o que sabiam"
Formado em gestão de tecnologia da informação desde 2022, após concluir um curso de tecnólogo de 2 anos e meio, Vinícius Nogueira, 23 anos, é terceirizado na Caixa Econômica Federal pela Amazon Informática LTDA. Para ele, a prioridade nesta fase inicial da carreira é o aprendizado, e não o salário. “Acredito que, dentro dessa área, os pontos mais importantes na escolha de um emprego variam com o tempo. No meu caso, eu busco desenvolver meu currículo, com novas habilidades, certificações e experiências de trabalho. Atualmente, o salário não está entre minhas prioridades ao avaliar uma vaga, mas, sim, a possibilidade de aprendizado, crescimento e investimento da empresa em mim”, explica. 
Assim como Ana Carolina, Vinícius também enfrenta dificuldades de relacionamento com outras gerações. “Na verdade, (acho que) os conflitos com o pessoal mais velho acontecem porque, aparentemente, eles possuem um pouco de medo de ‘tomarmos’ o lugar deles. Dessa forma, em todas as áreas que atuei nesse mercado, eles acabam dificultando um pouco, evitando de me ensinar e coisas desse tipo. Com isso, na grande maioria das vezes, eu tinha que buscar conhecimento por conta própria na internet e em cursos para poder aprender”, conta. 
Arquivo pessoal - Luiza Kimura, 22: "Os conflitos que enfrentei surgiam por diferenças de visão ou falta de comunicação, e todos foram resolvidos com diálogo e respeito"
Para poder aprender”, conta. Já Luiza Kimura, 22 anos, graduanda em direito, relata que, em todos os lugares onde trabalhou como estagiária, os relacionamentos com outras gerações foram mais pacíficos. “Os conflitos que enfrentei no ambiente de trabalho geralmente surgiam por diferenças de visão ou falta de comunicação. No entanto, todos foram resolvidos por meio de diálogo e respeito mútuo. Em meus estágios, percebi que meus colegas estavam abertos a novas formas de realizar tarefas, especialmente no uso de inteligência artificial”, compartilha. 
Da geração Y (millennials), Murilo Rabusky, diretor de negócios da empresa de soluções tecnológicas Lina, afirma que a convivência intergeracional é necessária para o desenvolvimento das empresas. “Reconhecemos a diversidade geracional como algo importante e necessário para a inovação e a rentabilidade dos negócios. Acredito que promover a inclusão de pessoas, em todas as suas formas, é um investimento estratégico para construir uma cultura corporativa forte. Em meu cotidiano de trabalho, vejo que, quando combinamos habilidades técnicas da geração Z, por exemplo, com a experiência e o conhecimento das gerações anteriores, há o aumento da performance no dia a dia e um maior engajamento nas entregas. Além disso, percebo que o time se sente valorizado, independentemente da sua idade”, afirma. 
Arquivo pessoal - Murilo Rabusky e sua equipe: "Promover a inclusão é um investimento estratégico para construir uma cultura corporativa forte"

Perfil da geração Z 3k5k3d

  • Alta adaptabilidade
  • Valorização da diversidade
  • Busca por flexibilidade e propósito
  • Dificuldade com hierarquia
  • Menor permanência nas empresas
  • Maior instabilidade emocional

Saiba à qual você pertence 3i6e13

  • Baby boomers: nascidos entre 1946 e 1965
  • Geração X: entre 1966 e 1980
  • Geração Y(millennials): entre 1981 e 1995
  • Geração Z: entre 1996 e 2010
  • Geração Alpha:a partir de 2011
*Estagiária sob supervisão de Marina Rodrigues