
Criado pela Escola de Assistência Jurídica (Easjur), o Programa de Interação Acadêmica da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) é uma iniciativa que conecta estudantes, profissionais e a comunidade em um esforço conjunto para promover a inclusão social e o o à justiça. Para o próximo ano, a DPDF pretende oferecer 100 bolsas integrais para estudantes da rede pública de ensino médio por meio do projeto Conhecer Direito, uma ação que integra o programa Defensoria nas Escolas e visa democratizar o conhecimento sobre direitos em formato de ensino a distância (EaD).
Além das bolsas para graduação, o programa oferece bolsas de pós-graduação para defensores públicos, servidores e estagiários, fortalecendo os projetos sociais da Defensoria por meio de contrapartidas fixadas em editais. Até o momento, mais de 4.150 horas de serviços à população já foram cumpridas, com foco na resolução pacífica de conflitos, na redução da demanda do Judiciário e no aumento do o à Justiça.
“O programa desafia a visão tradicional de que apenas investimentos financeiros geram mudanças. Ao unir saberes, talentos e esforços, conseguimos gerar transformações sociais profundas", afirma Evenin Ávila, diretor da Easjur, destacando a importância da colaboração interinstitucional na criação de soluções inovadoras e íveis para a sociedade.
Com uma proposta de integração multidisciplinar, o programa não apenas prepara os estudantes para os desafios do mercado de trabalho, mas oferece à população vulnerável o a serviços jurídicos essenciais. Por meio de parcerias com universidades, o programa tem ampliado sua abrangência, alcançando diversas áreas, como publicidade e medicina. Em 2024, o programa já distribuiu 40 bolsas e contabilizou mais de 1.100 horas de contrapartida, impactando positivamente tanto a formação acadêmica dos participantes quanto a assistência prestada às comunidades mais vulneráveis da região.
Benefícios
O defensor público-geral, Celestino Chupel, reforça que o programa é benéfico não apenas para os defensores públicos e servidores, mas também para a comunidade atendida pela Defensoria. "Ele promove um ambiente de aprendizado mútuo, onde a troca de ideias e a inovação nas práticas jurídicas têm um impacto direto na criação de um sistema de Justiça mais eficiente e humanizado", comenta.
O programa também tem um impacto direto na vida dos beneficiados. Vitória Letícia Silva Dutra, uma das contempladas com uma bolsa de ciências contábeis pelo Conhecer Direito, destaca como a formação acadêmica adquirida tem sido essencial para sua carreira. "Graças ao projeto, terei uma formação sólida e a oportunidade de construir um futuro profissional melhor", comemora. Sua mãe, Marisa Batista Gomes da Silva Dutra, também reforça a importância da iniciativa: "O programa ajuda a fortalecer a cidadania e reduzir as desigualdades de o à informação."
Transformando realidades
Em sua parceria de mais de quatro anos com o Centro Universitário UDF, o programa já registrou 1.802 atendimentos e 683 audiências com acordo, envolvendo 405 alunos. A professora Fernanda Sampaio, do UDF, destaca os benefícios da iniciativa para a sociedade, como a agilidade no atendimento e a redução de processos judiciais, além de contribuir para a formação mais humanizada e completa dos futuros profissionais de Direito.
Marcos de Sousa Gadelha, universitário contemplado com uma bolsa de graduação, também destaca a transformação proporcionada pelo programa. “A experiência como estagiário da Defensoria foi enriquecedora. A bolsa que recebi continua a investir no meu desenvolvimento, aprimorando minhas habilidades para que eu possa contribuir com a excelência dos serviços prestados à sociedade”, afirma.
Kamilla Pinheiro Oliveira, servidora do Núcleo de Assistência Jurídica de Brazlândia e beneficiada com uma bolsa de pós-graduação, ressalta como o cumprimento das horas de serviço foi uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. "Além de expandir minha visão sobre o impacto social do trabalho da Defensoria, o programa fortaleceu meu compromisso com a defesa dos direitos dos vulneráveis", conta.
Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal.
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